Assim como ocorrera na eleição anterior, quando Belluzzo assumiu o comando do Palmeiras, os torcedores alimentam expectativas de dias melhores com a vitória de Arnaldo Tirone.

A promessa é realizar uma gestão austera para administrar as dívidas, impulsionar o futebol e erguer o novo Palestra Itália.

O tempo responderá se Tirone conseguirá implantar um modelo que devolva ao Palmeiras o equilíbrio financeiro necessário. A dívida de cerca de 160 milhões de reais não deve ser vista como uma desculpa, já que outros grandes clubes também estão endividados.

A montagem de um time mais competitivo e o pagamento em dia dos salários são outros fatores que exigem todos os esforços do atual comando palmeirense.

Tirone e equipe terão muito trabalho pela frente.

Os dois clubes estão ¨brigando¨ pelo zagueiro uruguaio, de 20 anos, que atua no tradicional Nacional de Montevidéu.

Luís Bruno, diretor do Nacional, em entrevista a Alexandre Praetzel, da Rádio Bandeirantes, afirmou que o clube está ¨esperando oficialmente a proposta de dois times brasileiros interessados em Coates¨.

O dirigente confirma que a situação ¨financeira do Nacional é estável mas precisa vender alguns jogadores¨ para fazer dinheiro.

Na realidade, o empresário uruguaio Mathias Pittini que trata da negociação, já tem em mãos a proposta oficial do São Paulo FC.

O valor de metade dos direitos é de 3 milhões e meio de dólares. O BMG, parceiro do tricolor do Morumbi, vai bancar a contratação.

Será que Coates terá o mesmo o sucesso de outros zagueiros uruguaios como Dario Pereira e Lugano?

Falar depois do fracasso da seleção brasileira em terras africanas é fácil. Mas bem antes a opinião pública em peso e uma maioria quase absoluta da crônica esportiva defendiam a convocação do golden boy da Vila Belmiro na última Copa do Mundo. A primeira atuação de Neymar no Peru mostra que Dunga errou ao não convocá-lo.

Dunga não deu ¨bola¨ para os apelos que também pediam PH Ganso no time nacional.

Mesmo que Neymar não tivesse feito a diferença, a presença no mundial sul-africano daria ao jovem talento uma experiência inigualável.

Deixa pra lá, vai… O tempo não volta e agora é preparar Neymar para o Copa de 2014. O caminho é longo, árduo e cheio de armadilhas. A CBF, o técnicos Ney Franco e Mano Menezes, o Santos FC, o treinador Adílson Batista, o pai do jogador e o empresário Wagner Ribeiro terão um papel fundamental para Neymar não se perder no meio do caminho.

A era Belluzzo chega ao fim nesta quarta-feira, dia 19 de janeiro de 2011. De símbolo de reformulação e modernidade quando assumiu o comando do clube, o dirigente passa agora à condição de ¨unanimidade negativa¨. O renomado professor de economia tirou o verdão do eixo.

Economia não foi o ponto alto da administração que deixará ao sucessor a dívida de cerca de 160 milhões de reais no total. No futebol, com as rescisões de contrato de três técnicos – Luxemburgo, Antônio Carlos e e Muricy Ramalho – o clube gastou 22 milhões de reais. Outro golpe é a negociação do chileno Valdívia, com o custo até aqui de 25 milhões de reais (6,5 milhões de euros da carata de crédito com vencimento em setembro e 4 milhões de euros de comissão a intermediários, um deles o pai do atleta).

A decisão de Belluzzo de antecipar as cotas da Adidas, da Fiat, da federação paulista de futebol e da TV Globo, impede a aprovação da previsão orçamentária de 2011. Ele não conseguiu pagar todas as contas e ainda comprometeu as receitas futuras.

No último ano de mandato, além de gastar mais do que podia, Belluzzo não frequentou o Palestra Itália e concedeu diretorias estratégicas a jovens que não são conselheiros, o que contraria o estatuto. A ausência transformou o clube em terra de ninguém.

O conselheiro Mauro Marques, em entrevista à Folha de São Paulo, definiu assim a gestão de Belluzzo: ¨Ele transformou o Palmeiras em um Haiti. Com crise política, sem dinheiro, sem time e sem estádio¨.

A política externa dele também foi um fracasso ao votar nas eleições contra o Clube dos 13, a CBF e a federação paulista de futebol. As relações com a parceira Traffic e a TV Globo se deterioraram nos últimos meses.

O estádio palmeirense foi um capítulo extra. O antigo Palestra Itália está sendo demolido sem a garantia de prazo para se erguer o novo.

A era Belluzzo não vai deixar saudade.

Diante das dificuldades para repatriar um centroavante de nível internacional ou buscar um nome aqui no mercado brasileiro, Tite citou o meia-atacante como uma opção para o ataque, quando não puder escalar o fenômeno.

O técnico corinthiano, respondendo a uma questão que formulei, pede ao torcedor que confie no trabalho de Edno e abre espaço para utilizá-lo enquanto a diretoria não contrata o tão sonhado craque. Com o apoio a Edno, Tite também tenta minimizar a possível pressão da fiel, ansiosa por um reforço internacional (o clube negociou com Forlán, Adriano e Luís Fabiano).

Edno, óbvio, se considera ¨preparado para ocupar um lugar¨ no ataque do Corinthians.

Eu penso que Edno é um jogador para atuar na mesma faixa de Dentinho ou Jorge Henrique, na armação das jogadas, atuando fora da área, principalmente. Se o Corinthians não correr logo, o time ficará sem o substituto para a lugar do maior artilheiro das Copas. Imagine, em um jogo decisivo, contra o Cruzeiro pela Libertadores, valendo vaga nas oitavas, sem Ronaldo… Como resolver a questão no ataque?

Dois dos favoritos ao título do Paulistão 2011 tiveram estreias distintas, com apresentações bem distantes.

O Santos não foi importunado em nenhum instante pelo frágil Linense, na bela cidade de Lins. Mesmos sem PH Ganso, Neymar, Elano, Charles e Jonathan, o peixe goleou (4 x 1), deixou uma ótima impressão e quando puder contar com todos os jogadores, certamente será um rival muito difícil de ser batido.

Sem as estrelas, o time de Adílson Batista mostrou as opções no elenco, algo preponderante para quem vai disputar, simultaneamente, o Paulistão e a Libertadores.

A análise de elenco feita acima não se aplica ao Palmeiras. Diante da apaixonada torcida, no Pacaembu, o verdão conseguiu a ¨proeza¨ de empatar com o Botafogo de Ribeirão Preto.

Os mesmos defeitos do ano passado (falta de criatividade no meio-campo, sistema defensivo confuso e poder de ataque quase nulo) foram apresentados novamente pela equipe de Felipão. O caminho palmeirense será árduo, pois o elenco é defasado e o time titular não arranca muitas expectativas dos torcedores. As vaias foram justas.

O efeito Ronaldinho é uma extensão de um processo de três anos, em que os clubes brasileiros, de uma forma mais intensa, começaram a repatriar craques em plena atividade ou ainda com algo a oferecer e não mais em fim de carreira. Vale destacar que nem todos deram resultado, mas esta é uma outra questão.

Adriano, o imperador, veio para o São Paulo, voltou ao velho continente e depois desembarcou no Flamengo. Vagner Love parou no Palmeiras antes de saltar para a Gávea. Inclusive, ambos fizeram a dupla de ataque do mengo.

Robinho foi um sucesso no Santos e logo voltou para a Europa. O peixe não desistiu e trouxe Elano, um dos poucos a atuar bem pela seleção na Copa da África do Sul.

Os pentacampeões Ronaldo e depois Roberto Carlos foram trazidos ao Pq. São Jorge.

O Flu trouxe Fred e Deco.

Ricardo Oliveira, por duas vezes, foi ¨buscado¨ pelo tricolor do Morumbi.

Tudo isso foi possível devido aos problemas financeiros globais que atingiram também os grandes clubes da Europa e, ao mesmo tempo, a valorização da moeda brasileira. Hoje, o torcedor sonha com os retornos de Luís Fabiano, Adriano, Robinho e Alex, para citar alguns. Aqui no Brasil, eles podem ganhar o mesmo que lá fora. Ações de marketing com o apoio de patrocinadores-investidores, economicamente fortes, explicam a nova fase vivida pelo futebol brasileiro. Ah! O torcedor paga mais pelo ingresso, pois o espetáculo é melhor.

Em campo, o sucesso dos craques também tem ligação com a falta de mão de obra qualificada.

As contratações abrem a possibilidade de manter a nova era no futebol nacional, aproveitando o interesse mundial pelo país, com as competições que virão: Copa das Confederações, Copa do Mundo 2014, Copa América de futebol e Jogos Olímpicos Rio-2016.

A superproteção a Ronaldinho Gaúcho pode ser doentia e lembra a dos pais que fazem o mesmo com os filhos. Larguem a ¨criança¨, RG já é um marmanjo, vivido, 10 anos de Europa e trinta de vida. As babás são muitas e atrapalham: Assis, agora a Patricia Amorim, além de seguranças e dos amigos de ocasião.

A decisão, por exemplo, da assessoria do Flamengo, de filtrar as perguntas endereçadas a Ronaldinho Gaúcho, é absurda, no mínimo. Até quando os assessores de alguns clubes e jogadores serão tão desconectados com as necessidades midiáticas?

Com tantos investimentos feitos pelo clube e empresas para repatriá-lo, a censura vai contra os princípios de mídia e marketing, responsáveis por nortear as carreiras de astros da bola.

O jogador da atualidade deve, além de jogar, pensar e falar, se expressar bem, ter opinião própria, trabalhar a imagem para ser exemplo para futuros craques. Com direitos e deveres. Ele deve ser o porta-voz do time, com posições bem definidas. Não é possível que Ronaldinho não tenha ¨crescido¨ intelectualmente, nos últimos anos, quando viveu em Paris, Barcelona e Milão, três lugares que respiram cultura.

Eh! Mas eu tenho dúvidas se Ronaldinho se encaixa neste perfil. A impressão que dá é que ele não faz nada sem consultar o irmão. Pô! Parece um fantoche, manipulado por cordas. Na hora de responder a uma pergunta, Ronaldinho olha para Assis, como quem pede permissão. Lavagem cerebral, gente! Que isso! E quando estiver em campo, vai olhar pra quem?

Bem, em campo, Ronaldinho terá a obrigação de fazer o que mais sabe: jogar futebol, mas sem a ajuda do irmão, pois Assis não estará ao seu lado, viu Ronaldinho? Viu Assis?

Uma negociação extremamente complicada de ser concretizada no aspecto financeiro, se levarmos em conta, o valor oferecido pelo Milan no ano passado. Cerca de 20 milhões de euros foram recusados pelo Sevilla.

A quantia de 7 milhões de euros – segundo Andrés Sanchez – agora sugerida pelo Corinthians, que representa um terço do total, não foi aceita pelos espanhóis.

Luís Fabiano ¨cairia como uma luva¨ no ataque do Timão ou do Cruzeiro, outro clube interessado, como confirmou o empresário José Fuentes. Santos e São Paulo não foram citados pelo agente.

Mais uma tentativa que deverá acabar como outro sonho frustrado de verão.

O atacante que defendeu o Brasil na Copa da África do Sul já havia conversado com um emissário do Corinthians, no fim do ano passado, como antecipou este blog. Veja o link:

http://blogdoquesada.blogosfera.uol.com.br/2010/12/29/luis-fabiano-gostou-da-proposta-do-corinthians/

Marta chorou pela quinta vez. E levou pela quinta vez consecutiva o prêmio de melhor jogadora do mundo pela Fifa.

Messi é bicampeão. Mas ¨cá entre nós¨ faltou a conquista da Copa da África do Sul para coroar o título de melhor jogador do planeta. Xavi e Iniesta, campeões pela Espanha e importantíssimos no Barcelona, mereciam na minha visão mais que o argentino.

Assim como no quesito técnico (treinador). Del Bosque é campeão do mundo pela Espanha, uma conquista mais relevante que qualquer outra mas quem levou o prêmio foi o português José Mourinho.

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