Favorito, Santos adota cautela
Leandro Quesada
Não basta um time estar bem preparado nos quesitos táticos, técnicos e físicos. É preciso que a cabeça esteja no lugar, com o ¨psicológico¨ acertado na hora da decisão. Cabeça boa, pé bom…
O Santos de Muricy Ramalho tem tudo isso e algo mais: um discurso respeitoso com o adversário, ao contrário do Cruzeiro, que embalado pelo clima de ¨já levou¨, foi eliminado em Minas Gerais.
Respeito é bom e conserva os dentes mas Muricy não mudará a forma agressiva do Santos em campo. ¨Não mudamos nossa forma de jogar. Nós temos que jogar futebol. Ter cabeça e inteligência para jogar. Favoritismo não existe, principalmente, na Libertadores, uma competição diferente, em que nem sempre o melhor vence¨, receitou o técnico do peixe.
O Santos é favorito sim, mas deve ter cuidado para não ¨ganhar¨ na véspera, já que a Copa Libertadores tem sido equilibrada e vai passando pelas mãos de muitos clubes nos últimos dez anos, exceção feita ao Boca Juniors. O Internacional venceu em 2010, Estudiantes (2009), LDU (2008), Boca Jrs (2007), Internacional (2006), São Paulo (2005), Once Caldas (2004), Boca Jrs (2003), Olimpia (2002), Boca Jrs (2001 e 2000).