Blog do Quesada

Tudo azul na campanha do Cruzeiro
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Leandro Quesada

Apenas uma tragédia futebolística tirará do Cruzeiro o título do Brasileirão 2013. Para que a meta não seja concretizada, o time mineiro teria de entrar em uma sequência negativa, algo pouco provável pela consistente campanha, baseada no futebol bem jogado pelos comandados de Marcelo Oliveira.

Para ser ultrapassado pelo principal concorrente, o Grêmio, os cruzeirenses teriam de perder quatro jogos. Outro ponto improvável para quem foi derrotado apenas três vezes no torneio.

Onze pontos separam o líder do segundo colocado. O Cruzeiro pode levantar a taça quatro ou cinco rodadas antes do encerramento do campeonato.

O bom futebol coloca o time azul como virtual campeão nacional. A seriedade é o ponto alto da campanha vitoriosa. O jogo contra o Náutico é o exemplo clássico de que a Raposa não brinca em campo.

Tudo está muito azul para o time que venceu 18 partidas, conquistou 59 pontos de 78 possíveis e tem 75% de aproveitamento.

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Careca, ídolo são-paulino, vê Juvenal teimoso e Muricy ‘chegando tarde’
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Leandro Quesada

''Muricy devia ter assumido antes'', afirma um dos maiores atacantes da história do Tricolor e da seleção brasileira. ''Juvenal foi teimoso, talvez por birra dele com o torcedor que pedia o treinador, não trouxe o Muricy antes. Todos pediam o Muricy, todos'', completa Careca.

Careca analisou a crise do time do Morumbi no momento em que Vasco e Inter jogavam. A vitória vascaína mandou o Tricolor de volta ao grupo dos rebaixados.

O São Paulo corre o risco de rebaixamento? Careca responde: ''O São Paulo precisa acordar. Muricy não vai resolver sozinho. Os jogadores precisam se superar para sair desta situação. Corre o risco mas eu sustento que o São Paulo vai sair desta e se manter na primeira divisão''.

A má fase de alguns jogadores também foi comentada pelo ex-craque, em especial a do atacante Luis Fabiano. ''Ele teve dificuldade na volta. Com a expulsão na Libertadores, ele se perdeu um pouco e agravou a situação do time na competição. A saída de Lucas também atrapalhou. Na defesa, o time ficou perdido e a experiência de Lucio não ajudou muito e ele não deu certo'', avalia Careca.

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Com a briga de torcidas, Corinthians perde 80 mil torcedores e dois milhões de reais
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Leandro Quesada

A perda de quatro mandos de jogos causa o prejuízo de dois milhões de reais aos cofres corinthianos.

A canalhice de meia dúzia de gatos pingados, que brigam nos estádios, também afasta o torcedor do bem dos jogos distantes da casa do Timão, o Pacaembu.

O Corinthians, depois da punição imposta pelo STJD, perderá cerca de 80 mil torcedores nestes quatro jogos. ''No Pacaembu, mantida a média de 29, 30 mil torcedores, o Timão teria cerca de 120 mil'', explica Lucio Blanco, gerente de arrecadação do clube.

Na partida contra o Bahia, no estádio Romildão, em Mogi Mirim, o público total foi de 10.003 pessoas. Neste caso, vinte mil pessoas não frequentaram as arquibancadas. Nos quatro jogos serão 80 mil torcedores.

No quesito arrecadação, o clube terá 400 mil reais de bilheterias nestes quatro jogos longe da capital paulista contra R$ 2,4 milhões se jogasse no Pacaembu.


Corinthians sobe; São Paulo desce
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Leandro Quesada

Os três atacantes corinthianos deram muito trabalho ao sistema defensivo do Bahia. Emerson, Pato e Guerrero fizeram parte do esquema ofensivo montado por Tite. Mesmo com esta ofensividade, a equipe não perdeu o poder de marcação, com Ralf, Guilherme, Edenilson e Alessandro. O formato equilibrado deu resultado no 1º tempo, quando a vitória foi definida com gols de Guerrero e Cléber.

Depois de sete jogos sem vencer no Brasileirão, o time de Tite ganhou por 2 x 0 do Bahia de Cristóvão.

O Corinthians se afasta da zona da degola. Enquanto o São Paulo perde pela terceira vez seguida e vê o fantasma do rebaixamento rondar o Morumbi.

A queda na Vila, na derrota por 3 x 0 para o Santos, expõe mais uma vez as oscilações do Tricolor. Com a chegada de Muricy, o time reagiu e ganhou três jogos. Agora contrasta a reação com três derrotas.

A volta por cima, anunciada e esperada, sofre o golpe após a sequência de insucessos.

Uma coisa é certa nas campanhas dos dois: Corinthians e São Paulo estão devendo futebol neste campeonato.


‘Tite sai apenas se ele quiser’, diz R. Andrade
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Leandro Quesada

Em meio a maior crise desde que o Corinthians foi rebaixado, Roberto Andrade descartou a saída do técnico Tite. ''Nós queremos e vamos ficar com Tite até o final deste ano. Ele só deixa o Corinthians se quiser. Ele não insinuou que deseja sair'', confirma o vice do clube.

''Tite está abatido. Eu estou chateado, sentindo a fase ruim, incomodado. Todos estão, mas vamos sair desta situação. Os jogadores que estão em campo devem resolver'', torce e cobra, ao mesmo tempo, o diretor de futebol.

Os jogadores estão fechados com o técnico? ''O ambiente é excelente. Não há problema de relacionamento entre os atletas e o técnico. Não há 'panelinha' para derrubar o técnico. Podem ter certeza disto'', garante.

''O Corinthians não corre o risco de cair. Duas vitórias e o time se recupera. Devemos pensar de forma positiva'', acredita Roberto.


A surra da Lusa no Timão
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Leandro Quesada

O Corinthians prova que desgraça pouca é bobagem e que algo ruim pode ficar pior. E como pode! A surra levada em Campo Grande é o resultado negativo de maior impacto desde que o time foi campeão mundial no Japão.

Ja são sete jogos sem uma única vitória no Brasileirão e apenas um gol marcado. O ataque não funciona mais e a defesa, antes referência, abriu o bico.

Coube ao time da Portuguesa expor de vez, se é que alguém tinha dúvidas, as mazelas do campeão do mundo. A coisa desandou na equipe de Tite. Talvez Tite não esteja mais sendo compreendido ou os jogadores tenham alcançado o limite e sofram o anti-clímax das grandes conquistas ou a 'camaradagem' de antes entre as partes deixou de existir. Pode ser tudo junto também.

Fato: o Timão virou uma caricatura rebuscada de si mesmo.

A Lusa reagiu e aos poucos vai se afastando do fantasma da degola. Guto Ferreira faz um bom trabalho que ratifica a reviravolta lusitana.

No Morumbi, o São Paulo jogou muito bem mas perdeu para o Grêmio. Vai entender! O time de Muricy ficou perto da zona do rebaixamento, novamente. ''A nossa dinâmica foi boa, jogamos bem e merecíamos a vitória. Não deu!'', disse Muricy Ramalho, resignado.

O Santos perdeu outra, desta vez, para o Atlético-MG em BH. Oscilações que trazem preocupações aos torcedores.

O líder Cruzeiro, melhor equipe do segundo turno, pega a Lusa, com a segunda melhor campanha, jogam em Belo Horizonte, na quarta-feira.


Cariocas largam na frente e reduzem o ‘Cariocão’
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Leandro Quesada

Contra o desumano calendário confirmado pela CBF, os clubes do Rio e a Ferj (Federação de futebol) ja se movimentam para diminuir as datas do torneio em 2014. Bola dentro dos homens que comandam o futebol de um dos Estados mais tradicionais. Este é o primeiro reflexo do movimento – iniciado por atletas nesta semana – que reivindica bom senso na confecção do calendário.

Os jogadores terão pelo menos uma semana a mais de preparação para enfrentar a primeira disputa da temporada carioca. Em vez de 21 rodadas, 19 seriam suficientes, no modelo de todos contra todos em turno único, e ainda duas datas para as semifinais e duas para as finais.

O exemplo do Rio deve ser seguido por outros Estados, como o Rio Grande do Sul.

Os paulistas poderiam seguir esta tendência mas o Paulistão começará mesmo no dia 11 de janeiro, sem dó dos jogadores que atuam por aqui.


Atletas e Federação de atletas devem trabalhar juntos
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Leandro Quesada

A união faz a força, diz o ditado. Que seja assim. A discussão de quem fez primeiro ou deixou de fazer parece fora de contexto neste momento em que um movimento forte começa a ganhar corpo.

Se o sindicato dos atletas não fez mais não foi por falta de esforço, mas pela falta de maior participação dos atletas nas últimas décadas. A alienação acompanha a classe de boleiros faz tempo, opinião compartilhada pelos próprios jogadores. Que o digam Afonsinho, Sócrates (já falecido) e cia.

Neste momento é preciso unir forças no sentido de discutir um calendário mais humano, que respeite o tempo necessário para descanso (férias) e preparação e não alimentar a postura de trocar farpas ou coisa do tipo.

O sindicato não deveria ficar ofendido com a reivindicação dos jogadores, liderados por Paulo André, do Corinthians. Já os atletas deveriam agora usar melhor o sindicato para atingir os objetivos. Vejo assim. Sem frescuras, com inteligência, participação de todos e liderança.

Os clubes têm papel importante nesta discussão, por causa das várias obrigações de empregador, dentre elas a de pagar os salários dos jogadores em dia e, ao mesmo tempo, a de cuidar mais do próprio patrimônio.

E quando falo todos, incluo também a CBF, que poderia ter bom senso para repensar o calendário do futebol brasileiro.

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Virtual campeão, Cruzeiro amplia vantagem e deixa disputa morna
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Leandro Quesada

Campeonato por pontos corridos pode ser o mais justo mas, certamente, é menos interessante do pontos vista da competitividade até o final.

A Raposa, lógico, não quer saber desta tese e vai avançando na classificação. Os cruzeirenses têm 8 pontos a mais que o vice-líder Botofogo, nove em relação ao Atlético-PR e onze a mais que o Grêmio. E ainda abriu 16 pontos do quinto colocado, o Internacional. O Corinthians segue 19 pontos atrás do Cruzeiro. Em breve, a equipe azul garantirá vaga na Libertadores da América.

A campanha do time mineiro é excepcional, histórica, segura e com a apresentação de um belo futebol. Marcelo Oliveira, o técnico, conhece tudo sobre a montagem de um esquema de jogo e parte do sucesso da equipe está na conta dele. A qualidade do elenco também explica a boa fase.

O Cruzeiro apresenta futebol de campeão e apenas uma tragédia tira o título da Toca. O aproveitamento é de 72% até aqui, em 23 jogos, com quinze vitórias e apenas três derrotas.

À propósito, do Inter para baixo da tabela, todos estão com aproveitamento menor que 50%. Números que mostram bem o equilíbrio do Brasileirão 2013 pelo menos nesta parte da classificação.

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Corinthians blinda Tite da ‘sombra’ Mano Menezes
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Leandro Quesada

Um dia após a saída de Mano do Flamengo, a direção de futebol do Corinthians evitou o contato do técnico Tite com os jornalistas.

A intenção era preservá-lo das perguntas insistentes sobre o risco do treinador corinthiano deixar o cargo, sendo substituído por Mano.

Mano foi técnico do Timão por pouco mais de dois anos e meio. No Pq. São Jorge, ele conquistou a Série B, o Paulistão e a Copa do Brasil.

O atual presidente Mário Gobbi é apaixonado pelo trabalho do ex-treinador do Corinthians entre 2008 e 2010. À época, Gobbi era diretor de futebol.

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