Blog do Quesada

Arquivo : agosto 2012

Venda de Lucas compensa a falta de patrocinador
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Leandro Quesada

O vice de marketing do São Paulo, Júlio Casares, concorda que se a camisa do time tivesse um patrocinador especial, o “clube conseguiria manter Lucas por mais tempo”.

Casares reconhece, no entanto, que a vontade do jogador pesa na decisão da saída, embora não confirme ainda a venda de Lucas ao PSG. “A instituição não pode ser irresponsável em não levar em conta as propostas que estão sendo apresentadas”.

A falta de um grande patrocínio complica a vida financeira do São Paulo e de outros clubes na mesma situação, como Corinthians e Flamengo. A permanência dos craques fica insustentável com esta fonte de renda a menos.

“É uma fase que estamos enfrentando hoje. O São Paulo teve grandes patrocínios, o Corinthians com Ronaldo. As três maiores torcidas estão sem patrocinador master por alguns motivos. A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos no Brasil fazem algumas marcas terem interesse pelos eventos e não pelos clubes. A crise na Europa pode ter cortado os investimentos na área de marketing das empresas que estão aqui no país por motivos econômicos”, explicou o especialista.

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Franceses vêem Lucas como novo Ronaldinho
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Leandro Quesada

A possibilidade de contar com o talentoso meia-atacante do São Paulo empolga de tal maneira os torcedores do PSG, que muitos já esperam que ele repita o bom futebol de outro brasileiro que se transferiu para Paris, no inicio dos anos 2000.

Ronaldinho Gaúcho vivia a transição de grande promessa para o posto de melhor do mundo. No PSG, Ronaldinho teve grandes atuações, algumas cinematográficas, mas não conseguiu títulos. O assédio do Barcelona impediu que ele ficasse mais tempo na capital francesa.

Ronaldinho não encontrou um elenco de primeiro nível em Paris, ao contrário de Lucas que terá a companhia de jogadores especiais, como Ibrahimovic, Thiago Silva, Lugano, Thiago Motta, Pastore e Sissoko. Com este time, Lucas teria mais condições de conquistar títulos.

O empresário Wagner Ribeiro se reuniu com a cúpula de futebol do Paris Saint-Germain. Os detalhes estão sendo acertados. A proposta gira em torno de 45 milhões de euros, sendo 70% dos direitos econômicos do São Paulo e 30% de Lucas.

Depois das Olimpíadas de Londres, a negociação terá o desfecho. O São Paulo discute a permanência de Lucas até o fim da temporada brasileira. A ideia é que em janeiro de 2013 ele se apresente ao novo clube. A atual janela será fechada dia 31 de agosto na Europa.

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Ronaldinho Gaúcho em ação pelo PSG. Muitos dribles e nenhum título


PSG entra na briga por Lucas
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Leandro Quesada

O Paris Saint-Germain também quer o jovem atacante do São Paulo. Os parisienses disputam com o Manchester United e a Inter de Milão o “passe” de Lucas.

A mídia inglesa garante que o futuro clube de Lucas será o Manchester United. A cúpula de futebol do tricolor, no entanto, desmente a transferência para a terra da Rainha.

Os franceses apostam na apresentação de uma proposta maior, quase 40 milhões de euros ou até superior, para ultrapassar a oferecida pelo time de Old Trafford.

Hoje o Paris Saint-Germain é o décimo clube mais rico do mundo graças ao grupo Qatar Sports Investiments dos Emirados Árabes. Os investimentos de 50 milhões de euros permitiram a compra de 70% das ações do PSG. Dono de uma incrível visão para mídia e esportes, Nasser Al-Khelaifi, presidente do grupo, é o responsável por esta reviravolta no futebol francês. Nasser é um dos donos do canal de TV Al Jazeera.

O PSG desembolsou 24 milhões de euros para contratar o sueco Ibrahimovic e 41 milhões pelo brasileiro Thiago Silva, as mais recentes aquisições. Sem contar os salários dos dois jogadores.

Ainda no ano passado, o clube da capital francesa comprou o meia argentino Pastore, do Palermo. Depois outro argentino, o atacante Lavezzi, ex-Napoli. O PSG tem o uruguaio Lugano e os brasileiros Alex (ex-zagueiro do Santos e Chelsea), Maxwell (ex-lateral do Barcelona), Thiago Motta (volante naturalizado italiano) e Nenê (ex-meia do Palmeiras e Santos). O volante Sissoko de Mali, ex-Liverpool e Juventus é mais uma das estrelas da cia. Os franceses Camara e Ménez são outros destaques.

O talentoso Lucas se juntaria ao timaço montado no Parc des Princes.

Leonardo, lateral que fez história no próprio PSG, Flamengo, São Paulo, Milan e seleção brasileira, é o responsável por conduzir o projeto para que o time de Paris alcance o status de grande vitorioso nos próximos anos.

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O monstro das piscinas chamado Phelps; Cielo leva terceira medalha
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Leandro Quesada

Michael Phelps já é um dos maiores esportistas de todos os tempos. Com 27 anos apenas iguala-se a Pelé, Cassius Clay, Jim Thorpe, Jesse Owens, Senna, Michael Schumacher, Michael Jordan, Nádia Comaneci, Mark Spitz, Sergei Bubka, Bjorn Borg, Paavo Nurmi, Emil Zatopeck para citar alguns dos gigantes do esporte mundial.

Nas piscinas londrinas, ele alcançou a vigésima primeira medalha olímpica. Vinte e uma medalhas, um recorde impressionante!!!

Foram seis de ouro em Atenas, oito de ouro em Pequim, três de ouro em Londres e ainda de lambuja, duas de prata em Londres e duas de bronze em Atenas.

O feito de botar no peito as oito medalhas de ouro em Atenas entrou para a história. Phelps passou o lendário Mark Spitz que levou sete de ouro em Munique-72.

Sozinho, este americano de Baltimore, filho de um policial e uma diretora de escola, ganhou quase o dobro de medalhas da natação brasileira nos jogos olímpicos (14).

O monstro das piscinas terá 31 anos no Rio-2016 mas anunciou a aposentadoria. Ao que parece não está disposto a aumentar a coleção de medalhas das Olimpíadas.

Cielo não conseguiu bi olímpico.

César Cielo não repete Pequim e fica com o bronze nos 50m livre. Ele garantiu a 14a medalha da natação brasileira em Jogos Olímpicos. Também tem outra de bronze, em Pequim, nos 100m livre.

As catorze medalhas do Brasil na natação até aqui:
1952- Helsinque Bronze de Tetsuo Okamoto (18m51s30[10])1500m livre
1960- Roma Bronze de Manuel dos Santos Júnior (55s40[10]) 100m livre
1980- Moscou Bronze de Djan Madruga, Ciro Delgado, Jorge Fernandes e Marcus Mattioli (7m29s30[10]) 4x200m livre
1984- Los Angeles Prata de Ricardo Prado (4m18s45[10]) 400m medley
1992- Barcelona Prata de Gustavo Borges (49s43[10])100m livre
1996- AtlantaPrata de Gustavo Borges (1m48s63[10]) 200m livre
Bronze de Gustavo Borges (49s02[10]) 100m livre
Bronze de Fernando Scherer (22s29[10]) 50m livre
2000- Sydney Bronze de Carlos Jayme, Edvaldo Valério, Fernando Scherer e Gustavo Borges (3m17s40[11])4x100m livre
2008- Pequim Ouro de César Cielo (21s30[12]) 50m livre
Bronze de César Cielo (47s67[12]) 100m livre
2012- Londres Prata de Thiago Pereira (4m08s86[13]) 400m medley
Bronze de César Cielo (21s59) 50m livre

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Michael Phelps, o monstro das piscinas alcança 21 medalhas em Jogos Olímpicos


Uma injeção na Copa Sul-Americana
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Leandro Quesada

A Copa Sul-Americana tem que sofrer um grande impacto para se transformar em uma competição mais interessante. O status de “segundo torneio mais importante da América do Sul” não combina com alguns dos desconhecidos times participantes.

Aurora da Bolívia, Inti Gas do Peru, Cerro Largo do Uruguai, Monagas da Venezuela, Tacuary do Paraguai e Envigado da Colômbia para citar algumas das inexpressivas equipes que despertam em nada o “Ibope”.

O interesse do público, sempre pequeno nas primeiras fases, se traduziu nas arquibancadas na noite desta quarta nos duelos entre os brasileiros.

Apenas 944 testemunhas viram Atlético-GO e Figueirense em Goiânia. Uma vergonha, não?

Pouco menos de quatro mil acompanharam o duelo Palmeiras 2 x 0 Botafogo. Público fiel mas também pequeno pela história dos dois clubes.

Em Salvador, no entanto, 12 mil torcedores foram ao estádio Pituaçu para prestigiar Bahia vs. São Paulo.

Creio que para alcançar o nível da Copa da UEFA (a segunda competição européia, atrás da pomposa Champions League), a Copa Sul-Americana deveria ter a presença dos melhores clubes de cada país, além da diminuição do número de times com qualidade técnica duvidosa. O interesse da mídia aumentaria e os patrocinadores teriam mais disposição para investir no torneio.

O fato de classificar o campeão para a Libertadores não motiva muito a torcida, por enquanto.

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