Se não foram 42 sessões em que Adriano ficou ausente, como desmente o Corinthians, oficialmente, ou apenas uma, não importa. É fato: o número em si, representa nada dentro do conceito maior de cumprimento de dever a quem paga os salários.
 
É difícil para algumas pessoas e entidades entenderam a relação de direitos, obrigações e deveres.
 
A falta de comprometimento de Adriano, em alguns momentos, no árduo processo de recuperação da cirurgia no tendão de aquiles, ligou o sinal de alerta na cúpula corinthiana.
 
Recentemente, o presidente Andrés Sanchez ameaçou encerrar o contrato do atacante, se ele voltasse a descumprir a programação feita pelos médicos, fisioterapeutas e preparadores físicos.
 
A situação cria mal-estar entre os profissionais corinthianos, incomodados com algumas ausências do imperador e “proibidos” de fomentar o tema, publicamente.
 
O contrato de risco, assinado pelas partes, não obriga o Corinthians a pagar multa no caso de rescisão, algo que facilitaria a decisão de dispensar o artilheiro.
 
Adriano custou até aqui a bagatela de 1,5 milhões de reais aos cofres do clube, valor referente aos salários, para não atuar. Traduzindo: muita grana, voos perdidos, noites mal dormidas, nenhum jogo e nenhum gol.
 
Apesar deste cenário, eu acredito que Adriano vai “arrebentar”. E você, acredita?

Fabio Mahseredjian, preparador físico do Corinthians, em discurso cuidadoso não confirma a participação de Adriano no jogo de domingo, nem mesmo por alguns minutos.

“As próximas horas serão fundamentais para a definição. Entre hoje e amanhã, a comissão técnica tomará a decisão”, explicou.

Em entrevista à rádio Bandeirantes, Mahseredjian contou que o atacante não vê a hora de voltar aos campos e que este desejo “pesa bastante na decisão que será tomada” pelos profissionais que cuidam da recuperação.

É fato: se fosse o início da temporada, Adriano poderia esperar mais alguns dias. Como o Brasileirão está na reta final, o próprio jogador se cobra no sentido de atuar, o mais rápido possível, pelo Corinthians.

Pessoas ligadas ao técnico juram, de pés juntos, que nenhum contrato foi assinado entre Felipão e São Paulo.

Na prática, outro documento não teria valor, enquanto Felipão mantiver o vínculo com o Palmeiras. O acerto do treinador com o time do Palestra vai até o final 2012.

Houve sim uma sondagem, há algumas semanas, sobre um possível interesse do tricolor. Sondagem comum no futebol.

No pq. São Jorge, logo depois da eliminação na Libertadores, o nome de Felipão foi comentado pela diretoria de futebol do Corinthians.

O assunto não avançou por decisão do presidente Andrés Sanchez.

Mario Gobbi, candidato da situação, gosta de Tite mas se pudesse traria Mano Menezes de volta.

O Cruzeiro, ainda comandado pelo clã Perrela, com presidente novo, tem como projeto a contratação de um técnico de peso e a montagem de um time competitivo. Felipão já passou pela Toca da raposa.

O Palmeiras não morre de amores por Felipão e vice-versa, mas o clube não quer perdê-lo para nenhum dos rivais da capital.

A declaração do goleiro e ídolo do São Paulo retrata a desolação com os pontos perdidos, em Sete Lagoas. Com a frase “hoje não foi uma merda, como em outros jogos”, Ceni reclamou de uma sorte melhor no duelo contra os cruzeirenses, pelas inumeras chances criadas, com bola na trave no chute de Jean e o pênalte desperdiçado por Luis Fabiano.

O empate por 3 x 3, no disputadíssimo e atraente jogo em Minas Gerais, não foi bom para nenhum dos dois lados. Cruzeirenses e sāo-paulinos terminaram a noite abraçados pelo resultado que deu a ambos, apenas um mísero ponto.

O positivo é que os times não tiveram medo de buscar a vitória, confirmando que o empate não interessava.

O Cruzeiro ainda corre o risco de figurar na zona do rebaixamento, mas não será nesta atual rodada, por conta do maior número de vitórias (oito contra seis do Atlético-PR).

Dos três mineiros ameaçados, no entanto, o Cruzeiro, na minha visão, é aquele com mais possibilidades de escapar da série B, em 2012.

Para o São Paulo, o ponto conquistado em Sete Lagoas não alivia muito também. O Vasco e o rival Corinthians devem ampliar a vantagem sobre o tricolor, que ainda corre o risco de ser ultrapassado pelos cariocas Botafogo e Fluminense e, desta forma, deixaria o G4.

Na madrugada desta quinta-feira, paulistas e mineiros levaram para os travesseiros, o sono pesado depois de um objetivo não cumprido.

Sob pressão, o São Paulo e o Cruzeiro se encaram em Minas. Para quem busca a recuperação, o ideal seria enfrentar um duelo menos nervoso.

O time mineiro, primeiro campeão brasileiro na era dos pontos corridos, cumpre a pior campanha desde 2003, quando levou a taça.

Já o Sao Paulo, papão desta citada era com três títulos, é um dos favoritos neste ano, mas o tropeço de domingo, diante do Flamengo foi um golpe sentido.

Uma derrota para a equipe de BH, depois do fechamento da atual rodada, significaria se distanciar mais dos primeiros postos.

O Cruzeiro, se perder, pode ir para a zona da degola, onde já estão os colegas Atlético e América.

O controle do nervosismo pode ser o diferencial na busca pela vitória em Sete Lagoas. Um empate é um resultado que não interessa a nenhum dos dois.

Eu conversei ao vivo com o goleirāo do Palmeiras, no Esporte em Debate, da Rádio Bandeirantes, durante evento de lançamento da clínica Såo Marcos.

O pentacampeāo me contou que a aposentadoria está próxima: “paro este ano. Já está na hora. Os torcedores me criticam, ouço cornetadas por aí”.

A única chance de Marcos mudar de ideia é o Palmeiras garantir vaga na principal competição sulamericana. “Apenas a Libertadores mudaria os meus planos”.

Marcos, no entanto, faz uma ressalva: “Precisamos montar um time forte, com contratações de peso. É difícil sem um grande investidor como foi com a Parmalat nos anos 90”.

O jogo festivo, pela estreia de Luis Fabiano e a comemoração dos 51 anos do Morumbi, terminou com o sabor ruim de chopp com água. A derrota não combinou com o clima criado por 60 mil tricolores no Morumbi.

Atenções voltadas para o atacante. As faltas de ritmo e entrosamento de Luis Fabiano ficaram evidentes, mas mesmo assim o fabuloso deu trabalho com chutes bem executados. Os goleiros Rogério Ceni e Felipe tiveram participações monstruosas. Ronaldinho Gaúcho deu mais uma vez o toque de classe ao meio-campo do Flamengo, além de ditar velocidade da partida.

O resultado mais justo seria o de empate.

Flamengo e outro carioca, o Fluminense, diminuíram a diferença de pontos (agora seis) para o rival Vasco, líder que empatou com o Corinthians, no Rio. O Botafogo estagnou nesta rodada.

A briga segue pelo título com Vasco 50 pontos, Corinthians 48, São Paulo 46, Botafogo 45, Flu 44 e Fla 44.