Ver a final da `Liberta´ não tem preço
Leandro Quesada
Por uma final de Libertadores, todo esforço vale a pena. Seja para o fiel torcedor santista ou para o jornalista na missão de informar.
As cinzas do vulcão chileno fecharam os espaços aéreos da Argentina e Uruguai. A delegação santista teve sorte e com ajuda das autoridades conseguiu embarcar em São Paulo e, depois, desembarcar em Montevidéu.
Já os torcedores e jornalistas, devido as informações desencontradas da companhias aéreas sobre os voos, foram obrigados a mudar a logística de viagem. Ir até Porto Alegre de avião e, então, seguir de ônibus até a capital uruguaia foi a opção mais usada. Eu encontrei centenas de torcedores do peixe na capital gaúcha.
Quando você estiver lendo este texto, eu já estarei na poltrona numero 18 do ônibus que leva a equipe da rádio Bandeirantes. Eu encaro a longa viagem por uma boa causa: o prazer de informar. Viagem de mais de dez horas, com a distância de 890km, por estradas com trechos mal conservados.
Cá entre nós, o esforço se explica: é a final da Copa Libertadores da América. Uma final histórica entre Peñarol e Santos, uruguaios e brasileiros, rivais da bola desde que o futebol chegou à América do Sul.
Por isso, ver a final da Libertadores não tem preço, não mesmo. Ainda mais no estádio Centenário, local da decisão da primeira Copa do Mundo, em 1930.