Blog do Quesada

Arquivo : julho 2012

Maicon troca Inter pelo Chelsea
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Leandro Quesada

O lateral direito deixa o Giuseppe Meazza para atuar no Stamford Bridge.

Por 8 milhões de euros os ingleses tiram o brasileiro de Milão.

O Chelsea venceu a disputa que travava com o Real Madrid, treinado por José Mourinho, admirador do futebol do lateral.

Foi cogitada a possibilidade de Maicon jogar no Paris Saint-Germain ou voltar ao Brasil.

Maicon terá a companhia dos brasileiros David Luiz e Ramires nos “blues”.

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Alto salário impede a volta do zagueiro Lúcio
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Leandro Quesada

O retorno do zagueiro Lúcio, pentacampeão do mundo da Copa de 2002, ao futebol brasileiro esbarra no alto salário.

Um dirigente brasileiro disse ter se assustado ao saber dos valores. Cerca de 700 mil reais por mês livres de impostos.

De saída da Inter de Milão, a tendência é Lúcio permanecer na Europa. A também italiana Juventus demonstrou o interesse pelo brasileiro.

O Fenerbahçe da Turquia revelou o interesse. Aqui no Brasil, São Paulo, Flamengo e Internacional cogitaram a contratação do jogador de 34 anos.

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Corinthians nega a venda de Leandro Castán
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Leandro Quesada

O diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, desmentiu a venda de Leandro Castán para a Roma: “Não tem nada, por enquanto. Nada de venda e nem proposta”.

A notícia foi veiculada na mídia italiana nas últimas horas.

A Gazzetta dello Sport divulgou que a transação custará aos romanos cerca de 5,5 milhões de euros. O contrato de Leandro Castán será de quatro anos.

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Comparar a Espanha ao Brasil de 70 é besteirol
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Leandro Quesada

A comparação feita pela imprensa espanhola não tem o menor cabimento. Para engrossar a estúpida opinião, os ingleses do Guardian e os franceses do conceituado L’Equipe também perguntam se os espanhóis já não podem ser comparados aos brasileiros, campeões em terras mexicanas.

Na minha visão, a atual Espanha não engraxa as chuteiras do Brasil tricampeão do mundo no México, em 70.

Isso é puro besteirol de gente exagerada que está vislumbrada com o sucesso de momento.

Como comparar a Espanha com um timaço que tinha Pelé. E ainda Rivellino, Gérson, Torres, Tostão, Jairzinho, Piazza e Clodoaldo.

Ah! Por favor.

A Espanha é a melhor seleção do planeta no momento em que o futebol tenta sair da mediocridade técnica dos jogadores e da pobreza tática dos técnicos.

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Viva la España!
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Leandro Quesada

A goleada por 4 x 0 sobre a Itália não foi por acaso. A tradução desta massacrante vitória dos espanhóis é a apresentação da força do melhor futebol do planeta na atualidade. Incontestável!

O bi da Eurocopa reforça o favoritismo da Espanha na Copa do mundo do Brasil em 2014. Este é o rival que o Brasil precisa ficar atento. Mais atento do que com os tradicionais italianos, alemães e argentinos.

Bi da Europa e atual campeã mundial, a seleção espanhola joga um futebol objetivo, com excelente nível na troca de passes e sem nenhuma grande estrela mas baseado no conjunto.

Quando falo na falta de grandes estrelas, não ignoro as qualidades de Iniesta, Xavi, Fábregas e Xabi Alonso. Eles são ótimos e ficam ainda melhores quando jogam pelo time de Vicente del Bosque.

A Espanha não tem, por exemplo, nenhum Messi, Cristiano Ronaldo, Kaká ou Benzema. E nem precisa, com a organização tática e poder técnico que possue.

A Espanha é o time da moda. A Espanha valoriza a posse de bola, a conquista dos espaços, a marcação firme e o jogo solidário dos jogadores. A Espanha é autora da nova ordem do futebol mundial.

Cada vez mais fica longe a lenda da “fúria espanhola” que nada ganhava. Desde 2008, no entanto, a realidade é outra. Os espanhóis não são nada furiosos e sim velozes, inteligentes e competentes.

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O penta que eu vi
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Leandro Quesada

A Copa de 2002 jamais sairá da minha memória. Jamais!

As conquistas marcam a gente. Mesmo vestindo a pele de jornalista, analista e crítico da situação vivida, não escondo a emoção de ter visto o Brasil campeão do mundo, no outro lado do mundo.

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Yokohama, bem ao lado da capital Tóquio, foi palco da finalissima entre brasileiros e alemães. Uma decisão inédita, com dois gigantes do futebol, donos de duas escolas bem distintas.

Decisão inédita, na Copa mais diferente de todos os tempos. A começar pelas sedes. Japão e Coréia do Sul dividiram a organização do evento e, ao contrário do que se imaginava, tudo funcionou muito bem nas áreas de transportes, estádios, comunicação e hotéis. A Copa pela primeira vez na Ásia foi um sucesso. Japoneses e coreanos se preparam para realizar a grande festa do futebol e cumpriram a missão.

Não me esqueço das viagens de shinkansen, o trem bala, pelas cidades nipônicas, da telefonia celular que não falhava e de dois povos disciplinados e educados.

Dentro de campo, o Brasil fez sete jogos e venceu os sete. O melhor aproveitamento de pontos da seleção na história do torneio.

Na Copa se destacaram Ronaldo, Rivaldo, Marcos e um senhor chamado Felipão. A escolha do alemão Oliver Kahn como o melhor jogador da Copa foi a aberração. Marcos, o nosso São Marcos, foi o melhor goleiro sem dúvida e o destaque da competição ao lado de Ronaldo e Rivaldo.

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Felipão teve méritos ao montar o grupo mais unido da seleção brasileira em um mundial de futebol. Embora surrado, o termo “família Scolari” foi a base da campanha vitoriosa. Felipão ganhou a Copa com aquele discurso “unidos, jamais serão vencidos”. Deu certo. O técnico acreditou em Ronaldo, descobriu a dupla Gilberto Silva e Kléberson, apostou no esquema com três zagueiros e confiou no goleiro Marcos. Ao deixar de fora Romário, algo que agradava o elenco convocado, o treinador ganhou a confiança e o respeito de todos.

Cafu e Roberto Carlos foram monstros na Copa. Rivaldo e Ronaldo, os craques da disputa. Ronaldinho teve grande destaque e era apontado como futuro melhor do mundo. Se o futebol não foi brilhante, vão dizer alguns, na tática e no talento individual, no entanto, o Brasil sustentou a conquista da quinta Copa.

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Ronaldo, dois anos antes, era dado como acabado para o futebol. O fenômeno superou as dúvidas e incertezas, se recuperou, marcou oito gols, dois deles na final, e se consagrou na terra do sol nascente. Ronaldo foi histórico e fenomenal.

Contra a Turquia, dois jogos tensos e nervosos, na estreia, em Ulsan e na semi, em Saitama. O duelo contra a China na ilha de Jeju contou com o apoio em peso da torcida chinesa mas o Brasil goleou. Outra goleada, sobre a Costa Rica, foi o momento mais tranquilo para os brasileiros. Nas oitavas, em Kobe, diante dos belgas, na opinião de Felipão, o jogo mais difícil, decidido por Rivaldo e Ronaldo. Em Shizuoka, o clássico com a Inglaterra foi marcante. De virada, com gols de Rivaldo e Ronaldinho, o Brasil tirou os ingleses do mundial. Na final, por duas vezes Ronaldo estufou as redes alemãs e garantiu a taça para o Brasil.

A conquista manteve a soberania do Brasil nas Copas do mundo de futebol.

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‘A taça do mundo é nossa’ ou foi…
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Leandro Quesada

Eu sou de uma geração que viu o Brasil ser campeão apenas em 94, nos EUA. Tetracampeão sob o comando de Parreira com Romário, Bebeto, Taffarel, Aldair, Márcio Santos, Dunga e Mauro Silva em campo.

Antes disso, o Brasil se consagrara tricampeão do mundo nas Copas de 58 na Suécia, 62 no Chile e 70 no México.

Em gramados suecos, a seleção brasileira levantava no dia 29 de junho daquele a primeira Copa. O Brasil era apresentado ao planeta como país e Pelé, ainda moleque, já era rei.

A vitória por 5 x 2 na final no estádio Rasunda, em Estocolmo, veio com dois gols de Pelé, dois de Vavá e um do eterno Zagallo.

“A taça do mundo é nossa, com brasileiro não há quem possa…”, os brasileiros cantavam a marchinha para embalar a conquista.

A taça do mundo, no entanto, deixou de ser nossa, de fato, em dezembro de 83, quando foi roubada da sede da CBF, no Rio. A Jules Rimet, por direito adquirido, será do Brasil para sempre.

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‘Ser Campeão moral não interessa’, diz Tite
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Leandro Quesada

O Corinthians se for campeão da Libertadores, será campeão invicto. Mas corre o risco de ser vice também invicto, desde que a decisão vá para os pênaltis e, neste caso, sofra a derrota.

Ser “campeão moral” não interessa afirmou o técnico Tite:“Tô fora, não quero isso. Eu quero o título, nem que seja nos pênaltis. Mas desta forma não é legal para os jogadores”.

O termo “campeão moral” surgiu na Copa da Argentina, em 78, quando o Brasil, invicto, foi eliminado pela anfitriã no saldo de gols na goleada armada por 6 x 0 sobre o Peru.

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O heróico Corinthians na Bombonera
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Leandro Quesada

Não foi a atuação técnica dos sonhos, bem distante daquela na Vila contra o Santos de Neymar, parâmetro para as comparações.

Suor, empenho e aplicação compensaram os passes errados, as falhas de marcação e a pontaria tímida no duelo com o Boca Jrs.

O Corinthians não “encaixou” o jogo como definiu Alessandro. Os passes errados superaram o limite aceitável. Chutões para as arquibancadas, passes de dez metros não concluídos e finalizações que não fizeram cócegas no rival marcaram a participação corinthiana em Buenos Aires.

Certamente a atmosfera criada na Bombobera, com o estádio lotado por uma torcida vibrante, contribuiu para a queda de rendimento da equipe de Tite. A pressão foi forte. O Corinthians acusou o golpe.

Quem não sentiu o clima adverso foi Romarinho. Depois dos dois golaços no clássico com o Palmeiras, o atacante voltou a estufar as redes, desta vez para empatar o jogo com o Boca. Um gol de categoria, com leve toque por cima do goleiro Orion. Romarinho parecia estar na sala de casa vendo TV, voltando da cozinha com uma cerveja, tamanha a tranqüilidade com que entrou para defender o Timão, no segundo tempo.

O Boca foi ao ataque desde o início mas já na metade da primeira etapa viu que o adversário tinha uma tática definida, poderosa e consistente. A torcida boquense percebeu as dificuldades e diminuiu os cantos de incentivo.

A explosão argentina veio com o gol de Roncaglia. O anti-clímax dos donos da casa com Romarinho. A torcida do Boca deixou a Bombonera preocupada com a partida de volta na capital paulista.

O grande passo do Corinthians para a conquista da Libertadores, pela primeira vez, foi dado aqui em Buenos Aires. O próximo e mais importante pode vir na quarta que vem no Pacaembu.

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Mourinho, Bianchi e Guardiola… a tacada do São Paulo
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Leandro Quesada

Já que no Morumbi, o nome de um técnico do exterior é sempre bem-vindo, o do português José Mourinho (foto) cairia como uma luva no tricolor.

Na comunicação, Mourinho não teria problema nenhum com o idioma. Na parte tática, Mourinho é um dos maiores do planeta. No quesito financeiro, no entanto, Mourinho custa caro.

O lusitano André Villas-Boas foi descartado. Um novato nesta função que não seria a escolha ideal para colocar o time nos eixos.

O argentino Carlos Bianchi, vitorioso e super campeão, têm várias propostas mas não deseja trabalhar agora e, dificilmente, aceitaria ficar longe da família. Imagine Bianchi no São Paulo?

E o excelente Guardiola, histórico no Barcelona, campeão de tudo?

O São Paulo tem um histórico de interesse por treinadores de fora. Os holandeses Rinus Michels e Johan Cruijff foram nomes cotados no passado mas os sonhos não se concretizaram.

Se for para trazer um técnico do exterior, que seja top, que ensine algo e troque conhecimentos. Que venham Mourinho, Guardiola e Bianchi. Com eles viriam boas ideias, novas táticas e conceitos diferentes.

Juvenal Juvêncio gosta da idéia de trazer um treinador do exterior para dirigir o tricolor do Morumbi.

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