Blog do Quesada

Arquivo : fevereiro 2012

Futebol e escola de samba combinam?
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Leandro Quesada

Depois da confusão de hoje no Sambódromo, durante a apuração dos votos do grupo espacial, eu me curvo aos que defendem que as torcidas organizadas não devem participar do desfile das escolas de samba ou devem fazer um desfile com restrições.

Escolas antigas e as mais novas, das torcidas organizadas, se detestam. Eles se suportam por interesse.

Muita gente vai torcer o nariz – eu também faço isso neste instante – mas todo ano é a mesma coisa: clima tenso, pressão sobre os jurados, confusão, briga, violência e agora, invasão e incêndio. Esses vândalos rasgaram a fantasia de uma das maiores expressões artísticas do Brasil. 

Definitivamente, isto não tem nada de bonito, de festa popular, de carnaval…

E mais: quem vai pagar a conta desta confusão toda? Qual é a responsabilidade das escolas de samba? E o dinheiro público – nosso dinheiro – vai ser jogado no lixo até quando? Os patrocinadores desta festa cara vão seguir investindo a grana pesada?

Com a palavra o prefeito de São Paulo.


Adriano agora é exemplo de jogador, diz preparador
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Leandro Quesada

“Se continuar perdendo peso, em no máximo três semanas, Adriano atinge o melhor nível físico. Agora ele é um exemplo de jogador”, acredita Fabio Mahseredjian.

O preparador físico está empolgado com a “determinação” do atacante: “Nos animou muito nas últimas duas semanas, mas quero que ele se empenhe sempre, não uma semana sim e outra não”.

“Eu ficaria decepcionado se Adriano não se recuperasse”, afirma Fábio Mahseredjian.


Domingo… Teixeira segue na CBF
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Leandro Quesada

É carnaval!!!

Os desfiles das escolas de samba, os bailes de salão e os blocos carnavalescos agitam o Brasil e tiram o foco dos assuntos importantes do país, como os da política e economia. Nenhum fato novo. Todo ano é assim.

É claro que o “balança mas não cai” de Teixeira é outro tema que foi esquecido no momento.

Depois da folia, certamente, a “queda” do presidente da CBF terá desdobramentos.

Medidor de tempo: Ricardo Teixeira completa três dias no cargo após a suposta renúncia.

E aí? Até quando ele suportará a pressão?


Hoje é sábado. Teixeira não vai cair?
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Leandro Quesada

Eu e boa parte da torcida brasileira esperamos a tal renúncia do presidente da CBF.

Medidor de tempo: Teixeira completa dois dias no cargo após o blefe da renúncia.

É carnaval!


Felipão acha dificil ter Wesley
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Leandro Quesada

Felipão conversou com o jogador em um encontro “casual” na Academia de futebol. O técnico ouviu de Wesley o desejo de jogar no verdão. Meio caminho está andado. O entrave – o resto que falta – é o dinheiro. “Acho difícil mas o Palmeiras está negociando. Vamos ver”, contou o pentacampeāo.

Os alemães cobram o Palmeiras no caso Wesley.

A proposta oficial foi aceita pelo Werder Bremen. O Palmeiras, no entanto, não cumpriu o pagamento da primeira parcela de 2 milhões de Euros.

Os alemães poderiam ter desistido do negócio ou mesmo interpelar o verdão na FIFA mas não tomaram nenhuma das duas atitudes. Ao contrário, deram mais alguns dias para o negócio ser concretizado.

O Atlético-MG manteve a proposta (menor – cerca de 4,5 mi de euros) para ter Wesley e espera que o Palmeiras não cumpra o que está no papel para fechar com o Werder.

O Palmeiras sugeriu adiar o pagamento da primeira parcela para mais tarde mas o time da Alemanha não gostou muito da ideia.


Eu disse… Chance de Teixeira renunciar é zero
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Leandro Quesada

Texto publicado no dia 14 de fevereiro neste blog. Dito e feito:

Chance de Ricardo Teixeira renunciar é zero

Esqueçam tudo que estão lendo sobre a saída de Ricardo Teixeira. Esqueçam! Teixeira não vai renunciar. Se ele cair, juntos irão alguns Governadores, prefeitos, deputados e outros políticos que o apoiam no posto durante anos.

Mas vamos lá! Uma coisa é notícia, fato. Outra é opinião, inferência, dedução. Colegas jornalistas transformam desejo particular em informação e são alimentados por fontes que têm outros interesses, contrários a permanência do mandatário-mor na CBF.

Se a remotíssima possibilidade da renúncia se concretizar, José Maria Marin assume a CBF no lugar deTeixeira. É o que reza o estatuto da entidade que indica o vice-presidente mais velho, como o substituto nesta situação.

Outra possibilidade, mais remota ainda, é a eleição com a participação das 27 federações estaduais de futebol e os 20 clubes que fazem parte da Série A, mas o pleito aconteceria apenas em 2014, quando termina o mandato atual.

Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol, Marcelo Campos Pinto, diretor executivo da Globo Esporte, a filha de Teixeira, Joana Havelange e até Rodrigo Paiva, chefe de comunicação da CBF são nomes cotados.

O motivo da renúncia teria ligação com as investigações que Teixeira vem sofrendo no Brasil e no exterior. O todo-poderoso da CBF é acusado de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.


Santos e Corinthians foram vítimas desta nova ordem do futebol
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Leandro Quesada

Quem diria, heim! O futebol brasileiro se curvou aos inexpressivos times da Bolívia e Venezuela.

Em um tempo não muito distante, a questão era saber de quanto seria a goleada.

O tempo passou, o Brasil parou no tempo e os frágeis adversários cresceram.

Na noite desta quarta-feira, Santos e Corinthians foram vítimas desta nova ordem do futebol mundial. O Timão ainda conseguiu o empate heróico nos acréscimos. Heróico?!

Não venham com a desculpa surrada de 3.600 metros de altitude. A tal altitude existe desde que a Bolívia nasceu. O Santos perdeu por causa da ineficiência de finalização. E também por encontrar um futebol que não tem mais ingenuidade.

O Corinthians foi outro que teve enormes dificuldades na Venezuela. A bola não entrava de jeito nenhum até que Ralf igualou o placar.

O Flamengo empatou com o Lanús, da Argentina, um país rival e tradicional.

Moral da história: não vai ser fácil a vida dos brasileiros na Libertadores 2012.


Chance de Ricardo Teixeira renunciar é zero
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Leandro Quesada

Esqueçam tudo que estão lendo sobre a saída de Ricardo Teixeira. Esqueçam! Teixeira não vai renunciar. Se ele cair, juntos irão alguns Governadores, prefeitos, deputados e outros políticos que o apoiam no posto durante anos.

Mas vamos lá! Uma coisa é notícia, fato. Outra é opinião, inferência, dedução. Colegas jornalistas transformam desejo particular em informação e são alimentados por fontes que têm outros interesses, contrários a permanência do mandatário-mor na CBF.

Se a remotíssima possibilidade da renúncia se concretizar, José Maria Marin assume a CBF no lugar deTeixeira. É o que reza o estatuto da entidade que indica o vice-presidente mais velho, como o substituto nesta situação.

Outra possibilidade, mais remota ainda, é a eleição com a participação das 27 federações estaduais de futebol e os 20 clubes que fazem parte da Série A, mas o pleito aconteceria apenas em 2014, quando termina o mandato atual.

Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol, Marcelo Campos Pinto, diretor executivo da Globo Esporte, a filha de Teixeira, Joana Havelange e até Rodrigo Paiva, chefe de comunicação da CBF são nomes cotados.

O motivo da renúncia teria ligação com as investigações que Teixeira vem sofrendo no Brasil e no exterior. O todo-poderoso da CBF é acusado de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.


O Corinthians é senhor do jogo contra o nervoso São Paulo
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Leandro Quesada

Em muitos momentos o tricolor perdeu o controle emocional e exagerou na força. Erros de passes, disputas ríspidas, finalizações tortas e reclamações excessivas com a arbitragem marcaram a tarde infeliz do SPFC.

A falta de João Filipe em Jorge Henrique foi a imagem deste tricolor nervoso no Pacaembu. O lance provocou a expulsão do jogador. Wellington e Cícero também perderam a cabeça mas não receberam cartão vermelho.

Jorge Henrique irritou bastante os são-paulinos. Leão disse ter avisado os atletas sobre o comportamento do corinthiano.

O pênalti desperdiçado por Jadson foi outro exemplo de falta de equilíbrio. Na cobrança, o meiocampista mandou a bola para o tobogã.

O contraste do irritadiço São Paulo foi o “tranquilo” Corinthians. Senhor do jogo, o time de Tite não deu muitas chances ao tricolor de Leão.

Além de envolver o adversário com toques rápidos e precisos, os corinthianos mostraram vontade, algo que não pode faltar para quem vai disputar a Libertadores.


O fim da era Andrés Sanchez
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Leandro Quesada

Ele foi o mais eficiente presidente da história do Corinthians em 101 anos de vida do clube. Em quatro anos de gestão, a entidade deu o salto de qualidade como nunca acontecera.

Se tivesse trazido “apenas” Ronaldo como fez em 2009 já teria escrito o nome dele nas grandes realizações do Timão. Com Andrés no comando, o time voltou à elite do Brasileirão, conquistou os títulos do Paulistão, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. Faltou a Libertadores, no entanto, o objeto de desejo da Fiel.

Faltou também aproveitar melhor os jogadores das categorias de base, algo que será compensado com o novo centro de treinamentos para a garotada.

Fora de campo, as maiores conquistas.

O patrocínio de 60 milhões de reais para a camisa do time foi um marco na relação de um clube com a publicidade. Muito por conta da sociedade entre Corinthians e Ronaldo, que atraiu a mídia como jamais se viu.

A construção do centro de treinamentos e hotel no Parque Ecológico deu ao time uma estrutura de trabalho de primeiro mundo. O médico Joaquim Grava foi o “engenheiro” do projeto.

E a maior tacada de todas: a obra para erguer o estádio em Itaquera, a nova casa do Timão, palco da abertura da Copa do mundo de 2014. Um golpe de mestre!

O contrato de direitos de transmissão de TV dará ao clube 120 milhões de reais na primeira temporada. Andres ajudou a implodir desta forma o Clube dos 13 ao negociar, diretamente, com as emissoras.

Na pele de presidente do Corinthians, ele ganhou amigos e arranjou muitos desafetos. Dos desafetos, o colega Juvenal Juvêncio é o principal. Das novas amizades, a mais forte é com Ronaldo.

A proximidade com Ricardo Teixeira, presidente da CBF, as negociações com a Globo, a relação com outros “cartolas”, concederam a Andrés o “status” de poderoso dirigente. Durante a Copa da África do Sul, o chefe da delegação brasileira, ficou mais perto do poder. Mais perto de Blatter e da FIFA. Ele soube aproveitar o “network”.

No Corinthians, Andrés soube delegar poderes, talvez aí o seu maior mérito no quesito relacionamento. No futebol, com o apoio de Gobbi, Roberto Andrade, Duilio Monteiro e Edu Gaspar. Nas finanças, Raul Corrêa. No Marketing, com Rozemberg e Caio. Na parte jurídica, Santoro e Alvarenga.

Uma nova era começa hoje no Corinthians, com a definição do sucessor. Andrés não estará mais no cotidiano corinthiano. O novo presidente encontrará, certamente, um clube mais preparado para os desafios que virão.