Tite, técnico do Corinthians: “Foi a ação coletiva, como na Libertadores. A engrenagem no segundo tempo foi perfeita. O Corinthians tem como característica jogadores que fazem a mesma função de marcar e atacar”.

Quando os jogadores do Timão estão motivados, dificilmente, o adversário consegue “encaixar” o jogo. Foi assim na tarde deste domingo no Pacaembu. Depois da primeira etapa morna, o time de Tite teve atuação exemplar e não deu espaços ao Sport Recife.

A posse de bola (ponto forte da equipe) aumentou nos pés corinthianos, diminuindo as chances do oponente construir algo. A análise fica simples também: com mais tempo de posse, as possibilidades de vitória, óbvio, ficam maiores. Danilo, Douglas, Paulinho, Alessandro, Fábio Santos e Romarinho “rodam” a bola e confundem a marcação do oponente.

O Sport bem que tentou mas de forma estabanada e sem categoria não levou perigo ao gol defendido pelo grandalhão Cássio.

Do lado contrário, o goleiro Magrão mesmo com boa atuação não conseguiu evitar a goleada por 3 x 0.

O Corinthians lembrou as boas performances da Libertadores neste duelo pelo Brasileirão. Passes certos e rápidos, velocidade na armação das jogadas e marcação firme já no campo do rival.

A medida do Ministério Público do Rio do Janeiro de proibir a entrada das torcidas organizadas de Corinthians e Palmeiras nos estádios cariocas deve se espalhar pelo Brasil.

Segundo fontes do MP do Rio e da polícia, não apenas as “organizadas” de Palmeiras e Corinthians, mas também as de outros clubes do Rio, Minas, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia, Paraná, entre outros, devem ser proibidas de acompanhar os jogos fora de casa.

É o início de uma “cruzada” contra os vândalos que causam confusões, mortes e depredações.

Estes baderneiros acabaram com o futebol e quem vai pagar a conta é o “torcedor do bem”. Em breve, os jogos poderão ter torcida única. É o fim da essência do futebol, a proibição do encontro das duas torcidas nas arquibancadas durante as partidas.

O poder público – governo, polícia e justiça – vem levando uma goleada dos bandidos vestidos de torcedores nos últimos anos.

Em entrevista exclusiva à rádio Bandeirantes*, no trabalho assinado por Estevan Ciccone, com minha participação, o craque do Real Madrid comemorou o retorno à seleção brasileira de futebol.

“Foi uma surpresa. Eu, realmente não espera. Fiquei na expectativa logo pela manha pois poderia ter uma surpresa na convocação. Às três da tarde no Brasil, fiquei ligadinho pra saber se meu nome estava na lista. Quando vi que estava foi uma alegria em casa, com as crianças e a esposa curtindo esta volta”, vibra Kaká.

Kaká não conversou com Mano Menezes mas acredita que o técnico “buscou informações com outras pessoas”.

“Tenho me preparado e treinado muito pra poder aproveitar as oportunidades que aparecem, tanto no Real como esta da seleção. Estou pronto pra voltar. Podem esperar muita vontade e alegria de jogar na seleção depois da Copa de 2010. São mais de dois anos sem jogar na seleção. A vontade é imensa de ser útil, ajudar e ter ótimos resultados”, afirma.

A experiência de Kaká servirá de referência aos mais novos como Neymar, Lucas e Oscar: “Eu concordo por experiência própria. Em 2002, tinha estas referências como Rivaldo, Ronaldo, Ronaldinho, Cafu, Roberto Carlos, Roque Jr. e Marcos. Eu, com vinte anos, e poder acompanhar a bagagem deles já imensa, pra mim foi fundamental. Eles me acrescentaram bastante e esta é uma mescla fundamental no futebol. Por onde passei, quando isso aconteceu, fui vitorioso”.

* Ouça a entrevista com Kaká no Esporte em Debate, a partir das 20hs, em AM 849 e FM 90,9. Também no site da radioandeirantes.com.br

Ouvir de torcedores santistas que a Recopa Sulamericana não vale nada é estranho (dos rivais é até comum e compreensível). Ela vale sim. Talvez por isso o argentino Boca Jrs. tenha se transformado no maior “papão” de torneios sulamericanos nos últimos anos. Los Hermanos querem ganhar tudo, sem deixar passar nada. E, assim, aumentam as taças na galeria de La Bombonera.

Mais um título internacional foi conquistado pelo Santos na noite desta quarta-feira, na vitoria por 2×0 sobre a Universidad de Chile. A 35ª conquista do peixe em torneios envolvendo clubes estrangeiros, dentre elas, três Libertadores, dois mundiais, uma Recopa sulamericana e uma Recopa intercontinental – ambas em 68 – e uma Conmebol.

A importância da Recopa não pode ser minimizada por causa da queda do time na Libertadores e a fraca campanha no Brasileirão.

A Recopa é o reconhecimento recente da temporada de 2011, quando o Santos brilhou de ponta a ponta. É também o incentivo para encerrar o Brasileirão de uma forma digna.

Todos, sem exceção.

Felipão, Muricy, Luxemburgo, Tite, Cuca, Dunga, Abel Braga, Joel, Ney Franco e muitos outros diriam “sim” ao convite para comandar a seleção brasileira de futebol.

As declarações de apoio de Felipão reforçam a ética que os colegas de profissão têm com o trabalho de Mano Menezes.

Nenhum seria louco de criticar de uma forma mais dura o trabalho de Mano. E os que fazem isto, geralmente, sabem que são “carta fora do baralho”.

Quando Felipão pede paciência ao torcedor e aos críticos, ele é sincero. Felipao já esteve lá e em 2001 ouvia muito o nome de Parreira.

Ouviu, ficou e venceu! Venceu a Copa de 2002 disputada na Coréia do Sul e no Japão.

Mas uma coisa é certa: se convidado for, Felipão aceita voltar ao time nacional na hora. É óbvio. A chance de levantar pela segunda vez a Copa do Mundo seria uma realização profissional para poucos.

Com Dunga não foi diferente antes da Copa de 2010. Lazaroni era alvo de muitas manifestações contrárias em 90.

Mano, por sua vez, acho que já entendeu que a pressão é assim. Não adianta sofrer, ficar chateado e se desmotivar. Mano precisa apenas fazer a seleção jogar mais, algo que não foi visto nestes dois anos de cargo. Outro dois anos virão por aí até o grande evento de 2014 no Brasil. E com eles, muitos fantasmas.

O “fantasma” de Felipão assombra Mano na brincadeira do Pânico

O uruguaio Diego Lugano já manifestou o interesse de voltar ao São Paulo. O fato de não ser inscrito pelo PSG na Champions League magoou o zagueiro.

A chegada do brasileiro Thiago Silva tirou espaço do defensor. O técnico Carlo Ancelotti não dá sinais de que irá aproveitá-lo.

O diretor de futebol do Tricolor, João Paulo de Jesus Lopes, diminuiu as esperanças dos torcedores: “Não podemos violentar nossa política financeira. Ele é um dos jogadores mais valorizados da Europa e a remuneração é alta. Nossos pés estão no chão. Existe o interesse mas nenhuma negociação”.

O próprio uruguaio admitiu que os salários que recebe na França inviabilizam o retorno. Mas ficar no banco e no caso da Champions, sequer ser inscrito na competição, preocupa o zagueiro titular da seleção do Uruguai.

Lugano foi contratado pelo PSG por 3,1 milhões de euros, em junho de 2011, quando defendia o Fenerbahce. Ele tem contrato com o Paris Saint-Germain até junho de 2014.

Depois da longa negociação, cheia de idas e vindas, a primeira entrevista e a apresentação no Morumbi, começa a partir de agora a expectativa de estreia de Ganso no São Paulo.

Oficialmente, dentro do clube, ninguém confirma a data do primeiro jogo do craque com a camisa do tricolor.

O próprio jogador espera que seja o mais rápido possível mas admite que “o retorno será quando estiver 100% recuperado da contusão” na coxa esquerda.

No departamento médico, José Sanchez de Aquino, evita “criar falsas expectativas para não enganar os torcedores”.

Prudente, o técnico Ney Franco adota cautela ao falar da utilização do meiocampista. “Quero esperar o tempo de recuperação. Ele necessita de cuidados médicos e se tiver algum risco, eu não escalo Ganso”, avalia.

Eu apurei que a estreia de Ganso deve ocorrer já no final do mês de outubro. No dia 20, o adversário é o Flamengo fora de casa e no dia 27 é a vez do Sport, em Recife. No início de novembro, dia 4, o Tricolor enfrenta o Fluminense no Morumbi.

Não há dúvida que o duelo entre os tricolores, no Morumbi, teria mais charme e glamour.

Se algum clube do exterior estiver interessado no futebol de Ganso terá de pagar a quantia acima, desde que o jogador não queira mais defender o São Paulo antes do encerramento do contrato de cinco anos.

No mercado brasileiro, o valor da rescisão de contrato é astronômica e impraticável: R$ 300 milhões de reais – ou seja, duas mil vezes o valor do salário do atleta em carteira (como reza a legislação desportiva). Ganso pela CLT receberá 150 mil reais mês.

Os outros “ganhos”, como direitos de imagem, não entram nesta conta para definir o valor da rescisão.

Ganso assinou o contrato com o São Paulo por volta de 0h55 desta sexta-feira.

A novela acabou! Uma das negociações mais demoradas e intensas da história do futebol brasileiro terminou no fim da tarde de hoje. Depois de incontáveis reuniões, discussões sobre o valor do negócio e a forma de pagamento, as partes chegaram ao consenso.

O acordo final foi selado e assinado na cidade de Santos.

O desfecho agrada o meiocampista que desejava atuar no São Paulo. Sem clima na Vila Belmiro, Ganso retomará a carreira no Morumbi. O Tricolor contrata um talento “adormecido” no momento e aposta na recuperação. Já o Santos leva a parte dele em dinheiro nesta transferência mas desfaz uma das duplas mais elogiadas do futebol nacional: Ganso e Neymar, agora, jogarão juntos apenas na seleção brasileira. A DIS aumenta a participação nos direitos econômicos do craque e o mantém na vitrine.

Valor da negociação – 23,9 milhões de reais. Desta quantia, 7,5 milhões são pagos pela própria DIS.

Direitos econômicos – O São Paulo fica com 32% e a DIS com 68%.

Contrato – Ganso assina por cinco temporadas com o Tricolor.

Nova venda – O Santos terá 5% do valor total na próxima negociação de Ganso.

Estreia de Ganso – O craque está contundido e ainda não sabe quando veste pela primeira vez a camisa do tricolor.

Seleção Brasileira – No São Paulo, Ganso inicia uma nova fase na carreira para voltar ao time de Mano. Ao lado de Lucas, Luis Fabiano, Jadson, Rodholfo e Rogério Ceni, ele deixa a equipe dirigida por Ney Franco mais forte e competitiva.

Fotomontagem de Ganso no São Paulo

O Palmeiras não queria mais Felipão. Felipão não queria mais o Palmeiras também. O casamento acabou em comum acordo.

A “notícia” de que o clube demitiu o técnico sem consultá-lo foi desmentida pelo presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, em entrevista exclusiva que ele me concedeu no Esporte em Debate, da Rádio Bandeirantes.

“Houve o consenso entre as partes. Conversamos com Felipão e concordamos que o contrato deveria ser encerrado. A decisão foi tomada em conjunto e não apenas pelo clube”, explicou Tirone.

O mandatário revelou que “a multa rescisória foi deixada de lado pelos dois lados” mas Felipão “recebeu uma parte dos últimos quatro salários que teria até o final do ano”.

Durante a entrevista, Tirone não deu certeza de que o novo treinador Gilson Kleina permanecerá no cargo caso o time não escape da degola.

Tirone concorda com as cobranças da torcida mas critica as tentativas de agressão de “torcedores” sofridas pela direção de futebol: “Esta postura não pode ser aceita. Eu fiquei com medo da reação. O torcedor pode protestar mas de uma maneira mais equilibrada”.