Brasil, campeão!
Leandro Quesada
Não foi a final da Copa do mundo. Não foi a final da Copa América ou das Olimpíadas. Não foi a final da Copa das Confederações. Não importa! Mesmo assim é um título contra o maior rival.
Alguém vai cornetar e dizer que los hermanos não contaram com Messi, o craque do Barcelona, que o duelo estava esvaziado pelo fato dos jogadores brasileiros e argentinos do exterior não terem sido chamados. Não importa, mais uma vez!
Títulos são títulos sempre. Gigantes do futebol surgem com as conquistas. Rivalidades são construídas com estas conquistas e derrotas.
Este duelo, chamado de Superclássico das Américas, antes Copa Rocca, deixa o Brasil com grande vantagem de títulos contra os argentinos. São nove taças erguidas pelo Brasil e apenas três da nossa vizinha.
O jogo em La Bombonera, o primeiros da história das duas seleções, terminou com a vitória do time de Sabella por 2 x 1, no tempo normal. Nos penaltis, deu Brasil, 4 x 3. O bi do Superclássico está garantido.
A partida melhorou, consideravelmente, depois do primeiro gol marcado por Scocco. A seleção brasileira acordou e Fred empatou. O mesmo Scocco faria 2 a 1, mandando assim a decisão para as penalidades.
A conquista encerra um ano sem muitas emoções para a seleção de futebol do Brasil. No fim das contas, a situação não diminui a desconfiança da dupla Marin-Del Nero com o trabalho de Mano Menezes.