Blog do Quesada

Arquivo : maio 2013

Alemanha em alta na Champions League e na Copa de 2014
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Leandro Quesada

A final espanhola que eu, catalães e madrilenhos esperavam em Wembley, ficou para outra data. Barcelona e Real Madrid foram eliminados e o encontro dos dois gigantes espanhóis não será desta vez.

Messi, Cristiano Ronaldo e cia. ganham uma folga forçada no mais pomposo torneio de clubes do mundo.

Os alemães decidirão o título da Champions League.

Incontestáveis classificações foram conquistadas em campo. O Bayern Munique, por exemplo, fez sete gols no Barça (4 x 0 em Munique e 3 x 0 em Barcelona). O todo poderoso Barça não teve a menor chance diante deste adversário.

Na outra semi, o Real até que tentou mas não conseguiu passar pelo Borussia Dortmund. Um gol não marcado pela equipe de Madrid tirou os merengues da Champions.

Por trás das classificações de Borussia e Bayern há a projeção do que a seleção da Alemanha poderá produzir na Copa do mundo de 2014 no Brasil.

A safra de jogadores é excelente. Os alemães despontam como uma das forças no próximo mundial de seleções.

Confira alguns dos convocados da seleção alemã nas últimas partidas:

Goleiros: Rene Adler (Hamburgo), Manuel Neuer (Bayern de Munique), Zieler (Hannover) e Wiese (Werder Bremen).

Defensores: Boateng (Bayern de Munique), Howedes (Schalke 04), Mats Hummels (Borussia Dortmund), Philipp Lahm (Bayern de Munique), Per Mertesacker (Arsenal), Marcel Schmelzer (Borussia Dortmund) e Heiko Westermann (Hamburgo).

Meio-campistas: Lars Bender (Bayer Leverkusen), Julian Draxler (Schalke 04), Mario Goetze (Borussia Dortmund), Ilkay Gundogan (Borussia Dortmund), Sami Khedira (Real Madrid), Toni Kroos (Bayern de Munique), Thomas Mueller (Bayern de Munique),

Ozil (Real Madrid), Podolski (Arsenal), Marco Reus (Borussia Dortmund), Schuerrle (Bayer Leverkusen) e Schweinsteiger (Bayern de Munique).

Atacantes: Mario Gomez (Bayern de Munique) e Miroslav Klose (Lazio).

Estes caras virão com tudo ao Brasil para buscar o quarto título das Copas.

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Del Nero indica Paulistão com jogos únicos na semi e final
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Leandro Quesada

No ano de Copa do Mundo, calendário apertado, o campeonato paulista terá mudanças no formato de disputa. Nada fora do comum para transformá-lo em um torneio mais interessante.

A atual forma é por pontos corridos na fase de classificação e jogos únicos nas fases de quartas e semi e dois nas finais.

O Paulistão 2014 seguirá com o mesmo número de participantes mas com duas datas a menos e sem a fase de quartas-de-final, explica Marco Polo Del Nero, presidente da Federação paulista de futebol: “Provavelmente com vinte clubes e dezenove rodadas, com semifinal e final. Em vez de oito classificados, apenas quatro”.

Assim, o Paulistão teria 21 datas contra as 23 atuais. Um único jogo na semi e apenas um também na decisão.

A redução de participantes foi, totalmente, descartada por Del Nero. “Não podemos reduzir de vinte para doze clubes. Nos temos 105 times filiados e não devemos diminuir o número de participantes. Como acabar com o sonho destes times?”, defendeu.

Del Nero vetou a ideia de formar dois grupos de dez times, com finais de 1º e 2º turnos, algo que acontece no campeonato carioca.

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O Santos quer o Pacaembu como “casa”
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Leandro Quesada

Corinthians e Palmeiras deixarão o estádio do Pacaembu depois que as respectivas arenas estiverem prontas.

Na capital paulista, o Santos tem jogado algumas partidas, sempre com bons públicos e rendas.

O presidente em exercício do Santos, Odílio Rodrigues, admite que o Pacaembu pode ser mais vezes a casa santista, assim que os rivais estrearem os novos estádios. “É uma possibilidade real. Nós precisamos saber qual é a intenção da prefeitura de São Paulo mas a nossa é jogar mais vezes lá”, concluiu.

O projeto da nova arena na baixada santista “encontra dificuldades para sair do papel”, admite Odílio.

Historicamente, o Santos sempre foi vitorioso além da Vila Belmiro. Campeão no Maracanã, Pacaembu e Morumbi. A ideia seria utilizar os dois estádios: Pacaembu e Vila Belmiro.

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O decisivo Corinthians atropela em Campinas
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Leandro Quesada

Nem o mais confiante corinthiano acreditaria na goleada contra a Ponte Preta. A bela campanha da equipe de Campinas indicava um encontro futebolístico equilibrado entre os alvinegros. Ledo engano da minha parte e da parte de tanta gente. O placar de 4 x 0, com gols de Romarinho, Emerson, Guerrero e Pato, arrasou a Ponte.

O Corinthians, campeão da Libertadores e do mundo, é um dos melhores times da atualidade. Vibrante, raçudo, técnico e decisivo. A bola não queima nos pés dos jogadores do time de Tite. Foi assim em Campinas, neste domingo, contra a boa equipe treinada por Guto Ferreira mas que não suportou o fortíssimo oponente.

Sem a soberba que assola os vitoriosos, o Corinthians manteve a humildade, nem sempre comum dos grandes campeões, para vencer no Moisés Lucarelli e avançar.

Na hora decisão, nada de desespero. Ao contrário, a experiência necessária para obter o sucesso. Vide os duelos contra Vasco, Santos e Boca na Libertadores, Al Ahly e Chelsea no Mundial de clubes da Fifa e agora no Paulistão. Não importa o rival, o estádio, o torneio e a situação, o Timão de Tite é o símbolo de uma equipe que sabe muito bem o que deseja e o que pode ter.

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Ronaldo, mesmo ex-jogador, ainda é melhor que muita gente
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Leandro Quesada

É impressionante como ex-jogadores ainda mostram as qualidades que os consagraram à época em que eram profissionais.

No jogo-festa de reabertura do novo Maracanã, craques do passado desfilaram um pouco do talento que Deus deu. Ver Ronaldo, Bebeto, Renato Gaúcho, Djalminha, Júnior, Giovani, Edílson e Donizete vale sempre e não tem preço. Eu fico imaginando como seria se eles estivessem jogando por grandes clubes. Veja o caso de Júnior. A longevidade de Júnior, ex-lateral do Flamengo e da seleção brasileira, que beira os sessenta anos, é traduzida na vitalidade de um jovem.

Ronaldo, por exemplo, fora de forma, atuou quase o tempo todo no jogo-festa. Ele correu, driblou e marcou gol. E mostrou que a genialidade supera qualquer dificuldade na preparação física. Ronaldo, mesmo na pele de ex, é melhor do que muitos garotos por aí. No Corinthians não foi diferente. O fenômeno fez a diferença sem estar 100% condicionado.

Por outro lado, impressiona também como caiu a qualidade técnica do futebol brasileiro. Os craques estão mais raros e até os bons jogadores não são comuns. Assim, o nosso futebol ficou menos criativo e mais “europeizado”, baseado na força física e na correria.

O novo Maracanã mereceu receber, na noite deste sábado, aqueles que pisaram no gramado com tanta categoria. Espero que as novas gerações recuperem o “jogo bonito” e o “futebol-arte”.

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Felipão não é o problema
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Leandro Quesada

A minha experiência como repórter que acompanhou a preparação da seleção nas últimas cinco Copas do Mundo, me leva a analisar de forma diferente o atual estágio do time de Felipão. Não quero mas sou levado a nadar contra a maré. A frieza é necessária neste momento de cólera coletiva da opinião pública, de uma maioria ávida por futebol de primeira qualidade.

Considero que o Brasil não tem apresentado o futebol que o consagrou em cinco mundiais de seleções.

Felipão e os jogadores convocados por ele, no entanto, são vítimas de um calendário estúpido que não ajuda em nada a formação de uma seleção competitiva e ainda atrapalha os clubes que cedem os atletas.

O problema não é Felipão. Outro no lugar dele estaria sofrendo na pele a falta de bom senso na organização do time nacional.

Montar uma equipe competitiva esbarra no tempo curto de treinos. É absurdo receber os jogadores na segunda-feira, treiná-los um dia e colocá-los em campo no seguinte. O “catadão” não dá certo. Interessante é que quase todos têm complacência com o treinador de clube, que demora até meses para formatar um esquema bem preparado e treinado. Como exigir o mesmo dos jogadores e da comissão técnica da seleção brasileira, que mal têm tempo de cumprimentar uns aos outros?

A ausência nas eliminatórias da Copa é um tiro na competitividade da seleção brasileira. Os amistosos não criam o ambiente de responsabilidade para formar uma equipe vitoriosa.

Sem voltar muito no tempo, lembro aqui que, Zagallo, Parreira, Luxemburgo, Leão, Felipão, Dunga e Mano passaram pelas mesmas análises e críticas. Todos, sem exceção, foram em determinados momentos achincalhados: Zagallo era chamado de velho, Parreira acusado de medroso, Luxa qualificado como mascarado e prepotente, Leão visto como autoritário e centralizador, Felipão tachado de retranqueiro, Dunga avaliado como novato e inexperiente e Mano considerado vislumbrado e mal preparado para a função.

Técnico de seleção nunca teve vida fácil no pais do futebol. Mestre Telê Santana que o diga. Lazaroni, então! Flavio Costa, João Saldanha, Osvaldo Brandão, Claudio Coutinho, Falcão… Até vitoriosos como Feola e Aimoré Moreira não escaparam da ira de torcedores, críticos ferozes e invejosos de plantão.

Felipão vai tirar de letra a pressão mas pela experiência que adquiriu na seleção, ele deveria ter a tranqüilidade e a sabedoria para evitar confrontos desnecessários, principalmente, com a imprensa.


Em bom teste, Brasil leva sufoco do Chile
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Leandro Quesada

Desentrosada, confusa e nervosa, a seleção brasileira não se apresentou bem contra o Chile. Com mais tempo de posse de bola, no primeiro tempo, os chilenos deram trabalho ao sistema defensivo brasileiro. Na etapa final, as alterações de Felipão deram certa consistência ao esquema de defesa e ao ataque. As vaias da torcida mineira demonstraram a insatisfação de uma forma geral com a atuação da equipe nacional, no Mineirão.

Réver e Dedé esqueceram a cabeça na hora de afastar a bola no lance que originou o gol chileno. Dedé e Réver tiveram dificuldades para avançar com a bola dominada. Erros primários da zaga. Réver fez o gol e depois cometeu pênalti não marcado pelo árbitro Carlos Amarilla. Dedé foi substituído por Henrique, que por sua vez, não comprometeu.

Os laterais Jean e André Santos foram apagadíssimos e tímidos.

Ralf e Paulinho não tiveram a mesma desenvoltura na ligação defesa-meiocampo. A culpa não foi da dupla corinthiana mas da distância em que Ronaldinho e Jadson ficaram dos dois. O “buraco” no setor de criação foi corrigido nos 45 minutos finais.

Fernando e Osvaldo entraram nas vagas de Ralf e Jadson. Marcos Rocha substituiu Jean. Sem avaliação para estes três atletas.

Leandro Damião, isolado na área, procurava espaço na lateral mas sem sucesso também. Ele cedeu o lugar para Pato.

Neymar perdeu um gol incrível na primeira etapa. Na cara do goleiro, o atacante aplicou um chutão. No segundo tempo, no entanto, o garoto da Vila fez o gol da virada, 2 x 1. Por sinal, uma bela jogada que começou com Pato, passou por Ronaldinho e depois Jadson até voltar para o próprio Pato deixar Neymar em situação fácil para marcar.

Por fim, o goleiro Diego Cavalieri esteve seguro o tempo todo e não teve como evitar os dois gols do time do Chile. O empate por 2 x 2 foi justo.

Felipão tirou as últimas dúvidas sobre a convocação para a Copa das Confederações. Antes do torneio, a seleção enfrenta Inglaterra (no Rio) e França (em Porto Alegre).

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Outra surra: Borussia 4 x 1 Real Madrid
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Leandro Quesada

Placar agregado nos dois duelos entre espanhóis e alemães na Champions League: Alemanha 8 x 1 Espanha.

Os merengues tiraram o sarro da goleada sofrida pelo eterno rival, o Barcelona, para o Bayern de Munique. Eis que, um dia após a derrota histórica do Barça, foi a vez do Real Madrid apanhar feio na Alemanha.

O Borussia Dortmund, em casa, aplicou sonoros 4 x 1 no time madrilenho.

Isso quer dizer que os dois espanhóis estão bem atrás dos clubes alemães nesta Champions League. Certo? Nestes dois jogos sim, sem dúvida. Mas não podemos reduzir a análise das forças de Barcelona e Real nestes dois fracassos contra os germânicos Bayern e Borussia. Claro que não. Os quatro semifinalistas são times de ponta, alguns dos melhores do mundo, cheios de craques, bem treinados e estruturados.

Mas neste momento, Bayern e Borussia aplicaram mais vontade e disposição para alcançar a taça da pomposa Champions League. Barça e Real entraram com o freio de mão puxado, com medo das divididas e com os pés moles. Os alemães além de mais dispostos, taticamente cumpriram o papel de tirar os espaços dos principais jogadores rivais e também mostraram talentosos craques como Gotze, Schmelzer, Khel, Reus e Lewandowski.

Lewandowski O polaco entrou para a história ao marcar os quatro gols do Borussia. O Bayern está de olho no goleador.

A volta Real e Barcelona esperam por milagres na próxima semana nos jogos de volta, na Espanha.

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Uruguaio é cotado para o lugar de Leoz na Conmebol
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Leandro Quesada

Eugênio Figueiredo, outro “imortal” da entidade, pelo estatuto, é o cartola indicado para assumir a presidência da Conmebol.

Nicolas Leoz confirmou a saída do Comitê executivo da Fifa e nas próximas horas, em reunião com todos os presidentes das Confederações de futebol da América do Sul, anunciará a entrega do cargo de presidente.

Figueiredo ficaria no comando até 2015, quando eleições serão disputadas.

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Bayern dá surra no Barcelona
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Leandro Quesada

Vencer o Barça não é uma tarefa simples, óbvio. Vencer o Barça com quatro gols, então, menos ainda.

O estádio de Munique viu a apresentação de gala do time alemão contra o poderoso Barcelona de Messi e base da seleção espanhola. Incontestável resultado obtido pela equipe germânica. Histórica goleada para contar aos netos durante as próximas duas décadas. Uma das maiores surras entre grandes clubes do futebol mundial.

Deu tudo certo para o Bayern. Tudo. Lionel e cia. não tiveram nenhuma inspiração na Alemanha. O Barça foi uma caricatura.

Neuer, Lahn, Boateng, Dante, Alaba, Javi Martínez, Schweinsteiger, Thomas Müller, Mário Gomez, Luis Gustavo, Robben e Ribéry formam este timaço, um dos melhores do planeta.

A vitória por 4 x 0 deixa o time da Bavária em uma situação confortável mas como do outro lado está o Barcelona, é preciso esperar pelo jogo da volta na Catalunha para ratificar a vaga para a decisão. É bom ter atitude e respeito, afinal de contas, do lado catalão estão Messi e muitos craques espanhóis. O “impossível” neste caso pode não ser.

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