Blog do Quesada

Arquivo : dezembro 2012

Ao contrário de corinthianos, ingleses são discretos
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Leandro Quesada

Os torcedores do Timão ainda chegam ao Japão em grande número. No voo que me trouxe para Tóquio, dezenas deles mostravam a paixão pelo time e usavam algo que os identificava, como camisas, bandeiras, bonés e faixas na cabeça. Este voo tinha escala em Londres, no aeroporto de Heathrow, onde por sinal, não vi nenhuma concentração de torcedores do Chelsea.

Até quarta-feira, data da estréia na Copa do Mundo de clubes da Fifa, milhares de alvinegros chegarão ao outro lado do planeta.

Se o interesse dos fiéis torcedores do Corinthians é visível, o mesmo não se registra com os torcedores do Chelsea. Um único vestia a camisa azul do time londrino e mesmo assim com um agasalho que escondia a malha.

Do Brasil serão vinte mil fanáticos pelo Timão. Sem contar os outros tantos que moram na terra do Sol nascente. Já a previsão inglesa gira no número de dois mil torcedores dos Blues.

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Por enquanto, a provocação fica na área de marketing como noticiou o Uol Esporte. O outdoor, criado pela Nike, foi colocado próximo ao estádio Stanford Brigde do Chelsea, na esquina de Kensington High Street e Olympia Way.

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“The almighty”, uma tradução de “O todo poderoso”, junto da frase em português “Aqui é Corinthians”.

O Corinthians pretende abrir três lojas temporárias do time em Tóquio, Nagóia e Yokohama. Produtos da equipe serão vendidos neste mês de dezembro. Enquanto isso, os ingleses do Chelsea não apresentaram nenhuma ação neste sentido.

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Pô! Luis Fabiano
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Leandro Quesada

Ele não acertou o chute no jogador argentino mas a intenção foi suficiente para o árbitro expulsá-lo ainda no primeiro tempo da partida no lendário Bombonera.

Luis Fabiano tentou separar uma confusão envolvendo Lucas e os jogadores do Tigre. No empurra pra lá e pra cá, o atacante revidou um golpe e foi expulso.

“É lamentável. Luis Fabiano é experiente e não deveria cair na catimba argentina”, afirmou Carlos Augusto de Barros e Silva, dirigente do São Paulo.

As experiências anteriores do goleador deveriam ser suficientes para que ele não tivesse entrado nesta briga. Luis Fabiano já sabe o final da história. Sempre sobra para alguém.

A histórica “catimba” argentina é conhecida pelos times brasileiros. Quando falta qualidade, como no caso do Tigre, los hermanos apelam para este tipo de conduta. Uma forma de igualar as forças. O Tricolor perdeu Luis Fabiano, perdeu a referência de ataque, perdeu o “cara”. Já o Tigre perdeu quem?

É inadmissível que jogadores brasileiros ainda caiam nesta “arapuca”. E já passou do tempo de Luis Fabiano aprender a controlar o emocional. Pô! Luis.

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Muricy ironiza ‘novo Neymar’
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Leandro Quesada

“Depois sobra para o técnico segurar o garoto”, reclama Muricy Ramalho.

Ao saber que Victor Andrade foi chamado de “novo Neymar” pelo jornal catalão El Mundo Deportivo, o técnico do Santos riu.

“Vou levá-lo para a minha salinha. Uma boa conversa, para o oba-oba não atrapalhar o futebol dele”, promete.

Victor Andrade tem 17 anos e é visto também dentro da Vila Belmiro como o sucessor de Neymar.

Matéria de jornal espanhol compara Victor ao craque Neymar.

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Kaká joga muito para se esconder nos EUA
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Leandro Quesada

A manchete é uma opinião. Creio que a maioria concorde com ela. Kaká é um craque que deve seguir brilhando no Real Madrid ou em outro clube da Europa. E se o mercado europeu fechasse as portas para o meiocampista, o futebol brasileiro o abraçaria na hora.

Quando leio a notícia do interesse do Los Angeles Galaxy por Kaká, imagino que perda técnica seria para o jogador e a seleção brasileira.

O nível do futebol na terra de Obama é muito baixo. Nível de competição, digo. Se Kaká fosse para a “América”, ele perderia o senso de competitividade. Kaká é um craque e deve disputar as melhores ligas do planeta.

Hoje, Kaká chegou aos 28 gols na Champions League, se transformando no maior goleador brasileiro nesta competição (Rivaldo fez 27 e Jardel, 25). Estes números são suficientes para bancar a opinião de que a liga americana de futebol é pouco para o melhor jogador do mundo em 2007.

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Meus pêsames, Felipão!
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Leandro Quesada

A mãe de Felipão faleceu nesta segunda-feira, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul.

Dona Leda, aos 89 anos, estava internada desde 30 de outubro, por causa de uma pneumonia.

Felipão veio na quarta-feira passada, para São Paulo, com a missão de acertar os detalhes da contratação dele pela CBF.

Naquela oportunidade, o técnico da seleção já demonstrava muita preocupação com a saúde da mãe.

Meus pêsames, Luiz Felipe Scolari.


Corinthians deixa má imagem antes do Mundial do Japão
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Leandro Quesada

Os titulares do Corinthians jogaram como se não se conhecessem ou não estivessem entrosados. Os reservas do São Paulo jogaram tão bem ou melhor do que o time titular.

A cena foi esta no Pacaembu, no encerramento do Brasileirão 2012.

O Corinthians fechou o campeonato com a sexta melhor campanha. O Timão tirou o pé da disputa logo depois da conquista da Libertadores. Mesmo assim ficou atrás apenas de quatro equipes que encontrará no principal torneio de clubes da América do Sul, no ano que vem, e também do Vasco, quinto colocado.

O Timão estave desligado em campo. Desconectado, diria. Longe das boas atuações nesta reta final do torneio nacional. A defesa desatenta, meio-campo sem criatividade e o setor de ataque sem poder de fogo explicam a queda corinthiana.

É óbvio que a equipe de Tite se comportará de outra maneira em Toyota e Yokohama. Se repetir a má atuação deste domingo, na derrota por 3 x 1 para o São Paulo, o título mundial de clubes não será trazido ao Brasil.

“Vou lamber a ferida”, disse Tite após o duelo. “O Corinthians ganhou a semifinal do Mundial hoje. Eu estou garantindo pra vocês. Ficou o aprendizado com esta derrota”, concluiu.

No caso do São Paulo, titulares poupados e reservas valorizados. Ney Franco deixou guardada a equipe titular para as finais da Copa Sul-Americana e deu espaço para jogadores que, normalmente, não estão sendo usados.

Denis, Douglas, Casemiro e Maicon tiveram participações destacadas. Ganso, mesmo ainda sem ritmo, mostra que será vital para as pretensões tricolores em 2013.

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Que pena! Taiti sai do caminho do Brasil
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Leandro Quesada

Felipão elogiou os adversários do Brasil no grupo 1, da Copa das Confederações: “Precisamos minimizar nossos erros, pela qualidade é importante ter estes adversários na primeira fase”.

Japão, México e Itália enfrentam a seleção brasileira na fase de grupos. A campeã mundial, a Espanha, terá pela frente Uruguai, Taiti e uma seleção africana.

O Taiti, campeão da Oceania, é um time semiamador. Pena que não esteja no caminho do Brasil. Melhor para espanhóis, uruguaios e africanos que terão a desconhecida equipe da Polinésia Francesa.

A Espanha e o Uruguai são os favoritos na chave dois. Brasil e Itália, no outro grupo. Mas que os donos de nove títulos mundiais juntos fiquem ligados com o México, fiel da balança.

Para quem reclamava – como eu – da presença de rivais mais fortes nos duelos com a seleção do Brasil, nas Confederações será diferente. O encontro com os italianos já vale muito, pela qualidade.

E antes do torneio, a seleção de Felipão faz dois amistosos contra a Inglaterra e um diante da França. Excelentes testes para medir forças.

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A estréia do Brasil será no dia 15 de junho, em Brasília, contra o Japão. Depois, dia 19, em Fortaleza, o México. E dia 22, em Salvador, a Itália.

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Ricardo Teixeira ainda ‘habita’ a CBF
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Leandro Quesada

Em meio ao processo turbulento da demissão de Mano Menezes, a saída forçada de Andrés Sanchez e as voltas de Felipão e Parreira, poucos notaram que estes profissionais foram símbolos da era Ricardo Teixeira na CBF. O ex-presidente ainda sobrevive na entidade, de alguma forma.

Felipão e Parreira foram técnicos vitoriosos sob o comando do ex-dirigente que deixou o cargo após uma série de denúncias.

Parreira, por exemplo, sempre foi tratado como o homem que poderia solucionar os problemas na seleção. Teixeira via neste profissional um sujeito preparado para assumir as responsabilidades quando a coisa esquentasse. Foi assim em 94, na pressão sobre a seleção que não vencia a Copa desde 70. Também em 2006, para dar continuidade ao trabalho vitorioso de Felipão.

Já Felipão, na primeira passagem, assumiu o cargo depois de Luxemburgo e Leão. A seleção vivia a preocupação de não conquistar a vaga na Copa Coreia-Japão. Ronaldo era tido como acabado para o futebol.

Teixeira deu plenos poderes ao gaúcho. Felipão barrou Romário, trouxe Ronaldo de volta e criou a Família Scolari. Final da história: Brasil, pentacampeão.

Outros nomes que passaram pela seleção e estão cotados agora, trabalharam na era Teixeira: Américo Faria, Flávio Murtosa, Paulo Paixão e Carlos Pracidelli.

O tempo passou mas alguns resistem às mudanças e voltam aos cargos quando as pressões atrapalham, as cobranças ficam mais exageradas e a necessidade de vencer aumenta.

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Ronaldo desconversa sobre Felipão na seleção
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Leandro Quesada

Indagado por mim, sobre a volta de Felipão ao cargo de técnico da seleção brasileira, o maior artilheiro das Copas, desviou o foco. “Você já está sabendo quem é o treinador e tudo? Você deve perguntar isso amanhã para os responsáveis da CBF. Eu vou correr para o meu treino (risos)… Já estou atrasado”, desconversou.

Felipão foi fundamental na volta de Ronaldo aos campos pela seleção brasileira, depois de quase dois anos afastado, por causa de cirurgia no joelho. O técnico confiou na recuperação do atacante e o convocou para a Copa de 2002. Ronaldo teve atuação fenomenal, fez oito gols e levantou a taça do penta.

Durante evento da Copa das Confederações, em São Paulo, além de Ronaldo, outro que também evitou o tema foi o presidente da CBF, José Maria Marín. “Me desculpem mas não vou comentar nada. Amanhã, vamos abordar os assuntos da nossa entidade ( CBF)”.

O anúncio do novo treinador acontece no Rio, 11 horas.

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CBF monta super comissão com Felipão-Parreira
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Leandro Quesada

Dois campeões do mundo na comissão técnica da seleção brasileira de futebol. A ideia de José Maria Marin é criar uma cúpula consagrada. Felipão, penta com o Brasil em 2002 e Parreira, tetra em 1994 formariam uma dupla de peso. Felipão em campo e Parreira na direção técnica, dando suporte ao treinador e servindo de para-raio também.

O “mister” Copa, Carlos Alberto Parreira deve ser anunciado também nesta quinta-feira. Parreira dirigiu cinco seleções em seis mundiais de futebol. Parreira é um velho conhecido da entidade. Como me disse o próprio: “Sou um dinossauro do futebol”.

Com o tal currículo, questionado por mim, recentemente, se aceitaria o convite pra voltar à CBF, ele me confidenciou que sim: “Não fui procurado mas estou aqui. Penso que é importante alguém com experiência em Copas, que esteve nas quatro linhas, ajudar a seleção brasileira”.

A chance chegou.

Outro que está perto da entidade é Américo Faria que virou homem de confiança de Ricardo Teixeira a partir de 1991. As nomenclaturas dos cargos que ocupou mudaram com o tempo. Ele foi coordenador, supervisor e diretor da seleção. Depois da Copa de 2010, Américo deixou a CBF.

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