Na Copa do Mundo da África do Sul, Elano foi um dos principais jogadores da seleção de Dunga. A seleção fracassou, é fato, mas Elano fez o papel dele. E no jogo contra a Holanda, contundido, a ausência do meio-campista foi um dos fatores de desequilíbrio do time nacional.

Elano é o tipo do jogador que cumpre várias funções em campo. Ele corre, marca, passa, chuta e dribla. Não estou exagerando, não! Elano, alguns vão dizer que não é craque, mas eu não tenho dúvida de que é um atleta de primeira linha no futebol mundial. Elano será o motor do Santos.

Elano volta mais experiente e maduro ao Santos, bem diferente daquele garoto ainda consagrado no time campeão brasileiro de 2002 ao lado de Robinho e Diego. Ele será importante para ajudar a amadurecer Neymar e PH Ganso.

Muricy Ramalho gosta muito do futebol de Richarlyson.

Com o técnico, o meio-campista e lateral viveu os melhores momentos da carreira atuando pelo SPFC, inclusive sendo chamado por Dunga para jogar na seleção brasileira.

Além do Fluminense, outro time do Rio, o Botafogo, também manifestou o interesse. O Atlético-MG chegou a estudar a possibilidade. Um clube da Grécia é mais um de olho em Ricky.

O técnico são-paulino Carpegiani disse que a decisão sobre a permanência de Richarlyson no tricolor depende do presidente Juvenal Juvêncio. Pessoas ligadas ao atleta têm certeza da dispensa dele do Morumbi após o fechamento do Brasileirão 2010.

De olho na arbitragem na semana decisiva para a definir do campeão brasileiro de 2010, o técnico Tite, em um papo exclusivo com a Rádio Bandeirantes, lembrou do campeonato de 2005.

Aquele Brasileirão foi marcado pelo esquema de corrupção da arbitragem protagonizado por Edílson Pereira de Carvalho. Jogos foram cancelados e disputados outra vez. Mas outro árbitro, Márcio Resende de Freitas, também causou polêmica ao não marcar um pênalti de Fábio Costa em Tinga, no duelo Corinthians vs Inter, no Pacaembu.

¨O Corinthians ainda carrega um fardo por causa de 2005¨, destaca Tite, preocupado com as atuações dos homens do apito mesmo depois de cinco anos da disputa daquele torneio. Tite acredita que o árbitro da partida do timão entrará em campo pressionado a não errar a favor dos corinthianos.

¨Contra o Vitória o Simon era o mais preparado, mas houve muita pressão e ele errou no pênalti do Ralf¨, insistiu mais uma vez o treinador.

Os dias de Defederico no Corinthians estão terminando. Pouco aproveitado pelos técnicos Mano Menezes, Adílson Batista e agora Tite, o meio-campista deve voltar ao futebol argentino para defender o Newell´s Old Boys.

Um emissário corinthiano foi observar outro jogador da posição que atua neste clube da Argentina: Mauro Formica.

A impressão é de que Formica, 22 anos, 1,70 e 64kg ainda não tem maturidade para atuar no Timão.

A ideia inicial era realizar uma troca entre os times mas a tendência de momento é apenas Defederico entrar na transação.

O insucesso palmeirense na temporada pode provocar mais estragos, como perder os astros para a próxima temporada.

Kléber está insatisfeito com os desajustes financeiros do clube e não poupou críticas aos dirigentes que não honraram os compromissos feitos com ele e o resto do elenco.

¨Prometeram pagar salários em dia, prometeram me dar um carro e prometeram jogadores para o time¨, soltou o verbo o atacante.

Kléber ouviu de um dirigente que ¨procurasse outro clube já que tem um bom empresário¨ (Pepe Dioguardi é o agente do atacante).

Apesar do atraso salarial de ¨dois meses¨ confirmado pelo jogador, Kléber em nenhum momento, de forma pública, manifestou o desejo de deixar o verdão.

Mas a situação ficará insustentável se a diretoria não acertar logo as dívidas. Como fazer isso é a questão. O diretor de futebol, Wlademir Pescarmona, revelou que a folha salarial é altíssima, fato que gera dificuldades para pagar os atletas.

¨Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem…¨. O ditado espanhol serve bem para o caso das malas brancas (assim conhecidos os incentivos financeiros para um time ganhar e ajudar o outro).

Nada é oficial. Quem oferece a grana não leva o ¨recibo¨. Aquele que recebe a grana não confirma também. Mala branca é algo comum no mundo do futebol, diferente da mala preta, que tem outro significado: o de se vender.

Hoje, se de fato o dinheiro prometido chegar, os jogadores do Palmeiras serão contemplados com cerca de 100 mil reais cada para ganhar do Fluminense. Os do Vasco terão um natal mais gordo também: cerca de 1 milhão de reais, valor que será rateado entre os jogadores para vencer o Corinthians.

Não precisaria do combustível financeiro, em respeito aos aspectos profissionais, mas no futebol como em qualquer área sempre há a ¨caixinha¨, os prêmios por resultados, o ¨extra¨ ou coisa parecida.

A eliminação na Copa Sul-Americana abre um ferida que demorará um bom tempo para cicatrizar. A saúde debilitada do futebol palmeirense perdura por uma década já. O Palmeiras é aquele paciente com doença crônica que não morre mas que não vive bem. Até melhora um pouquinho mas logo volta para a unidade de terapia intensiva.

Nem mesmo um dos maiores especialistas, Felipão, conseguiu curar os males dos últimos anos. Quando se resolve um probleminha, logo surgem outros. Se os salários estão em dia, falta um bom resultado em campo. Chega Felipão, mas Valdivia se machuca e fica fora. A nova diretoria tenta dar um novo rumo mas os equívocos anteriores falam mais alto.

O paciente precisa de uma junta médica especializada em várias áreas. A alusão da fase ruim do futebol com uma doença mostra a gravidade do estado clinico do clube. É hora de apelar para cardiologistas, infectologistas, cirurgiões, ops! digo para gente do futebol, politica interna, marketing e torcidas para salvar uma das maiores marcas do futebol brasileiro.

Adoentado, o Palmeiras necessita de uma injeção de vitalidade na política interna (novas ideias e concepções), próteses resistentes na formação do time (jogadores de destaque) e o remédio mais caro e eficaz para o tratamento (patrocínio maior).

Assim, 2011 pode ser marcado como o ano em que o Palmeiras se recuperou de todas as doenças e voltou a viver de forma saudável.

Eu, como muitos, queimei a língua. O meu palpite, Palmeiras 3 x 1 Goiás, foi um fiasco.

O futebol quebra prognósticos e derruba as previsões dos metidos a mãe Dinah.

Como poderia um time rebaixado, desolado, ferido, detonado emocionalmente, dar a volta por cima?

O Goiás mostrou que é possível. O futebol é assim, emocionante e imprevisível, onde ninguém ganha na véspera.

O time do Brasil central veio ao Pacaembu, viu a pressão da massa palestrina e venceu o Palmeiras de Felipão.

O Goiás segue na Copa Sul-Americana e no ano quem poderá disputar a Libertadores em uma situação inusitada já que está rebaixado para a série B.

Triste fim de temporada para o Palmeiras. Nada deu certo em 2010, nem Felipão arrumou a casa. Contratações equivocadas, queda da diretoria, brigas políticas, problemas financeiros, contusão de Valdivia e discussões com a imprensa foram pontos fundamentais para o fracasso.

O ano de 2010 é um ano para esquecer.

O Goiás não tem mais nada a perder.

Rebaixado para a segundona, o time do Brasil central é o franco atirador nesta noite no Pacaembu.

Se conquistar a vaga para a final da Copa Sul-Americana, excelente. Se for eliminado, nenhuma surpresa.

O ano para o futebol goiano foi terrível…

Eu não me refiro apenas ao Goiás mas também aos rivais que decepcionaram. O Atlético GO ainda corre risco de cair para a Série B e o Vila Nova para a C do campeonato brasileiro. Como tragédia pouca é bobagem. Ah! Sem esquecer de algo maior: a perda da sede da Copa do Mundo de 2014, golpe recebido no ano passado.

O Palmeiras é o favorito para disputar a decisão. Se ganhar, não fez mais do que a obrigação e se for diferente, prepare os ouvidos.

Se houvesse uma escala Richter de polêmicas da arbitragem, o pênalti de Gil em Ronaldo teria 9 pontos. Foi um tremendo terremoto, o maior de todos. Polêmica sem fim.

Já o lance em que a bola bate na mão de Ralf teve 6,5 pontos na mesma escala, ou seja, repercussão menor nas rodas de futebol. Mas o estrago está feito.

Dois lances cruciais que podem, dependendo do ponto de vista, ter prejudicado ou beneficiado o time de Tite.

Pena que o Brasileirão fique marcado pela defesa excessiva do corinthianismo e o protesto exagerado dos anti-corinthianos.

Fato é que a tese do ¨apito amigo¨ a favor do Timão provoca uma pressão absurda sobre os árbitros.

Os mais novatos, como Sandro Meira Ricci, até os mais experientes como Simon, estão pressionados. Se é a favor, o árbitro paga o pato, e é condenado por fazer parte do suposto ¨esquema¨ pró-Timão. Se é contra, o árbitro também está envolvido com outro ¨esquema¨, o que persegue o Corinthians.