Catar teria derrubado Nicolás Leoz da Fifa
Leandro Quesada
Empalhado no cargo de presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, renuncia ao posto no Comitê Executivo da Fifa.
O paraguaio alegou razões pessoais mas nos bastidores, os desafetos dele comentam que a saída de cena é estratégica e muito bem pensada.
O nome do “eterno” dirigente está envolvido com as acusações de que teria recebido suborno para votar no Catar como sede da Copa do Mundo de 2022, país que foi escolhido de fato.
O “Qatargate”, denunciado pela revista francesa France Football faz referência ao caso Watergate, ocorrido nos Estados Unidos na década de 1970 e que acarretou a renúncia do então presidente Richard Nixon. Outros dirigentes tiveram os nomes envolvidos no esquema que favoreceu a escolha do Catar: Ricardo Teixeira, então na CBF, o argentino Júlio Grondona da AFA, o francês Michel Platini, presidente da Uefa, e até o ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy.
Leoz, de 84 anos, vinte e seis deles “dedicados” ao comando da Conmebol, deveria deixar a entidade em 2015.
Poderia sair antes!
A Conmebol indicará outro membro para o Comitê executivo da Fifa. Quem será que vem aí?