Felipão terá muito trabalho pela frente
Leandro Quesada
Na reestreia de Felipão, no moderníssimo Wembley, a seleção brasileira foi vítima da falta de entrosamento do conjunto e de falhas individuais. O técnico pentacampeão montou um esquema arrojado e ofensivo no papel. Na prática, no entanto, o resultado não foi o esperado.
Contra a Inglaterra, as dificuldades foram claras. Poucas chances de gol, pênalti perdido por Ronaldinho e falhas no sistema defensivo são os pontos negativos.
Criatividade zero Os laterais apoiaram pouco, talvez mais preocupados em defender. O meio-campo esteve desconectado e não criou chances para os atacantes.
Volantes O meio-campo precisa pelo menos de um volante mais marcador. Ramires e Paulinho são ofensivos e não protegem a zaga e as laterais. Rooney estava sem marcação na hora de chutar para o gol. A entrada de Arouca deveria consertar este quesito mas a falha grotesca do santista, que atrasou a bola, originou o segundo gol inglês de Lampard. O time acusou o golpe.
Ataque Luis Fabiano deu lugar a Fred na volta da segunda etapa. Após a falha de Cahill, o goleador do Fluminense empatou e logo depois quase fez o da virada. Mais tarde, um escorregão impediu Fred de empatar. E mais nada.
Gol Júlio César fez o ‘arroz com o feijão’. Desta vez não teve culpa nos gols sofridos.
Figuras apagadas Ronaldinho, Neymar, Oscar, Luis Fabiano e Lucas tiveram atuações apagadas.
Futuro Felipão terá muito trabalho pela frente. As cobranças – como o técnico gosta – vão motivar boas apresentações nas próximas partidas. Keep calm!
Jornal Daily Mail destaca que Brasil foi ofuscado pelos ingleses
Rooney comemora o primeiro gol do English team
Golaço de Lampard, sem defesa para Júlio César