Blog do Quesada

Dagoberto fica no Tricolor
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Leandro Quesada

O empresário Marcos Malaquias descartou qualquer possibilidade da ausência de Dagoberto, do jogo contra o Botafogo, estar ligada a uma possível transferência. Malaquias pela ¨enésima¨ vez garantiu que ¨não tem a menor possibilidade de Dagoberto deixar o São Paulo¨.

Dagoberto não enfrenta o Botafogo por causa do nascimento do filho Matheus. ¨O técnico o liberou para ficar com a família. Ele é fominha e queria jogar¨, contou o agente.

Recentemente o São Paulo sugeriu uma troca por D´Alessandro do Internacional. Dagoberto não aceitou. O vínculo do meia-atacante vai até março de 2012.


Luís Álvaro: multa de Neymar é uma pechincha
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Leandro Quesada

O valor da multa rescisória de 45 milhões de euros do contrato de Neymar é considerada uma ¨pechincha¨ pelo presidente do Santos, Luís Álvaro.

Em entrevista à rádio Bandeirantes, o dirigente considera que a quantia é baixa e facilita a venda do jovem atacante.

Real Madrid e Barcelona são dois dos interessados. A velha senhora da Itália, a Juventus também quer o golden boy da Vila. O Chelsea da Inglaterra é outro. E até o Anzhi, do Daguestão, time de Roberto Carlos, está na briga.


O preço de uma lavada
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Leandro Quesada

Auto-estima erguida, exagero e euforia de um lado. Frustração, moral ferida e muita dor do outro. A goleada por 5 x 0 servirá de lição para as duas partes envolvidas no clássico. Aquela responsável pelo massacre não pode achar que já virou o super-time, que tudo está pronto e que o auge já foi alcançado. A outra, a atropelada, não deve considerar como o fim dos tempos, que nada presta e tudo deve ser mudado. Pés no chão já!

Uma goleada nos explica muitas coisas e também nos ajuda a projetar os caminhos que devem ser trilhados. O São Paulo, líder invicto, foi ao Pacaembu, mesclando a juventude com a experiência. É claro que Miranda, Alex Silva, Rodolfo e Lucas fazem falta, mas estes desfalques não são desculpas para o fracasso. O Corinthians, mais maduro, soube aproveitar a situação do jogo e aplicou um placar cheio de gols. Um passeio em campo.

A derrota não pode mudar os planos do tricolor de apostar na base. Foi um acidente, uma fatalidade. Com mais tempo, Carpegiane vai acertar a casa, dosar melhor a relação dos jovens com os velhos na equipe e comprovar que vale a pena sim valorizar as ¨pratas da casa¨, uma filosofia do tricolor.

Já o Corinthians de Tite mostra um conjunto equilibrado, com maturidade, com experiência e o ponto mais importante: elenco. No ano passado, o título escapou por causa da defasagem do grupo corinthiano. Roberto Carlos teve um reserva (Fábio Santos) apenas na reta final, Alessandro nem isso na lateral direita e Ralf, contundido, não tinha um substituto. No momento, Alessandro está fora, Alex e Adriano ainda não estrearam.

Elenco é a palavra chave para todos, são-paulinos e corinthianos. Quem souber administrá-lo depois de grandes vitórias ou de derrotas sofridas terá mais chance de obter o sucesso planejado.

O preço de uma lavada é o mesmo para os dois lados. A empolgação pode desfocar um time. A frustração, também pode arrasar uma boa campanha.


Andrés prevê Adriano na Copa de 2014
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Leandro Quesada

Na fase de recuperação da cirurgia no tendão de aquiles, Adriano já colecionou algumas críticas e gerou mal-estar na comissão técnica, por causa das frequentes baladas no Rio e em São Paulo.

O comprometimento do atacante é questionado a todo instante. ¨Desde que não prejudique a imagem do clube, é problema dele. No Corinthians não tem nenhuma babá. Ele está cumprindo os horários¨, minimizou o presidente do Corinthians.

Andrés Sanches joga a responsabilidade para o próprio jogador e aposta: ¨Adriano vai jogar a Copa do mundo e será titular da seleção brasileira. É só ele querer. Não adianta colocar psicólogo, psiquiatra, médico, enfermeiro, fisioterapeuta, massagista…Vamos ver se até meados de agosto ele estreia¨.

Estreia adiada de Alex  A folga esticada de feriado adotada pela CBF impediu a inscrição dos jogadores que vieram do exterior, já dentro da janela de transferência. O presidente do Corinthians evita críticas mais ásperas e ainda ironizou a ¨tal força¨ que ele tem: ¨Mas não dizem que eu sou o todo-poderoso? Que eu faço aquilo que quero? Não dá para ganhar todas

¨Poderia ter um plantão hoje na CBF, mas se os russos tivessem mandado tudo na terça teria dado tempo¨, responsabilizou também o Spartak Moscou, ex-time de Alex.


Robinho e Zé Roberto, as metas do Santos
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Leandro Quesada

Mesmo depois de uma conquista como a da Libertadores, é preciso continuar com pensamentos grandes. Para alcançar voos mais altos, o Santos, além de manter a dupla Neymar-Ganso, trabalha nos bastidores para trazer dois ídolos com passagens recentes na Vila.

Zé Roberto e Robinho seriam os reforços para o Brasileirão e Mundial de clubes. Se dependesse de Robinho, ele já estaria de volta. A vinda de Robinho pode ser condicionada ao acerto de Ganso com o time de Milão. Ganso não iria agora para a Itália, mas Robinho poderia reforçar o peixe no segundo semestre.

No caso de Zé Roberto, o Santos tem prioridade se ele retornar ao Brasil. O Hamburgo, em crise financeira, não renovará o contrato do meio-campista. O presidente Luis Álvaro dá como quase certa a negociação.

Com as permanências de Ganso (na mira do Milan) e Neymar (na do Real Madrid) e as voltas de Robinho e Zé Roberto, o Santos fica mais forte ainda e terá mais chances de encarar o todo-poderoso Barcelona de Messi, na terra do sol nascente.


Com ou sem Ganso, o Santos é favorito
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Leandro Quesada

Com Ganso desde início do jogo ou no decorrer da disputa, não importa, o time da vila mais famosa do mundo é o grande favorito para erguer a taça da Libertadores da América.

Ganso é um craque, mas o Santos tem capacidade para vencer sem a presença do meio-campista. Foi assim até aqui. Com ele, Muricy Ramalho ganha uma arma a mais para bater os uruguaios do Peñarol.

Diferente da primeira partida, o Santos agora encontrará o apoio de 40 mil torcedores, gramado em bom estado e arbitragem sem a mesma pressão.

No centenário, tudo esteve contra. Sessenta mil fanáticos ¨hinchas¨ uruguaios, gramado em péssimas condições, árbitro preocupado com o clima adverso, além do nervosismo dos jogadores.

O Santos fará história na noite desta quarta-feira no Pacaembu. O tri virá se nenhuma tragédia ocorrer. È verdade que do outro lado está o futebol uruguaio, de recordações ruins para o Brasil. Os tempos são outros, o palco não é o Maracanã e o capitão não é Obdúlio Varela.

Sinceramente, não creio no ¨Pacaembuzazo¨.


Palmeiras tenta solução dos casos Valdivia e Kléber
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Leandro Quesada

Arnaldo Tirone voltou atrás e confirmou, nesta segunda-feira, ser conhecedor da proposta do Flamengo para contratar Kléber do Palmeiras, desde o último sábado. No domingo, o presidente, simplesmente, omitiu a informação, quando já sabia. Um erro, na minha visão.

Eu disse ao mandatário que houve falta de transparência neste caso. Não custa falar a verdade, para não colocar em dúvida a idoneidade do clube, do atleta e do agente. Para não parecer que houve uma ¨forçada de barra¨ para negociar o atacante. Parecia, do jeito em que se pronunciaram, Tirone, Felipão e o próprio Kléber, que em nenhum momento o clube carioca teria oferecido um contrato melhor ao jogador.

Bem, o ideal no futebol não existe, não mesmo. Os interesses são vários e cada envolvido defende aquilo que é conveniente.

Kléber ganha menos que Marcos, Valdivia e Lincoln. É fato. A proposta do Fla é maior em termos salariais. Eu apurei com gente do Palmeiras que Kléber recebe 200 mil reais/mês no Palestra Itália. Como o time da Gávea ofereceu mais grana, o impasse está criado.

Futebol é negócio. O Palmeiras deve abrir os olhos para definir o mais rápido possível a situação e não correr o risco de perder um dos melhores atacantes do país.

Caso Valdivia O presidente palmeirense admitiu as dificuldades para pagar, em setembro, 6 milhões e meio de euros, ao banco Banif, que assumiu parte da negociação e bancou a quantia na hora da contratação do chileno.

Valdivia defenderá o Chile na Copa América, na Argentina. O custo-benefício do mago é a questão. O retorno do grande investimento feito pelo Palmeiras para trazê-lo foi pequeno.


Kléber no Flamengo foi invencionice
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Leandro Quesada

Ninguém sabe ao certo, de onde surgiu o factoide sobre a proposta do Flamengo por Kléber. O assunto, no entanto, virou uma polêmica que por pouco não fica mais importante que a goleada do Palmeiras, no Canindé.

A invenção talvez tenha surgido no Rio, em alguma praia carioca, mas não ganhou força e foi desmentida por todos no Palmeiras. Kléber, Tirone e Felipão não confirmaram a ¨tal¨ proposta para tirar o gladiador do verdão.

O atacante, logo depois da goleada sobre o Avaí, irritado, foi o primeiro a negar: ¨Nem sei se existe a proposta. Quem resolve é o presidente mas eu quero jogar aqui, sempre quis, no clube que eu gosto¨.

Arnaldo Tirone, o presidente do Palmeiras, lembrou que Kléber tem contrato até 2015. ¨Foi um mal-entendido e não vamos abrir mão do Kléber. Ele tem a cara do Palmeiras. Não recebemos nenhuma proposta mas se recebe analisaria por dever profissional¨, garantiu o dirigente.

As palavras mais duras ficaram com Felipão. ¨O Flamengo não tem dinheiro. Venda a Gávea e vem aqui. Não vamos nos desfazer de um símbolo¨, ironizou.

O Palmeiras é dono de 50% dos direitos federativos de Kléber. O Cruzeiro tem a outra metade.

Em tempo: Kléber está bem preparado fisicamente, jogando muito e marcando gols. O Palmeiras não deve mesmo perder um jogador assim.


Palmeiras despreza a experiência de Felipão
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Leandro Quesada

Os anos de estrada de Luis Felipe Scolari são mal considerados pelo Palmeiras. Penso que profissionais que acumularam tantas passagens pelo futebol, com grandes vitórias e algumas quedas também, deveriam fazer mais do que ¨apenas¨ montar times de futebol.

Não há ninguém dentro do Palmeiras – entenda aí comissão técnica (a não ser Valdir Joaquim de Moraes) e cúpula do clube – com maior preparo para ¨palpitar¨ em tudo que envolva o futebol. Felipão deve ser mais usado, na hora de considerar os investimentos para trazer jogadores ou nas vendas dos mesmos, na utilização da base de atletas, nas melhorias da Academia de futebol e na escolha do estádio que atenda as necessidades técnicas da equipe, para citar alguns quesitos.

Não que a palavra dele deva ser a definitiva, porém importantíssima, para gerar a discussão sobre a decisão mais acertada.

Ele é rabugento, chato, ranzinza e bate de frente com a imprensa e torcedores,  mas na mesma medida, um trabalhador com muita disposição aos 62 anos, que faz jus aos investimentos feitos pelo Palmeiras para mantê-lo no comando. Então, um técnico de tamanha história, conhecimento e experiência, vestiria as peles de montador de equipes e manager, como faz sir Alex Ferguson no Manchester United, sem o conflito de funções.

Para que isso aconteça é necessário que Felipão e Roberto Frizzo (vice de futebol) falem a mesma língua. Sem o respaldo do presidente Arnaldo Tirone, no entanto, a aplicação desta estratégia não será possível.

Na primeira vez que passou pelo Palmeiras, a relação de Felipão com os dirigentes era mais afinada e harmoniosa. Certamente, não foi coincidência, o verdão ter disputado as finais de Paulistão, Mercosul, Brasileirão, Copa do Brasil, Libertadores e mundial de clubes. Bons tempos!


Santos e Peñarol: guerra de palavras começou
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Leandro Quesada

Um jogo de futebol se ganha dentro de campo, certo? Nem sempre é assim ou foi assim. Os bastidores criam situações que beneficiam alguns times. No caso da Copa Libertadores, historicamente, muitos confrontos foram ¨resolvidos¨ longe dos gramados.

Hoje, as pressões externas diminuíram bastante. A democracia nos países sul-americanos contribuiu para encerrar este tipo de ¨esquema¨ para favorecer determinados times e políticos, principalmente, os dos governos ditatoriais.

Na teoria, os árbitros são menos suscetíveis aos comandos dos dirigentes, mas na prática as tentativas de armação prosseguem.

Guerra de palavras, coações e reclamações antecipadas fazem parte do jogo. Cabe à Conmebol impedir que os árbitros não carreguem nas costas os interesses dos envolvidos na decisão.

Os uruguaios do Peñarol acusam a preocupação com o Pacaembu, estádio da finalíssima, um local arriscado, segundo os dirigentes. A postura é uma reação aos ataques de Muricy Ramalho contra a arbitragem paraguaia, conivente com as jogadas mais ríspidas dos jogadores uruguaios na disputa com Neymar.

Diante de tantas pressões, o árbitro argentino Sérgio Pessota será um dos centros das atenções no Pacaembu.