Blog do Quesada

Arquivo : outubro 2013

Esqueça o ‘espanhol’ Diego Costa, Felipão!
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Leandro Quesada

Não vale, com todo respeito, a novela ‘Quem vai ficar com Diego Costa?’.

Hei! Espera lá. Não estamos falando de Ronaldo, Romário ou Careca. A disputa intensa pelo atacante do Atlético de Madrid não tem explicação para mim. Ele está sendo tratado como um gênio da bola. Ah, por favor, no me hagas la broma, diriam os espanhóis.

Até parece que sem Diego, a seleção brasileira deixa de ser favorita ao título da Copa do Mundo do ano que vem.

Diego Costa deu uma ‘banana‘ para Felipão e o time pentacampeão mundial.

No momento em que surgiu a dúvida do próprio atacante se jogaria pela Espanha ou pelo Brasil, Felipão deveria ter descartado na hora. Ou ao convocá-lo deveria ter a certeza da decisão do atleta.

Com todo respeito aos espanhóis mas estou falando da seleção mais importante do mundo, a do Brasil. Falta apenas implorar para um jogador defender o selecionado ‘canarinho’.

A Fifa deveria acabar com essa possibilidade de jogador nascido em um pais defender outro nas competições importantes. A não ser que tenha sido criado no local, com família e inserido na cultura. Jogador de aluguel – como Espanha e Itália fizeram ou fazem no futsal, usando dezenas de brasileiros – tira o mais essencial da disputa que é o confronto das nacionalidades. Um dia poderemos ter um duelo de Brasil contra ‘outro Brasil’. Coisa sem graça!

Bem, que o ‘espanhol de Andalucia‘ Diego Costa seja feliz.


‘Onde a Fifa vai mal, mais uma seleção no Mundial’
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Leandro Quesada

Parafraseando a indefectível ‘onde a Arena vai mal, um time no Nacional’, Michel Platini evoca o conceito ‘é dando que se recebe’.

Na década de 80, aqui no Brasil, pós-conquista do Tri no México, o campeonato brasileiro recebeu o ‘inchaço’ de times de todos os estados do País. A política tirou proveito do futebol e, em nome da democratização do esporte, a CBD (depois CBF) aceitava a entrada de qualquer equipe a pedido de governadores de Estado. A troca de favores ajudava a Arena, o partido do Governo ditatorial.

Em 1979, o Brasileirão teve 94 equipes. Um absurdo.

A ideia de aumentar de 32 para 40 seleções na Copa do mundo nada mais é do que fazer ‘média’ com africanos e asiáticos, donos de votos suficientes para emplacar uma candidatura ao cargo de presidente da entidade-mor do futebol. Quase metade dos 207 associados à Fifa é representada pelas Confederações da Ásia (46) e África (54).

O ex-craque Platini, hoje presidente da UEFA está de olho na Fifa faz tempo. Com esta promessa, o francês teria um trunfo para alcançar o cargo mais importante de dirigente do esporte mais popular do planeta.

Concordo com o Blatter que nós precisamos de mais africanos e asiáticos. Mas ao invés de tirar vaga de um europeu, temos que aumentar para quarenta times“, defendeu Platini.

Claro que a qualidade, neste caso, tão defendida pela própria Fifa, pela UEFA e por Platini, não será levada em consideração. O que importa é manter o poder ou tentar conquistá-lo. Custe o que custar, nem que seja pela inclusão de mais seleções na Copa do Mundo, aumentando a quantidade e ferindo o nível técnico do torneio.


Emerson rebate críticos e lembra vários títulos
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Leandro Quesada

Incomodado, Emerson disparou contra o ‘esquecimento’ de parte da crônica esportiva e da torcida para defender o time das pressões pelos últimos maus resultados: “Somos ainda os campeões do mundo e neste ano ganhamos o Paulistão e a Recopa. Não ta bom?”.

Visivelmente perturbado com as críticas, o atacante, depois do discurso inicial, concordou que a “cobrança é proporcional ao tamanho do clube e da qualidade do time”.

Ele também admitiu “passar por uma fase ruim no ataque” do Corinthians.

Emerson foi o escudo dos colegas e de Tite após o 14° empate no Brasileirão.


Nobre acena com poucos investimentos no futebol em 2014
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Leandro Quesada

Não vamos ser reféns do centenário do clube”, a clara declaração do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, sobre a construção de um time mais fortes no ano que vem.

Todos sabem as dificuldades financeiras que nós temos. Não vamos fazer loucuras“, acrescenta.

A permanência de Gilson Kleina é uma das questões. “Vamos conversar com ele é saber quais são os planos de Kleina para 2014“, disse Nobre.

Gilson Kleina quer ficar no comando do time. O treinador já sabe que os investimentos não serão grandes para o ano do centenário. “Eu confio muito na base deste time. As contratações devem ser pontuais“, avalia.


Palmeiras, o retorno
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Leandro Quesada

Com a camisa amarela da seleção brasileira, o Palmeiras encerrou 343 dias de expectativas na segunda divisão e voltou à elite do futebol do Brasil. A simbologia do amarelo nos remete aos grandes tempos da Academia de futebol, quando o time era base do selecionado nacional. Quem sabe a inspiração da cor não devolva o Verdão aos momentos de sucesso a partir do ano que vem.

A maioria não tinha dúvida que o Verdão voltaria ao grupo de destaque do campeonato nacional. A superioridade técnica palmeirense fez o time sobrar no torneio. Não teve para ninguém.

O Palmeiras é melhor em tudo ou quase. O time com maior número de pontos, vitórias e gols feitos, com menos derrotas e gols sofridos. O Verdão não tem apenas o artilheiro. A volta é merecida. Falta apenas o título da Série B – claro, não tem o mesmo peso dos oito da primeira divisão – para coroar a seriedade do trabalho.

O jogo da volta A torcida não ficou, totalmente, satisfeita com o placa obtido no Pacaembu. O empate sem gols, no entanto, foi suficiente para garantir o retorno ao grupo de elite do Brasileirão no ano que vem.

Faltou o gol O Palmeiras criou 14 chances para marcar o gol. Rafael Santos, goleiro do São Caetano, fez o impossível para evitar a festa completa do rival. O palestrino Fernando Prass também fez grandes defesas.

Pênaltis Na minha visão, atrás do gol de Rafael Santos no primeiro tempo, dois pênaltis claros foram cometidos pelo Azulão. Um de Fabinho em Vinicius, não marcado, e outro de Rafael em Alan Kardec, marcado e desmarcado pelo árbitro Wilson Seneme.


Foi, Corinthians!
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Leandro Quesada

O famoso e popular ‘Vai, Corinthians!’ deu lugar ao ‘Foi, Corinthians!’.

A festa do título mundial de 2012, no Japão, acabou, oficialmente, na noite desta quarta-feira, em Porto Alegre, com a eliminação na Copa do Brasil.

O Corinthians teve uma temporada desfocada, desligada e desconectada.

Nada que se explique será suficiente para entender e justificar o que aconteceu com o campeão mundial. Nada! A desmotivação incompreensível dominou a campanha de 2013.

Um time milionário, com salários em dia, um grande treinador, ótimos jogadores, excelentes profissionais e estruturas de trabalho. Não faltou nada.

Ou melhor, faltou. Faltou jogar bola, algo que o Corinthians esqueceu de fazer depois daquela noite memorável de 16 de dezembro de 2012, em Yokohama, contra os ingleses do Chelsea.

Restou ao Corinthians encerrar de forma melancólica a participação no Brasileirão. E a Libertadores? Bem, agora só em 2015.

O jogo Em dois jogos, Corinthians e Grêmio não fizeram nenhum gol. Emoção mesmo, apenas nas cobranças de pênaltis.

Pato patético A cobrança de pênalti feita por Pato foi uma das coisas mais horrorosas da partida. Pato atrasou a bola, simplesmente, para Dida.

O lance é o exemplo claro da falta de seriedade do Timão em alguns momentos.

Walter ‘quase herói’ O goleiro corinthiano jogou muito no tempo normal e passou no teste de substituir o titular Cássio. Na disputa por pênaltis defendeu duas cobranças e se Pato não tivesse brincado, poderia ter sido o grande herói da classificação.

Dida monstro O ex-corinthiano defendeu três penalidades. Monstro!

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“Luxemburgo não faz parte do planos”, diz Brunoro
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Leandro Quesada

Não é por ter trabalhado com ele que há alguma coisa“, desconversou José Carlos Brunoro sobre a possível vinda de Luxemburgo ao Palmeiras em 2014.

O diretor-executivo, em entrevista à Rádio Bandeirantes, não quis confirmar ou não a permanência do atual técnico Gilson Kleina na próxima temporada.

Não pensamos sobre isso neste momento”, despistou.

Brunoro disse que a partir da próxima semana, a cúpula de futebol começa a traçar os planejamento para 2014.


De Rogério Ceni para Lucas: ‘Se você voltar, eu renovo’
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Leandro Quesada

O assunto aposentadoria de Rogério Ceni gera uma das maiores curiosidades no mundo do futebol.

O goleiro dos mais de mil jogos e cem gols marcados ainda não tomou a decisão mas alguns acreditam que ele pendurará as luvas ao final desta temporada.

Muricy Ramalho quer o goleiro em 2014, colegas de time, como Ganso, também, o presidente Juvenal Juvêncio tentará convencê-lo a jogar mais um ano e até quem não está mais no Tricolor quer a permanência do mito, no caso de Lucas, hoje no PSG da França.

Eu sempre troco mensagens com Lucas. Surgiu até a notícia dele voltar ao São Paulo e ele me disse que não voltaria. Mas eu disse que ‘se você vier, eu renovo’, brincando“, revelou Rogério.

Mas você continua ou não, Ceni? “Eu não vou tocar neste assunto. Eu estou concentrado nos nove jogos que temos ou até mais se chegarmos à final da Copa Sulamericana“, desconversou.

Rogério Ceni diz não ver motivo para tanto ‘barulho’ e considera que o São Paulo está bem servido no setor, caso ele pare. “O Denis está pronto para jogar“, conclui.


Muricy poupará alguns atletas no Chile; L. Fabiano é guardado para pegar o Inter
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Leandro Quesada

Não vou arrebentar os jogadores. Vejam hoje, todos saíram cansados. Eu vou pensar bastante e com cuidado para decidir quem fica fora“, explicou, preocupado, o técnico sãopaulino.

Muricy Ramalho prevê o risco de alguns atletas não suportarem as últimas oito partidas do Brasileirão e talvez mais sete se chegar à final da Copa Sulamericana.

Destes, um duelo é certo no torneio da Conmebol, na quarta-feira, contra o Universidad Católica.

Luis Fabiano Eu conversei com o médico do São Paulo, José Sanches de Aquino, sobre a volta do artilheiro. “A nossa expectativa agora é o retorno dele contra o Inter“, revelou.


Corinthians acerta ao manter Tite
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Leandro Quesada

Na contramão da filosofia dominante dos clubes brasileiros desde que Charles Miller trouxe a primeira bola ao Brasil, a cúpula de futebol corinthiana decide pela permanência do técnico.

Tite fica!“, confirmou Duilio Monteiro Alves, diretor de futebol.

A cena de 2011 se repete com o mesmo Tite. Naquele ano, depois da precoce eliminação da Libertadores para o Tolima, o então presidente Andrés Sanchez, não se curvou às pressões e manteve o treinador no cargo. Resultado: o Corinthians de Tite foi campeão brasileiro, da Libertadores, do Mundial, do Paulistão e da Recopa.

Em outras épocas, o Corinthians já teria fritado o técnico. O velho ditado “é mais fácil mandar um (treinador) embora do que dez (jogadores)” seria aplicado.