Blog do Quesada

Arquivo : setembro 2012

Seleção: Pobre futebol e vaias no Morumbi
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Leandro Quesada

O Brasil jogou mal por causa das vaias ou por causa das vaias não se apresentou bem?

Fiquei com esta dúvida durante o amistoso entre as seleções brasileira e sul-africana. Logo aos dois minutos, parte da torcida ensaiava as vaias que ficariam mais intensas no segundo tempo.

Das arquibancadas foram proferidas, antes do gol de Hulk, vários coros e gritos: de “Luis Fabiannnoooo” passando por “Mano burro”, “Adeus Mano” até “Neymar pipoqueiro” e “Ah, ah, ah… tira o Neymar”.

Quando o técnico sacou o atacante do Santos, a torcida paulista detonou Neymar. A maior vaia foi escutada no Morumbi, reprovando a atuação do santista.

“Precisamos do apoio do torcedor. Espero que em Recife tenhamos o carinho da torcida”, reclamou Mano.

A propósito, o “quarteto de Mano” não funcionou nada. Neymar, Lucas, Oscar e Leandro Damião ficaram abaixo da crítica. Sem criatividade, troca de passes e poucas chances de gols que explicam a atuação pobre da seleção do Brasil.

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O ‘Quarteto de Mano’
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Leandro Quesada

O técnico da seleção brasileira aposta na formação do time com as presenças de Oscar, Lucas, Leandro Damião e Neymar para emplacar a nova fase na equipe nacional.

Mano também atende o apelo da torcida, ansiosa por um futebol mais ofensivo e brilhante, depois da perda da medalha de ouro em Londres.

Ninguém questiona as qualidades destes quatro jogadores escalados pelo treinador para enfrentar a África do Sul.

Pela primeira vez estes quatro jogadores iniciam uma partida juntos. Para sustentar o esquema mais arrojado, Mano coloca Ramires e Rômulo como volantes e exige também a participação do quarteto na pressão pela disputa de bola. Na teoria é possível ratificar tal esquema se todos (atacantes e meias) tiverem a consciência das obrigações táticas apresentadas.

A última vez que se falou em quarteto foi na Copa de 2006, na Alemanha. Cinco jogadores disputavam quatro vagas. Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano e Robinho fracassaram em terras germânicas no comando de Parreira. O quarteto de Parreira deixou de ser fantástico.

Mano evita usar os mesmos termos depois da frustração na Copa de Alemanha: “Não vamos falar de quadrado. Figuras geométricas não nos trazem boas recordações. O importante é ser Lucas, Hulk, Oscar ou qualquer outro e manter a mesma ideia de jogo. Muda a característica, mas não perde entrosamento”.

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Os cofres cheios do São Paulo
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Leandro Quesada

Com a assinatura do contrato com a Semp Toshiba, o São Paulo sai da desconfortável situação de não ter o patrocinador master estampado no peito e aumenta as receitas.

Além da quantia que será recebida do novo parceiro, o clube tem outras fontes de renda importantes: bilheterias de jogos e shows no Morumbi, outras marcas em espaços menores na malha, direitos de transmissão de TV e, claro, a venda de jogadores como Lucas.

São mais de 250 milhões de reais. Apenas a negociação de Lucas com o Paris Saint-Germain renderá 108 milhões de reais, o contrato com a TV dará 70 milhões e o contrato com a Semp Toshiba, cerca de 23 milhões.

É grana que não acaba mais!

O vice-presidente de Comunicação e Marketing do São Paulo, Júlio Casares, um dos responsáveis pelo acordo, salientou que a “parte maior será investida no futebol do clube e nas melhorias do Estádio do Morumbi”.

O contrato renderá por temporada o valor de 23 milhões de reais ao clube. O vínculo expira em dois anos e quatro meses.

O São Paulo deixa o ‘time dos sem-patrocínio’. Os rivais do Tricolor ainda não conseguiram fechar com uma grande empresa. Corinthians e Flamengo seguem sem a marca principal na camisa.

A Semp Toshiba é uma empresa que atua na fabricação de eletroeletrônicos.

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Rogério Ceni decide futuro no final da temporada
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Leandro Quesada

A conquista ou não da vaga na Copa Libertadores do ano que vem não terá influência na renovação de contrato do ídolo do tricolor.

“Ir ou não para a Libertadores não define minha permanência. Vou deixar isso para o momento em que me sentir confortável e bem pra tomar esta decisão. Aliás, decisão não só minha mas do clube também. Espero responder mais pra frente. Em novembro ou começo de dezembro, provavelmente, tenha um posicionamento. O São Paulo pode ir para Líbertadores e eu parar. Como o São Paulo pode não ir e eu continuar. Não depende do resultado da competição”, avalia.

Rogério Ceni evita criar falsas expectativas quanto a arrancada do time rumo ao título. “Primeiro devemos ter apresentação condizente em campo para tirar a diferença dos adversários. Acho que a nossa matemática vai de três em três (pontos) e é calculada a cada semana. Mesmo em 2008, quando tiramos onze pontos, ninguém se pronunciava sobre ser campeão. Temos agora que ganhar jogos e somar pontos para vislumbrar o título”, pondera.

Se o título está distante, por enquanto, a vaga na Libertadores é a meta de momento: “Seria interessante ter três clubes paulistas na Libertadores. São Paulo, Palmeiras e Corinthians juntos seria bacana para todos: times, torcedores e mídia. A gente gostaria de estar nesta competição mas temos de fazer por merecer”.

O São Paulo tem duas chances de alcançar um lugar na Libertadores 2013: pelo Brasileirão ou Copa Sulamericana.

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O livro do Palmeiras para fugir da degola
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Leandro Quesada

A inspiração é recente.

Os jogadores do Palmeiras deveriam colocar ao lado da cama onde dormem, em casa ou no hotel da concentração, a obra fotográfica que conta a trajetória vitoriosa do time na Copa do Brasil.

As imagens clicadas e registradas pelo meu amigo César Greco compilam os momentos dos bastidores e jogos na competição nacional.

A publicação é uma fonte de energia positiva para os jogadores do Verdão.

Vejam o livro de César Greco.

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O Corinthians estraga o dia do Galo
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Leandro Quesada

Os mineiros vieram para a capital paulista com a meta de vencer e se desgrudar do Fluminense, outro favorito ao título do Brasileirão.

O atual campeão brasileiro bateu o líder da competição por 1 x 0, gol de Paulo André.

Se na parte técnica, a partida deixou a desejar, nos aspectos vontade e indisciplina ela se superou. Ninguém vai negar que corinthianos e atleticanos lutaram muito mas tiveram atuações sem brilho no Pacaembu. No quesito disciplina, mineiros e paulistas se encheram de cartões. Foram catorze amarelos e dois vermelhos. Jogo nervoso com a arbitragem ruim de Péricles Bassols.

A vitória do Timão devolve a autoconfiança aos atletas. A derrota do Galo, liga o sinal de alerta com a chegada dos oponentes Fluminense, Vasco e Grêmio.

Na ponta de baixo da tabela, o Sport se recuperou mas segue correndo risco. O Palmeiras recebeu a má notícia da vitória do Bahia sobre o São Paulo. Péssimo resultado para o Verdão que está na zona do rebaixamento e para o São Paulo, ainda sonhando com o título.

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Caminho aberto para o Galo
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Leandro Quesada

Os empates de Fluminense (contra Figueirense) e Grêmio (diante do Palmeiras) foram comemorados pelo Atlético-MG. A rodada pode gerar excelentes notícias para o líder do Brasileirão 2012.

O Galo mineiro ficará em uma situação confortável se bater o atual campeão brasileiro, o Corinthians, no Pacaembu, neste domingo. Sem levar em conta a questão aritmética – dezenove pontos separam os dois rivais – e considerando apenas os quesitos técnicos, o duelo será difícil para ambos.

Hoje, o time de Cuca tem 44 pontos, a mesma pontuação do Fluminense mas com uma bela vantagem de ter dois jogos a menos – contra o Corinthians e o adiado diante do Flamengo.

A campanha consistente, o bom futebol apresentado, o melhor ataque e uma das melhores defesas, a estrela de Ronaldinho que brilha e o astral lá no alto ratificam a cada jornada a condição de maior favorito ao título deste ano.

O Atlético-MG está com tudo e não está prosa.

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