Blog do Quesada

Arquivo : outubro 2012

Ney Franco deseja outro atacante
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Leandro Quesada

Para o lugar de Luis Fabiano, quando o goleador não puder atuar, o técnico do São Paulo pede a contratação de outro atacante.

“No ano que vem, nós vamos buscar esta opção no mercado”, revela Ney Franco.

Indagado se William José não é o substituto natural de Luis Fabiano, Ney foi claro. “Ele sente muito quando entra para jogar no Morumbi, é vaiado pela torcida e não rende”, concluiu.

William José entrou no segundo tempo do jogo do São Paulo contra a LDU de Loja. Atuou cerca de vinte minutos e pouco pode fazer em uma noite de má apresentação do Tricolor na Copa Sulamericana.


Atenção total do Palmeiras é contra a degola
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Leandro Quesada

A fase não é boa, definitivamente. Goleado por 3 x 0, na Colômbia, o Palmeiras deu vexame. A impressão foi a de “esforço zero” para seguir na Copa Sulamericana.

Agora, não tem mais nenhuma desculpa. Eliminado pelo Millonarios, o Verdão terá apenas que se preocupar com o campeonato brasileiro. Para quem achava que continuar no torneio da Conmebol poderia tirar o foco da competição nacional, a eliminação coloca todas as atenções do time na briga para escapar do rebaixamento.

A luta palmeirense é para permanecer na elite do Brasileirão. Ainda é possível escapar da degola. O time de Gilson Kleina tem quatro pontos a menos que o Bahia mas uma vitória a mais, critério de desempate importante se empatar na pontuação com os baianos.

Em Bogotá, o nervoso Palmeiras jogou mal outra vez. Diferente da atuação no primeiro jogo, no Pacaembu, onde venceu por 3 x 1.

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“Bando de loucos” não deve gritar no Japão
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Leandro Quesada

Pode até parecer piada mas não é. O consulado japonês, em São Paulo, orienta os torcedores do Corinthians a controlar os ânimos na terra do Sol nascente.

Os japoneses não gostam de gritaria em alguns lugares públicos, como restaurantes, e em transportes como metrôs e trens. Certa vez, eu estava em um trem-bala, o shinkansen, falando alto ao telefone e fui repreendido por um homem. O problema é que estava no ar, na Rádio Bandeirantes, com uma entrada ao vivo naquele exato momento. Não tive escolha, mantive meu noticiário, mesmo ouvindo o irado japonês.

Agora imagine a cena: milhares de corinthianos, obrigados a “calar a boca” nas ruas de Tóquio, Nagóia e Yokohama. O gritos de “Timão, eô!” e o popular “Vai Corinthians!!!”, para citar alguns, devem ser entoados apenas nos estádios de futebol.

Acho difícil controlar esta euforia mas os torcedores estão avisados. Para evitar problemas, é bom manter o certo silêncio exigido.

O consulado japonês tem facilitado a emissão de vistos para os torcedores que acompanharão o Mundial de clubes da Fifa, no Japão. As exigências e dicas fazem parte do trabalho dos funcionários, preocupados com o fato de muitas pessoas desconhecerem a cultura japonesa, baseada no respeito ao próximo.

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Galo esquenta o Brasileirão
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Leandro Quesada

Para os amantes de emoções na reta final do Brasileirão, a vitória do Atlético Mineiro sobre o Fluminense veio no momento ideal. Melhor assim. O campeonato fica mais interessante, tenso e atraente com este resultado que não permite aos cariocas ampliar a pontuação.

Com seis rodadas para o encerramento, se o Flu tivesse vencido, a diferença entre os dois teria aumentado para doze pontos. Agora são seis apenas. Matematicamente, ainda é possível os mineiros conquistarem a taça pela segunda vez em quarenta e um anos.

É lógico que a situação do Flu de Fred é mais cômoda por depender apenas dele, sem se importar ou torcer pelos rivais. Ao Galo de Ronaldinho não basta vencer, também é preciso esperar que a equipe das Laranjeiras perca o rumo.

As duas próximas rodadas serão fundamentais para as pretensões do time de Belo Horizonte. O Galo pega o Flamengo em casa e o Coritiba fora. Já o Fluminense encara o Coritiba em casa e o São Paulo no Morumbi.

Galo está no G4 desde a segunda rodada do campeonato. Foram 15 rodadas na liderança até perder o posto para os cariocas. No caso do Flu, são 26 rodadas entre os quatro primeiros, sendo onze como líder.

Briga intensa e histórica travada pelos favoritos ao título desta temporada.

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Preterido, Rogério Ceni descarta seleção brasileira
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Leandro Quesada

A seleção brasileira foi tema de discussão que tive com o ídolo do São Paulo.

Eu insisti no velho clichê de que “seleção é momento” para reforçar a opinião de muitos de que Rogério Ceni deveria voltar ao time nacional. Mas este surrado pensamento não convence um dos maiores goleiros do mundo.

“Minha época na seleção já passou. Depois de 2006/07/08, ganhando campeonatos brasileiros e sendo considerado o melhor goleiro do país, eu não fui nenhuma vez, não vai ser agora com quarenta anos”,descarta.

Eu lembro que o italiano Dino Zoff e o norte-irlandês Pat Jennings, disputaram Copas do Mundo com 40 anos. Ceni destaca que “eles já vinham de participações constantes na seleção de seus paises”.

Ceni elogiou Diego Alves, do Valência, hoje titular da seleção do Brasil. “Temos grandes goleiros. Diego Alves, Júlio César, Vítor, Jefferson, Cássio e vários outros. Hoje é mais época deles”, avalia.

E se chamado? Pergunto. Rogério Ceni olha e me responde rápido: “Não vou ser chamado”.

Rogério Ceni jogou 17 partidas pela seleção brasileira e disputou as Copas de 2002 e 2006.

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São Paulo com um pé na Libertadores
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Leandro Quesada

O sonho são-paulino está perto de se concretizar. A rodada foi excelente para reforçar o objetivo do São Paulo. Na briga por vaga na Libertadores 2013, o tricolor bateu o Atlético-GO e ainda contou com a derrota do Vasco para o Botafogo.

Cinco pontos separam o tricolor paulista dos vascaínos. Uma vantagem considerável quando se compara o futebol que está sendo praticado por São Paulo e Vasco. Os paulistas crescem na reta final, enquanto, os cariocas patinam.

Sete rodadas ainda restam para o final do campeonato brasileiro.

Os rivais do São Paulo são Flamengo (Rio), Sport (Recife), Fluminense (Morumbi), Grêmio (Porto Alegre), Náutico (Morumbi), Ponte Preta (Campinas) e Corinthians (Morumbi).

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A reação do Palmeiras
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Leandro Quesada

Nunca é tarde para desistir. Com este lema o Verdão reagiu e bateu o Bahia, por 1 x 0, em um duelo vital para manter ainda viva a chance de fugir da degola.

Talvez tenha sido a arrancada palmeirense para escapar da Série B, no ano que vem.

A derrota aumentaria para 12 pontos a vantagem baiana mas, em vez disto, o Palmeiras venceu o Bahia e diminuiu para seis pontos a diferença. A situação segue crítica, no entanto, ainda é possível lutar nas sete últimas rodadas.

Hoje, o Bahia é o time que deve ser perseguido pelo Verdão. O time de Gilson Kleina deve vencer os próximos oponente e torcer por tropeços da equipe de Salvador.

Na próxima jornada, o adversário palmeirense será o Cruzeiro, em Araraquara. Já o Bahia visita o Corinthians. Na sequencia, dois gaúchos estarão no caminho de Palmeiras (Inter fora) e Bahia (grêmio em casa).

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Libertadores “segura” Rogério Ceni no Tricolor
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Leandro Quesada

A participação do São Paulo na Libertadores de 2013 seduz Rogério Ceni. Se o time conquistar a vaga para o torneio, o goleiro, certamente, permanecerá no Morumbi. Quem revela a possibilidade é o coordenador do São Paulo, Milton Cruz.

“A gente nem imagina o São Paulo sem Rogério Ceni. Todo dia discutimos isso. A idade está chegando mas acredito que a direção de futebol e ele vão fazer todos os esforços para renovar o contrato”, explicou Milton.

“A Libertadores é importante pra todos. Rogério e a diretoria sabem disto e vão acertar a renovação”, acredita o homem de confiança de Juvenal Juvêncio.

Rogério Ceni afirmou em setembro, antes da volta aos campos, ainda afastado por causa de cirurgia do ombro, que a conquista ou não da vaga na Copa Libertadores do ano que vem não teria influência na renovação de contrato do ídolo do tricolor.

“Ir ou não para a Libertadores não define minha permanência. Vou deixar isso para o momento em que me sentir confortável e bem pra tomar esta decisão. Aliás, decisão não só minha mas do clube também. Espero responder mais pra frente. Em novembro ou começo de dezembro, provavelmente, tenha um posicionamento. O São Paulo pode ir para Líbertadores e eu parar. Como o São Paulo pode não ir e eu continuar. Não depende do resultado da competição”, avalia.

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Rebaixado em 2002, Sérgio ainda crê no Palmeiras
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Leandro Quesada

A possível segunda queda do Palmeiras em dez anos no Brasileirão é analisada pelo ex-goleiro Sérgio.

Ele era um dos goleiros do Verdão no campeonato brasileiro de 2002, ao lado de Marcos e Diego Cavallieri.

Sérgio foi titular na reta final. Contra o Vitória em Salvador, o time precisava vencer para escapar do rebaixamento. Mas a derrota por 4 x 3, em Salvador, selou o destino palmeirense.

Sérgio analisa a queda de 2002 e o risco claro desta temporada.

“A situação é muito delicada hoje mas naquela época tivemos pouco tempo para reagir. Não havia returno no campeonato. Hoje, com união é possível pensar na recuperação. Nos resta acreditar em vitórias nas oito rodadas”, afirma o otimista Sérgio.

“Eu torço por eles e espero que a equipe escape”, conclui.

Sérgio, como todo torcedor do Palmeiras, faz as contas para fugir da degola. “Tem chance ainda se bater o Bahia. Time grande não perde três seguidas. Creio que vá vencer o jogo e diminuir para seis pontos a vantagem baiana. Depois é pensar em cada jogo e torcer contra o Bahia e o Flamengo”, projeta o ex-goleiro.

Veja a ficha do último jogo do Palmeiras contra o Vitória, no dia 17 de novembro de 2002, no Barradão, em Salvador.

VITÓRIA – Jean; Ramalho, Emerson, Elói e Leílton; E. Alcides, Dudu, Elson e Allan Delon (André); Zé Roberto (Marcelo Heleno) e Aristizábal (Nádson)
Técnico: Joel Santana

PALMEIRAS – Sérgio; Arce, Alexandre, César e Rubens Cardoso (Leonardo Moura); Paulo Assunção, Flávio (Nenê), Juninho e Zinho; Muñoz e Itamar (Lopes)
Técnico: Levir Culpi

JUIZ – Wilson de Souza Mendonça (PE)

GOLS – Allan Delon, aos 4min, Flávio, aos 5min, e Aristizábal, aos 27min do 1º tempo; Nenê, aos 3min, Zé Roberto, aos 31min, André, aos 41min, e Arce, aos 43min do 2º tempo

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O goleiro Sérgio em ação pelo Palmeiras


Presidente da Ponte vê Fluminense forte nos bastidores
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Leandro Quesada

A arbitragem contestada de Nielsen Dias, no duelo entre Fluminense e Ponte Preta, ainda é assunto nas rodas de futebol. O árbitro foi afastado pela CONAF – Comissão nacional de arbitragem.

Nielsen Dias anotou um pênalti e uma falta em lances que originaram os gols da vitória do Fluminense por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, na última rodada.

O presidente da Ponte , Márcio Della Volpe, reclama da arbitragem que prejudica o time nos jogos diante de clubes mais famosos e poderosos: “Não acredito em esquema para beneficiar algum clube. Mas a arbitragem olha diferente para alguns. Eu acredito nisso, não tenho dúvida”.

“A estrutura de futebol deve ser repensada. Da arbitragem até a divisão de cotas das TVs”, observa o dirigente do time de Campinas, ampliando a discussão sobre as mudanças que ele considera importantes no futebol.

“O feudalismo já acabou”, encerrou.

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