Seleção: Pobre futebol e vaias no Morumbi
Leandro Quesada
O Brasil jogou mal por causa das vaias ou por causa das vaias não se apresentou bem?
Fiquei com esta dúvida durante o amistoso entre as seleções brasileira e sul-africana. Logo aos dois minutos, parte da torcida ensaiava as vaias que ficariam mais intensas no segundo tempo.
Das arquibancadas foram proferidas, antes do gol de Hulk, vários coros e gritos: de “Luis Fabiannnoooo” passando por “Mano burro”, “Adeus Mano” até “Neymar pipoqueiro” e “Ah, ah, ah… tira o Neymar”.
Quando o técnico sacou o atacante do Santos, a torcida paulista detonou Neymar. A maior vaia foi escutada no Morumbi, reprovando a atuação do santista.
“Precisamos do apoio do torcedor. Espero que em Recife tenhamos o carinho da torcida”, reclamou Mano.
A propósito, o “quarteto de Mano” não funcionou nada. Neymar, Lucas, Oscar e Leandro Damião ficaram abaixo da crítica. Sem criatividade, troca de passes e poucas chances de gols que explicam a atuação pobre da seleção do Brasil.