Blog do Quesada

Arquivo : março 2012

J. Grava sobre Adriano: ‘me sinto fracassado por não recuperá-lo’
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Leandro Quesada

O médico e consultor do Corinthians, Joaquim Grava revelou a insatisfação com o processo de recuperação de Adriano.

Na conversa que tive com ele, o médico usou palavras fortes: “Eu me sinto um fracassado, não em relação ao tendão, mas por não ter recuperado o Adriano para jogar no Corinthians”.

Grava acreditava que pudesse repetir com Adriano, o que fizera com Ronaldo, dado como acabado para o futebol. Ronaldo, no entanto,  seguiu o plano de trabalho e voltou a jogar em bom nível. Já Adriano, após a cirurgia no tendão de Aquiles, descumpriu várias obrigações nas etapas de recuperação.

“O Corinthians fez tanto por ele, que nós tinhamos certeza que iríamos ver o Adriano jogar bola, novamente, baseados no efeito Ronaldo. Tanto eu, como Andrés, Roberto e Duílio acreditávamos”, desabafa o médico.

No Rio, Adriano reclamou do tratamento conduzido pelos médicos e fisioterapeutas do Corinthians. O boato da realização de uma nova cirurgia no tendão surpreendeu Grava: “Falei com o Runco (médico do Flamengo) e não há nada sobre uma nova operação. Adriano vai fazer exames na semana que vem. Exames de praxe no Flamengo”.

A reclamação do imperador é com as dores no local da cirurgia, que sentia nos jogos, na disputa mais intensas. Joaquim Grava retruca e afirma que se o atacante “tivesse sentindo algo, não jogaria. Não há como um tendão não ser bem operado. O tendão não é reconstruído, é reparado. É uma recuperação que leva tempo. Estou com a consciência tranqüila”. 

“Adriano reclamou que está sem força na perna. É o que eu fiquei sabendo. Mas como saber se ele está sem forca na perna? Ele nunca reclamou disto. Não há como mensurar este tipo de problema”, explicou. 

Grava amenizou as críticas ao comportamento de Adriano fora de campo e a falta de comprometimento com o tratamento de recuperação no clube. “Os problemas de Adriano, eu não avalio. Em dez meses de Corinthians, um dia sim, outro não, tinha alguma notícia não boa sobre ele. A imprensa não inventa, apenas noticia”.

Por fim, Grava responde se indicaria Adriano ao Flamengo: “Indico a contratação ao Flamengo. Que ele tenha muita sorte lá, pois gosto muito dele. Ele tem uma chance, a última chance da carreira”.


Corinthians e Palmeiras, singelos no Paulistão 
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Leandro Quesada

Com vitórias magras, Corinthians e Palmeiras não deixaram escapar os pontos nesta rodada no campeonato paulista. 

A diferença técnica dos grandes clubes em relação aos modestos cria esta situação, em que mesmo sem atuações boas, os resultados aparecem.

Fora de casa, no último suspiro, João Vitor fez o gol do Verdão contra o Paulista, em Jundiaí.

Em casa, no Pacaembu, o Timão bateu o XV de Piracicaba, também por 1 x 0, gol de Ramon.

Os rivais fizeram o mínimo para ampliar a pontuação.

Hoje, Santos e São Paulo terão o mesmo cenário. O Peixe recebe o Guaratinguetá e o Tricolor pega o Catanduvense.


A autoridade pública deve proibir o ‘torcedor do mal’
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Leandro Quesada

A decisão da FPF de proibir a entrada no estádio de torcedores das organizadas Gaviões da Fiel e Mancha Verde não resolve, definitivamente, o problema da violência.

É um paliativo que perde a força agora mesmo.

Se o vândalo entrar com a camisa branca, sem identificação, poderá arranjar alguma briga no local. Então, na prática, nada muda na intenção de impedir que os encrenqueiros freqüentem as arenas esportivas.

Além disto, não podemos achar que todos que fazem parte da torcida organizada são pessoas ruins, gente do mal e bandidos.

Não, não são!!!

As autoridades judiciais devem ser firmes na aplicação das leis contra o vandalismo. A polícia tem a obrigação de colocar o serviço de inteligência para antecipar os confrontos. Os governos municipais, estaduais e federal devem usar a força política para inibir o problema.

Um exemplo clássico é a filosofia adotada na Inglaterra depois de uma série de problemas envolvendo os hooligans. Eles foram identificados, presos e proibidos de entrar nos estádios. Mais: muitos são obrigados a prestar serviços às comunidades que pertencem, na mesma hora em que o time está em campo. Uma excelente ideia a ser seguida e copiada aqui no Brasil.


‘Apenas catástrofe tira Mano’, diz Andrés
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Leandro Quesada

Ao contrário do que pensa Mano Menezes, sobre a permanência do técnico da seleção sem levar em conta o resultado nos Jogos Olímpicos de Londres, o diretor de seleções da CBF não descarta a mudança de comando, em caso de fracasso no torneio.

“Se for uma catástrofe não há quem segure. O Mano, hoje, é o técnico da seleção. É preciso parar com esta onda de que ele vai sair toda hora”, afirma Andrés Sanchez.

Mano entende que o “resultado nas Olimpíadas não deve nortear a decisão sobre a permanência dele no comando da seleção.”

O diretor de seleções também discutiu o calendário do futebol, em um encontro de executivos da área em São Paulo.

Andrés defende um consenso da CBF com os clubes, “É possivel a  mudança do calendário a partir de uma discussão que deve acontecer depois da Copa. Precisamos de uma reforma ampla.”

Neymar, por exemplo, ficará cerca de vinte jogos fora do Santos, defendendo a seleção de Mano Menezes, nesta temporada.

Se nos dias de jogos da seleção, os clubes não jogassem, Neymar e outros craques não desfalcariam as equipes que defendem.


Corinthians desbanca o ex-líder Palmeiras
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Leandro Quesada

O então líder e invicto Palmeiras foi vítima da virada corinthiana no Pacaembu. A derrota por 2 x 1 custou a invencibilidade e a liderança no Paulistão. 

Depois de uma atuação firme na primeira etapa, o Palmeiras dava a impressão que não seria domado pelo maior rival. Engano!

O segundo tempo foi todo do Timão. As mudanças de posições de Emerson (pela ponta esquerda), Danilo (no meio) e Jorge Henrique (pela direita) deram uma nova cara ao time. Paulinho jogou muito e empatou para o Corinthians. O Palmeiras apagou, simplesmente.

Os rivais fizeram um clássico disputado no Pacaembu. Corinthians e Palmeiras seguem candidatos ao título do campeonato paulista.

A vitória de um não será suficiente para colocar o salto alto  e a derrota de outro não abala a confiança.


O Haras Gaviões do Palestra do mestre Chico Anísio
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Leandro Quesada

No dia em que vândalos, vestidos com as camisas de times e torcidas organizadas de Corinthians e Palmeiras, se confrontaram na capital paulista, conto aqui uma história que vai na contramão deste ato estúpido.

O futebol apaixonante do nosso dia-a-dia não deve pagar esta conta que não é dele. A questão é de segurança pública. Futebol deve ser alegria, prazer e disputa sadia. E não deveria ser manchado por vandalismos deste tipo.

Um dos maiores humoristas do Brasil, que nos deixou na sexta-feira, ensinou como é possível respeitar o rival, sem violência, usando do bom humor e o senso desportivo. Ensinou a brincar com os oponentes, a uni-los com a arte dele.

Chico Anísio (palmeirense e vascaíno) e Adilson Monteiro Alves (corinthianíssimo) líder da democracia corinthiana, mantinham um criador de cavalos árabes de corrida no Rio.

Por sugestão de Chico, me contou o próprio Adílson, o haras ganhou o nome de Gaviões do Palestra. Os jóqueis usavam as cores verdes, brancas e pretas.

Assim, ele fez o trocadilho com os nomes da torcida Gaviões da Fiel do Corinthians e do Palestra Itália, primeira denominação do Palmeiras.

Genial palmeirense e vascaíno, Chico!


Serviços e reformas de aeroportos preocupam Ministro do Esporte 
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Leandro Quesada

As obras dos 12 estádios da Copa não são as maiores preocupações de Aldo Rebelo.

Os aeroportos é que tiram o sono do Ministro do Esporte.

Durante entrevista ao vivo no estúdio da rádio Bandeirantes, Aldo mostrou-se incomodado com a mobilidade urbana, transportes públicos e, principalmente, serviços e reformas nos aeroportos.

O governo brasileiro está com o sinal de alerta ligado neste quesito.

Aldo Rebelo confirmou que o Brasil pretende cumprir o acordo, assinado com a FIFA na gestão de Lula, para a venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa de 2014.

Ouça a entrevista


Mano nega interferência da Nike e admite futebol ruim da seleção
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Leandro Quesada

Em entrevista exclusiva à rádio Bandeirantes, o técnico da seleção brasileira Mano Menezes ficou incomodado com o questionamento sobre a ausência de Robinho. 

O atacante não tem mais contrato com a patrocinadora da CBF. “É um absurdo. Quando eu convocava Robinho, eu era contestado. Hoje, eu não convoco pois ele está desgastado e vem estas bobagens outra vez. Que a Nike vendeu a Copa de 98 para a Adidas”, reclamou.

Mano também concordou que o futebol apresentado até aqui está abaixo do nível esperado para um time pentacampeão do mundo:“Eu também não estou gostando do futebol da seleção.”

Outros assuntos foram abordados com o treinador: Neymar na Europa, jogos de Londres, saída de Teixeira e garantias para continuar no cargo.
Ouça


Palmeiras e Corinthians vencem e valorizam clássico paulista
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Leandro Quesada

Na Copa do Brasil, deu a lógica: o tradicional bateu o inexpressivo e garantiu vaga na próxima etapa do torneio.

O Palmeiras goleou o Coruripe, em Jundiaí. Os palmeirenses avançam.

Na Copa Libertadores, o favorito ganhou. O time da casa, apoiado por 31 mil pessoas, bateu o chato Cruz Azul.

O placar foi curto e objetivo: Corinthians 1 x 0 Cruz Azul. A liderança agora está garantida.

As vitórias dos dois rivais valorizam o duelo que travarão domingo no Pacaembu. O verdão é líder, com um ponto a mais que o Timão. Vai ser um grande jogo na capital paulista com equipes favoritas aos títulos do Paulistão e das outras respectivas competições que disputam.


O gol de placa de Alex e Silvério, dez anos depois
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Leandro Quesada

Momento mágico do futebol foi criado por Alex e narrado por José Silvério no dia 20 de março de 2002.

O meiocampista do Palmeiras “chapelou” a defesa do São  Paulo e fez um “gol de placa”, contado assim por outro gênio, José Silvério, no bate-papo que eu conduzi na rádio Bandeirantes.

Palmeiras 4 x 2 São Paulo, em noite inspirada do espetacular Alex.

Ouça