Palmeiras, o retorno
Leandro Quesada
Com a camisa amarela da seleção brasileira, o Palmeiras encerrou 343 dias de expectativas na segunda divisão e voltou à elite do futebol do Brasil. A simbologia do amarelo nos remete aos grandes tempos da Academia de futebol, quando o time era base do selecionado nacional. Quem sabe a inspiração da cor não devolva o Verdão aos momentos de sucesso a partir do ano que vem.
A maioria não tinha dúvida que o Verdão voltaria ao grupo de destaque do campeonato nacional. A superioridade técnica palmeirense fez o time sobrar no torneio. Não teve para ninguém.
O Palmeiras é melhor em tudo ou quase. O time com maior número de pontos, vitórias e gols feitos, com menos derrotas e gols sofridos. O Verdão não tem apenas o artilheiro. A volta é merecida. Falta apenas o título da Série B – claro, não tem o mesmo peso dos oito da primeira divisão – para coroar a seriedade do trabalho.
O jogo da volta A torcida não ficou, totalmente, satisfeita com o placa obtido no Pacaembu. O empate sem gols, no entanto, foi suficiente para garantir o retorno ao grupo de elite do Brasileirão no ano que vem.
Faltou o gol O Palmeiras criou 14 chances para marcar o gol. Rafael Santos, goleiro do São Caetano, fez o impossível para evitar a festa completa do rival. O palestrino Fernando Prass também fez grandes defesas.
Pênaltis Na minha visão, atrás do gol de Rafael Santos no primeiro tempo, dois pênaltis claros foram cometidos pelo Azulão. Um de Fabinho em Vinicius, não marcado, e outro de Rafael em Alan Kardec, marcado e desmarcado pelo árbitro Wilson Seneme.