Blog do Quesada

Arquivo : julho 2013

Cleiton Xavier admite conversas com Nobre para voltar ao Verdão
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Leandro Quesada

Em entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes, o meio-campista do Metalist da Ucrânia, admitiu ter conversado com o presidente palmeirense Paulo Nobre sobre a possível volta ao Palmeiras. “Eu tive uma boa conversa com o presidente, que é um cara muito legal, mas disse que não depende de mim apenas“, revelou.

Ele está se recuperando de uma lesão no Palmeiras, algo que o ajudou a manter o contato “mais próximo com o ex-clube”.

Cleiton Xavier afirmou ter sido sondado, recentemente, por alguns clubes como Santos, Flamengo, Grêmio e São Paulo, além do próprio Palmeiras: “Do Santos, realmente, houve proposta. Dos outros, apenas sondagens”.

Cleiton Xavier, 30 anos, tem contrato até 2017 com os ucranianos.

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Em ação pelo Verdão

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Hoje, no Metalist da Ucrânia


Corinthians, campeão da Recopa Sulamericana
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Leandro Quesada

Para chegar ao titulo da Recopa, o Corinthians venceu duas vezes o tradicional adversário por 2 x 1 e 2 x 0. E nas duas partidas, o Timão foi melhor que o São Paulo, sem contestações, no Morumbi e no Pacaembu. “Poucos times conquistaram estes três títulos na sequência. O São Paulo de Telê é um deles. O Corinthians agora também“, vibrou Tite.

Tite se aproveitou da crise no Tricolor para comandar o Corinthians na conquista de outra taça internacional. No período de um ano e um mês, foram três conquistas: Libertadores, Mundial da Fifa e Recopa, todas inéditas na história do clube. “O Corinthians mereceu totalmente o resultado”, afirmou o técnico são-paulino Paulo Autuori.

Do lado do Tricolor, a crise depois aumentou de perder para o maior rival. A meta imediata é tentar se recuperar no Brasileirão. “Temos de enfrentar e ter uma solução para sair desta fase. Como não há tempo para treinar e a situação é difícil, então, vai ser na conversa. O desafio é meu”, completou Autuori.

O relacionamento ruim entre Rogério Ceni e Luis Fabiano foi desmentido por Autuori: “Posso garantir que não tem isso. É natural que se diga algo sobre o ambiente quando as coisas não estão boas”.

Eu tenho muita amizade com Rogério. É o cara com quem mais falo no elenco“, garantiu Luis Fabiano. Já Rogério Ceni disse “que Luis é um dos melhores amigos no futebol”. Será?

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Corinthians x São Paulo, o jogo para espantar crises
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Leandro Quesada

A crise ronda forte o Morumbi neste momento. O futebol nada convincente dos últimos tempos, a qualidade discutível de alguns jogadores, a troca de técnico, a eliminação na Libertadores e no Paulistão, a falta de títulos de torneios importantes, o comando do futebol centralizado em Juvenal Juvêncio, entre outros, deixam o ambiente carregado no Tricolor. A vitória e se possível a conquista do título devolvem a paz ao time para a seqüência do Brasileirão. A derrota, no entanto, pode aumentar as implicações políticas, já que a insatisfação aumenta a cada dia na casa sacro-santa, como diria JJ.

O resultado desta noite pode traçar o futuro do São Paulo e, claro, também do Corinthians. A crise não bateu ainda no Pq. São Jorge mas muitos entendem dentro do próprio clube que a perda do título pode agitar o ambiente no Timão. O título do Paulistão amenizou um pouco a queda na Libertadores mas não foi suficiente para recuperar, totalmente, a força do atual campeão mundial.

A crise muda de lado nesta noite ou segue onde está? A resposta começa a ser dada a partir das 22h no Pacaembu, na final da Recopa.

Brasileirão Corinthians e São Paulo fazem campanhas ruins no campeonato. Dos 21 pontos disputados até agora, o Timão conquistou nove e o Tricolor, oito.

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Lances do primeiro jogo vencido pelo Corinthians por 2 x 1


E depois, o futebol é que é sujo!
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Leandro Quesada

Ouço sempre que o futebol é o único antro de malandragem, esquemas de resultados, árbitros vendidos e jogadores também, doping. Metade disto pode ser verdade, mas a outra não, com certeza. No futebol tem muitas coisas boas, profissionais decentes, clubes sérios e dirigentes honestos. Como outros esportes também têm os dois lados.

Quando vejo o lutador Anderson Silva perder a luta como perdeu, quero acreditar na falta de respeito ao adversário, excesso de confiança, soberba e nunca no envolvimento no esquema para entregar a luta em troca de outros interesses e alguns milhares ou milhões de dólares.

Quando fico sabendo que Tyson Gay tomou uma “balinha” sem saber, eu acredito também que ele foi enganado.

Quem gosta de esporte como eu e você que está lendo este texto, não vê a maldade na disputa, no uso de substâncias ilícitas para melhorar o desempenho e nem na combinação de resultados.

Ben Johnson, Carl Lewis, Marion Jones, Florence Griffith-Joyner e Justin Gatlin eram atletas de ponta e nunca imaginaríamos que eles usariam substâncias proibidas para superar os recordes.

Recentemente, o ciclista Lance Armstrong manchou o esporte que pratica ao admitir o uso de doping.

Barry Bonds, astro do beisebol americano, sujou a carreira ao utilizar esteróides.

A equipe de levantamento de peso da Bulgária, o velocista grego Konstantinos Kenteris, a tenista suíça Martina Hingis, o tenista francês Richard Gasquet, o piloto tcheco Thomas Enge, a atleta brasileira Maurren Maggi e o jogador de vôlei Giba se envolveram em outros casos de doping.

O futebol não foge do contexto e já colecionou episódios famosos, como o do craque Maradona na Copa de 94, nos EUA, por uso de efedrina.

A enorme cobrança no esporte de alto rendimento leva alguns atletas, técnicos e equipes ao erro de usar doping para alcançar o sucesso e o reconhecimento. O esporte limpo dá lugar ao jogo sujo dos estimulantes, anabolizantes, narcóticos, hormônios e até manipulação genética. Vale tudo para ter sucesso sem levar em consideração a essência do esporte e da vida que é ‘uma mente sã em um corpo são’ do latim mens sana in corpore sano.
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Ben Johnson ‘supera’ Carl Lewis20130715-153410.jpg
Campeã olímpica Griffith-Joyner faleceu em 9820130715-153738.jpg
Maradona é pego no doping na Copa dos EUA

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Lance Armstrong sujou o nome do ciclismo


Duprat está proibido de pisar no Corinthians
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Leandro Quesada

Ao saber que o fundo de investimento inglês Doyen Sports, interessado em contratar parte dos direitos econômicos de Cleber, era representado pelo empresário Renato Duprat, o Corinthians ameaçou desistir do negócio.

As participações de Duprat em várias negociações à época em que o presidente do Corinthians era Alberto Dualib deixaram a atual diretoria em uma posição desconfortável. “Não podemos aceitar a presença dele na transação (Duprat)”, afirmou Roberto Andrade.

A Ponte Preta estava vendendo 60% dos direitos aos ingleses, representados por Duprat. O Corinthians ficaria com 20% e o jogador com outros 20%.

Agora a DIS (grupo de investimento) ficará com sessenta por cento dos direitos e assim o negócio será concluído”, garante o diretor de futebol.

Renato Duprat costurou a parceria entre Corinthians e a MSI em 2004. O grupo era comandado pelo iraniano Kia Joorabchian. Mais de 30 milhões de dólares foram investidos no futebol do clube, com contratações de impacto como Carlitos Tevez, Mascherano, Carlos Aberto, Roger e Nilmar, que levaram o Timão ao título do Brasileirão 2005.

Três anos depois, o contrato com duração de dez temporadas foi desfeito, provocou o impeachment de Dualib, virou caso de polícia, com denúncias de lavagem de dinheiro, crime de contrabando, formação de quadrilha e malversação das finanças do clube.

Os ex-presidente Alberto Dualib, o ex-vice Nesi Curi, o iraniano Kia Joorabchian, o magnata russo Boris Berezovsky e Renato Duprat foram os alvos da investigação.

Nos bastidores, os dirigentes afirmam que “querem ver o Diabo mas não o Duprat”.

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O empresário Renato Duprat

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Pressionado a deixar o clube na gestão Dualib


Maracanã sem o Flamengo não é o Maracanã!
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Leandro Quesada

Não importa as condições, os contratos, as tratativas, as reuniões ou os conchavos que estão em discussão no momento para definir o uso do “maior do mundo”.

A assunto aqui é a história do futebol. Flamengo e Maracanã formam o par perfeito. Um não pode viver sem o outro ou não deveria. Imagine se Nelson Rodrigues estivesse iniciando a carreira de cronista esportivo sem poder observar a relação do rubro-negro com o estádio. Imagine se Zico estivesse dando os primeiros passos no Mengo sem pisar no Maraca. Imagine o Maracanã distante do cotidiano deste gigante chamado Flamengo e vice-versa. Imagine!

É inimaginável não existir a parceria Flamengo-Maracanã. E repito que nenhuma explicação é suficiente para me convencer sobre a falta de acordo para o Flamengo atuar no estádio.

Me permita o trocadilho, Moraes Moreira, mas o torcedor flamenguista se pergunta: ‘♫ Agora como é que eu fico, nas tardes de domingo, sem o Fla, no Maracanã… ♪♪”20130712-160007.jpg
Zico comemora gol no velho Maracanã20130712-160046.jpg
A torcida flamenguista faz a festa

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O novo Maracanã espera o Fla


Robinho no Santos: “O sonho acabou”
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Leandro Quesada

O alto investimento que o Santos faria estava fora da realidade financeira do clube e talvez, da grande maioria dos times brasileiros.

Dizer que o Santos não tinha dinheiro para investir não é uma verdade mas ao mesmo tempo é certo que comprometeria as finanças nos próximos três anos. O presidente Odílio Rodrigues já tinha dado a dica: “Vamos fazer as contas, pegar o contrato de três anos e ver se é viável. A torcida deseja Robinho, Robinho deseja o Santos mas devemos avaliar os valores”.

Ninguém ou poucos consideram que Robinho não valia o investimento. Claro que vale no aspecto técnico mas no quesito ‘impacto de marketing’, o clube da Vila não teria como obter o retorno financeiro para bancar parte da transação.

É bom entender que Robinho conquistou benefícios no contrato com o Milan e mesmo abrindo mão de alguns deles, os valores da negociação para repatriá-lo seguem altíssimos.

Este não é um entrave exclusivo de Robinho mas de muitos jogadores de ponta que atuam na Europa e ganham salários que são estratosféricos. Quem volta precisa abrir mão de muita coisa.

“Abri mão de benefícios e comissões no Milan, aceitei uma significativa redução dos meus ganhos atuais, assim como, ainda, autorizei a utilização de minha imagem pelo Santos”, afirmou Robinho em nota oficial.

Uma pena que Robinho não coloque desta vez a camisa do Peixe para comandar ao lado de Leo, a nova geração dos “garotos da Vila”.

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‘Tem que chorar bastante’ para ter Robinho, diz presidente do Santos
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Leandro Quesada

A volta do ídolo não é uma operação simples. Ao contrário, muito longe disto. No ano passado, o Santos ficou perto, mas o Milan ao vender Pato ao Corinthians, brecou a saída de Robinho para a Vila Belmiro, por ordem do capo Silvio Berlusconi.

Agora, o Milan admite que o destino de Robinho é o Santos, por valores menores.

“O Santos tem conversado com Robinho e Milan. Vamos fazer as contas, pegar o contrato de três anos e ver se é viável. A torcida deseja Robinho e Robinho deseja o Santos mas devemos avaliar os valores“, explica o presidente do Santos, Odílio Rodrigues.

O Santos não pagará os 10 milhões de euros exigidos pelos italianos em 2012. Os números caíram para oito mas o clube da Vila tenta fechar em seis milhões, a serem desembolsados em algumas parcelas.

Os altos salários pedidos por Robinho foram desmentidos pelo dirigente: “Há um mal entendido aí, pois estávamos conversando com outros intermediários indicados por Robinho que apresentaram valores que consideramos excessivos e suspendemos a negociação. Então, Robinho colocou a advogada dele que está tentando a redução dos valores com o Milan e Robinho“.

Eu indago se precisa chorar para diminuir os valores do negócio, presidente? “Tem que chorar bastante (risos)”, completa Odílio.

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O vazio deixado por Neymar
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Leandro Quesada

A perda do principal craque do Brasil para o futebol da Europa deixou um vazio que não será, facilmente, preenchido. Não apenas pela capacidade técnica de Neymar, indiscutível e incomparável, mas o carisma de mover olhares, atenções e holofotes. Neymar deixa órfãos, os torcedores, os jornalistas e o próprio Santos.

E lembrar que na semana passada, vimos Neymar na seleção brasileira, trucidando a Espanha. O clássico entre São Paulo e Santos aumentou esta sensação de que está faltando algo. E está mesmo. Sem contar a ausência de Neymar, o “nosso futebol brasileiro” atravessa uma fase de raros talentos. Alguns jogadores não conseguem passar a bola e outros não acertam um mísero chute.

Para compensar a saída do astro, o Santos ensaia uma nova geração dos meninos da Vila. O zagueiro Gustavo é dono de boa presença de área, o atacante Giva mostrou o potencial ao fazer o gol no primeiro lance que disputou e Neilton tem velocidade e nenhum medo para fugir das pancadas dos rivais.

Claro que eles, sem o suporte dos jogadores mais experientes, não vão levar o Santos de volta ao caminho das vitórias. O lateral Leo acredita na nova geração mas pede “calma para não atrapalhar as carreiras dos novatos“.

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Não deu “liga” na parceria Ney Franco e São Paulo
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Leandro Quesada

Visto como um dos melhores técnicos da nova safra, Ney Franco tinha tudo para dar certo no São Paulo. No Tricolor ele encontraria o cenário perfeito: boa estrutura de trabalho com dois centros de treinamentos de primeira linha (Barra Funda e Cotia) e ainda o centro de recuperação de atletas (Reffis).

Em 79 jogos, Ney tentou emplacar o esquema com três atacantes mas a resposta não foi positiva. A seqüência esperada sempre emperrava em algumas atuações apagadas de Luis Fabiano, Ganso, Jadson e Lucas, quando este estava no time no ano passado. O time estava travado em campo, sem criatividade e velocidade. A defesa também bateu cabeça mesmo com as experiências dos pentacampeões mundiais Rogério Ceni e Lúcio.

O título da Copa Sulamericana amenizou a temporada passada que quase passou sem conquista. A vaga na Libertadores foi alcançada mas quando a competição começou neste ano, o Tricolor passou por apuros, perdeu para inexpressivos Arsenal e Strongest e apanhou três vezes do Atlético mineiro.

Nos bastidores, algumas crises de relacionamentos entre técnico-jogadores-diretoria contribuíram para a formação de um ambiente pesado.

Não deu “liga” entre Ney e o São Paulo (jogadores e diretoria).

O aproveitamento de Ney Franco em 79 jogos foi de 58,6% com 41 vitórias, 22 derrotas e 16 empates.

Entre ele e Muricy Ramalho, principal cotado no momento para reassumir o cargo, passaram outros treinadores:

Ricardo Gomes: junho/09 até agosto/10
73 jogos: 38 vitórias / 15 empates / 20 derrotas
59% de aproveitamento

Sérgio Baresi: agosto/10 até outubro/10
14 jogos: 5 vitórias / 4 empates / 5 derrotas
45,2% de aproveitamento

Paulo César Carpegiani: outubro/10 até julho/11
47 jogos: 30 vitórias / 4 empates / 13 derrotas
66,6% de aproveitamento

Adilson Batista: julho/11 até outubro/11
21 jogos: 8 vitórias / 7 empates / 6 derrotas
49% de aproveitamento

Emerson Leão: outubro/11 até junho/12
44 jogos: 26 vitórias / 6 empates / 12 derrotas
63,5% de aproveitamento

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