Neymar segue na Vila? Paulinho, Ralf e Romarinho deixam o Corinthians? Estas eram as perguntas que os torcedores faziam antes da decisão do Paulistão. Faziam e ainda fazem.

Emocionado, Paulinho garante não ter nenhuma proposta para jogar na Inter de Milão ou Shaktar da Ucrânia. “Quando tiver algo oficial, todos serão informados. Não tem adeus”, resumiu o meia.

Ralf também desmentiu o suposto interesse do Bayern de Munique: “Não, não há nada. Eu tenho contrato até 2015 e vou cumprí-lo”.

A ida do atacante para o Bayer Leverkusen foi negada por Duilio Monteiro Alves, diretor de futebol do Timão. “Não recebemos nenhuma proposta pelo Romarinho. Por ele ou por qualquer outro”, confirmou.

Do lado do Santos, Neymar, óbvio é centro das atenções. O craque, em meio a festa corinthiana, garantiu: “Não deixo o Santos, já falei. Não tem nada, nenhuma proposta”.

O pai do jogador, “seo” Neymar, também desmentiu que filho deixará so Santos depois da Copa das Confederações. “Ele tem contrato com Santos e vai cumprir até 2014. É o nosso desejo”, jurou.

Corinthians campeão O título paulista alivia um pouco a dor da queda corinthiana na Libertadores, mas, certamente, os torcedores do Corinthians trocariam a taça do Paulistão pela permanência na competição sulamericana, se pudessem.

Como não é possível, o jeito é comemorar a 27ª conquista do campeonato estadual na história.

Foi tudo agitado nos últimos sete dias na vida do Timão. O primeiro duelo do Paulistão no Pacaembu contra o Santos, depois o jogo da volta diante do Boca na Libertadores e hoje o Santos outra vez. Fase em que os atletas se concentraram bastante, levaram o golpe de uma eliminação dolorosa e se recuperaram para ganhar a final.

Santos encerra sonho do tetra Ao Santos restou o vice. O time de Muricy Ramalho tinha a expectativa de ser tetracampeão paulista, algo que apenas o Paulistano conquistara.

Assediados por clubes europeus, os dois principais jogadores de Santos e Corinthians entram em campo, hoje, na Vila famosa, para decidir o título do Paulistão.

O Santos resiste como pode ao assédio do Barcelona que deseja Neymar já e não em 2014, como os santistas preferem. Uma pena, mas Neymar, o garoto de ouro, deixará o Peixe em breve.

Neymar é um gênio, craque, habilidoso, talentoso, diferenciado, goleador e decisivo. Sem ele, o Santos perde uma referência. A tarefa de encontrar outro será dificílima.

Do lado corinthiano, Paulinho, o homem que dita o ritmo do meio-campo, está na mira de Inter de Milão e Shaktar da Ucrânia. Já esteve antes perto do CSKA da Rússia. É uma questão de tempo para Paulinho também seguir a vida no velho continente.

Paulinho corre, desarma, cria, passa, faz gols e não foge das responsabilidades. Foi um achado do Timão quando estava no Bragantino.

Neymar ganhou campeonatos paulistas, Copa do Brasil, Libertadores e Recopa. Paulinho levou Brasileiro, Libertadores e Mundial.

Os “selecionáveis” de Felipão estarão na seleção brasileira no dia 27 de maio para a disputa da Copa das Confederações. Depois, talvez nem voltem mais para os convívios de Santos e Corinthians, que serão diferentes sem estes dois jogadores.

A arbitragem de Carlos Amarilla foi detonada pelo diretor de futebol do Corinthians.

“Ele veio com a encomenda, a mando de alguém, para tirar o Corinthians da Libertadores”, acusou.

O paraguaio foi chamado de “ladrão, safado e vagabundo”, por Andrade, em entrevista, ao programa Na Geral, da Radio Bandeirantes. O filho do ex-árbitro Ubaldo Aquino, Rodney Aquino, um dos assistentes do jogo, também recebeu os mesmos adjetivos do dirigente corinthiano.

Roberto Andrade cobrou ainda posicionamentos da CBF e da Federação paulista de futebol sobre a arbitragem de Amarilla. “Estas entidades devem defender os associados. Registrar contratos não basta, elas devem ser atuantes na defesa dos clubes”.

São Paulo, Palmeiras e Corinthians, no período de uma semana, dão adeus ao principal torneio sul-americano. O trio de ferro atuou bem abaixo do que poderia apresentar. O futebol da capital paulista fez feio na Libertadores nesta fase de oitavas. Impotentes, sem criatividade e nervosos, eles morrem abraçados.

O Corinthians, o último eliminado, jogou pouco em Buenos Aires na primeira partida e não tão bem na noite de ontem, no Pacaembu, para garantir a vaga. A ausência de inspiração foi contagiante: time nervoso na etapa inicial, com enormes dificuldades para chutar no gol argentino e vítima de um erro infantil do goleiro Cássio, encoberto no chute do genial Riquelme. Não foi o Corinthians, campeão da Libertadores e do Mundial da Fifa que vimos. Em uma noite em que nada ajudou, o Corinthians sofreu com o árbitro paraguaio Carlos Amarilla que invalidou dois gols legítimos de Romarinho e Paulinho.

Antes da queda alvinegra, Palmeiras e São Paulo já haviam caído também.

O Verdão jogou menos do que normalmente joga. Nada que honre as tradições da Academia de futebol. Nota zero para a ofensividade do ataque que não faz cócegas em ninguém. O alerta foi dado aos dirigentes palmeirenses para a formação de uma equipe mais forte, de melhor nível técnico e mais competitiva. A Série B vai ser pedreira.

Já o Tricolor foi trucidado pelo favorito ao título, Atlético Mineiro. Desconectado nos setores, frágil na marcação na zaga e no meio campo, tímido no ataque e envolvido facilmente por Ronaldinho e cia. A vergonhosa participação nesta Libertadores é para esquecer, apagar de vez.

O trio de ferro, infelizmente, se ferrou na Libertadores 2013.

O volante de 33 anos é o novo reforço do Corinthians. O contrato vai até o fim do ano. O clube pagará apenas os salários.

Maldonado já estava treinando no Timão. Ele foi aprovado pelos médicos, preparadores físicos e fisioterapeutas. O chileno se recuperou de lesão no joelho.

A experiência de Maldonado pesou muito na decisão de Tite. As passagens por Colo-Colo, São Paulo, Santos, Cruzeiro, Flamengo e Fenerbahce enriquecem o currículo do meio-campista.

Ele foi campeão brasileiro por Cruzeiro e Flamengo, paulista por São Paulo e Santos (duas vezes), carioca por Flamengo e mineiro por Cruzeiro.

A Fifa voltou atrás na pressão sobre o prazo de entrega do estádio do Corinthians e acredita que em dezembro a obra será concluída.

O tiro disparado por Jerôme Walcke saiu pela culatra.

A resposta do Corinthians, dada por Andrés Sanchez, agitou os bastidores da Copa do mundo e fez a Fifa repensar.

Nesta quarta-feira, o dirigente da Fifa se encontrou com Andrés Sanchez. Tudo foi acertado entre as partes. O homem da Fifa afinou e beijou a mão do Timão.

Jerôme Walcke, o mesmo que prometeu dar um chute no traseiro do Brasil, agora bota o próprio rabo entre as pernas.

Quem disse que seria fácil? Quem? Quem imaginava passar pelo Tijuana? Quem? Quem acreditava no duelo com o Atlético Mineiro? Quem sonhava com a semi contra o Corinthians? Quem projetava chegar à final da Libertadores? Quem?Quem vislumbrava a viagem para o Mundial do Marrocos?

Todo palmeirense, fanático ou comedido, insano ou com os pés no chão, desconfiado ou com muita fé, equilibrado ou cardíaco, pensou sim que seria possível o Verdão seguir na principal competição de clubes da Conmebol.

O Palmeiras conseguiu o mais difícil no México. O empate sem gols caiu bem no jogo de ida, no gramado sintético e contra um adversário que adora a correria. Em casa, no Pacaembu, com o apoio de quase 40 mil pessoas, a vitória que era dada como certa – inclusive este era o meu palpite – no entanto, não veio.

O time é limitado, tem jogadores de nível discutível, auto-estima baixa, imagem abalada com o rebaixamento, mas é o Palmeiras. Jamais, pela história, poderia cair diante do inexpressivo Tijuana, clube fundado em 2007, sem a tradição do quase centenário Palmeiras.

Culpar Bruno, Wesley e Kléber é a crítica mais fácil e preguiçosa. O futebol do Palmeiras é vitima e autor, ao mesmo tempo, de um processo administrativo cheio de falhas. Kleina e cia. não são milagreiros. Paulo Nobre e a turma dele não são salvadores da pátria. ‘Calma com as dores!’

A hora é de manter a paciência, juntar os cacos outra vez, montar o plano para vencer a Série B e voltar ao convívio dos gigantes como ele. O amor é verde, cantaria Moacir Franco, mas para alcancá-lo, o caminho é cheio de pedras e espinhos.

E quem disse que seria fácil?

O lobby da cidade de Brasília, o jogo político, os interesses partidários, o processo eleitoral da CBF, dentre outros, colocam em risco a utilização da Arena do Corinthians, palco da abertura da Copa de 2014.

As declarações do secretário-geral da Fifa, Jerôme Walcke, de que “até agosto a entidade pode mudar as sedes” criou um barulho enorme nos bastidores da Copa.

O Corinthians contra-ataca e deixa a Fifa livre para tirar o estádio da abertura e até de todo mundial de 2014. Andrés Sanchez, que neste momento toca o projeto do novo estádio, rebateu: “Não aceitamos esta pressão. As obras do estádio estão bem avançadas e em dezembro tudo estará pronto. O secretário deu prazo até fevereiro para ficar pronto. Não quero acreditar que interesses políticos estejam por trás deste risco de perder a abertura ou a sede. Mas se a Fifa achar por bem, que fique à vontade para tirar o nosso estádio da Copa”.

No dia 3 de abril, este blog informou que o local da abertura da Copa de 2014 corria o risco de mudar de cidade e estádio. A política feita nos bastidores da capital federal e na sede da Fifa revelava a possível mudança.

O governo do Distrito Federal, deputados locais e Marco Polo Del Nero trabalham em várias frentes. Del Nero usa o poder de presidente da Federação Paulista de futebol, dirigente da CBF e membro do comitê executivo da Fifa para “mexer os pauzinhos”. A relação próxima com os homens da entidade maior do futebol ameaça a sede paulistana.

Cada um tem um interesse distinto. Juntos, ficam mais fortes. Os políticos “brasilenses” fizeram grande esforço para levar a abertura da Copa de 2014 para Brasília mas perderam a disputa travada com a cidade da São Paulo. Mas eles não desistiram e contam com o sucesso da abertura da Copa das Confederações deste ano para convencer o Governo Federal e organizadores de que é possível receber a partida inaugural da Copa.

Já Del Nero segue a saga contra Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e atual responsável pelo novo estádio do Corinthians. Eles são desafetos públicos. Andrés considera que Del Nero foi o mentor da saída dele da CBF. A ideia de minar o poder de Andrés, candidato ao cargo de presidente da CBF em 2014, faz parte da estratégia do presidente da FPF, também candidato. Andrés vai abrir fogo contra aquele que considera inimigo.

Um entrave financeiro contribui para a ameaça da arena do Corinthians perder a abertura e até a sede da Copa de 2014. As garantias dadas pela Odebrecht não tinham sido ainda aceitas pelo Banco do Brasil, responsável por repassar o dinheiro já liberado pelo BNDES.

O Corinthians, a Odebrecht, a prefeitura e o governo estadual de São Paulo já discutiam a forma de encerrar o imbróglio e concluir a obra dentro do prazo. Pessoas ligadas ao clube, construtora e autoridades públicas, no entanto, não acreditam na perda da sede.

O estádio do Corinthians, em São Paulo

O novo Mané Garrincha, em Brasília

A renovação anunciada na convocação da seleção brasileira para a Copa das Confederações é um sinal claro de que Felipão quer montar uma nova “família”. Ele rompeu com o passado dele mesmo na própria seleção, ao deixar fora campeões mundiais como Ronaldinho e Kaká, que ainda estão em atividade. Ronaldinho vive grande fase no Atlético Mineiro e Kaká anda encostado no Real Madrid.

Felipão avisa que Ronaldinho não está descartado para a Copa de 2014. É óbvio que o sucesso da seleção na Copa das Confederações pode encaminhar praticamente tudo para o Mundial do ano que vem.

Felipão não mostra confiança nos jogadores que já disputaram torneios importantes. Por exemplo, aqueles que estiveram na Copa da África do Sul, como Luis Fabiano, Robinho, Lúcio, Felipe Melo, Luisão e Ramires, para citar alguns, não convenceram o técnico pentacampeão mundial.

Júlio César, Daniel Alves, Thiago Silva e Fred já tiveram a experiência de Copa do mundo. Os outros não sabem nada sobre o que é disputar o principal torneio de seleções do planeta. Falta experiência mas sobra juventude. Neymar, Oscar e Lucas são os símbolos da renovação da seleção. A ausência de um líder, no entanto, é um entrave. Na Copa das Confederações pode surgir a tal nova liderança.

A lista final com 23 atletas foi confeccionada a partir de 45 nomes, segundo Felipão. Os convocados são:

Goleiros: Julio Cesar (Queens Park Rangers), Diego Cavalieri (Fluminense) e Jefferson (Botafogo)

Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Jean (Fluminense), Marcelo (Real Madrid), Filipe Luís (Atlético de Madri)

Zagueiros: Thiago Silva (PSG), Dante (Bayern de Munique), David Luiz (Chelsea) e Réver (Atlético-MG)

Meio-campistas: Luiz Gustavo (Bayern de Munique), Paulinho (Corinthians), Fernando (Grêmio), Hernanes (Lazio), Jadson (São Paulo), Lucas (PSG), Oscar (Chelsea)

Atacantes: Neymar (Santos), Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Bernard (Atlético-MG), Leandro Damião (Internacional)

Felipão durante a convocação

Ronaldinho foi esquecido

O jovem Bernard foi lembrado

O árbitros do país “bombaram” nos testes físicos e ficam fora da Copa das Confederações, em junho. A arbitragem brasileira está em baixa. Nenhum representante do “apito” do país trabalhará na Copa da Confederações e pior, talvez, nem na Copa do Mundo de 2014. Uma vergonha, não?

Wilson Luiz Seneme, Leandro Vuaden e Sandro Meira Ricci não passaram nos últimos testes físicos da Fifa. Eles estavam sendo avaliados mas não foram aprovados. Seneme e Vuaden já estão descartados para o Mundial do ano que vem. Meira Ricci ainda tem chances. Heber Roberto Lopes é a segunda opção.

O paulista Seneme apitou o primeiro jogo da final do Paulistão entre Corinthians e Santos. Ele admite ter problemas no joelho que o atrapalham bastante. A Fifa é rigorosa no quesito preparação física.

“Não houve a renovação necessária. Agora sofremos as consequências. Em cinco anos teremos novos árbitros formados para a Copa de 2018 (Rússia)”, avaliou o Coronel Marinho, chefe da arbitragem em São Paulo.

A entidade divulgou os dez trios de arbitragem. São dois da Ásia, um da África, um da América Central, dois da América do Sul e quatro da Europa.

Os dez árbitros principais são: Ravshan Irmatov (Uzbequistão), Yuichi Nishimura (Japão), Djamel Haimoudi (Argélia), Joel Aguilar Chicas (El Salvador), Diego Hernán Abal (Argentina), Enrique Osses (Chile), Felix Brych (Alemanha), Pedro Proença (Portugal), Bjorn Kuipers (Holanda) e Howard Webb (Inglaterra).

Webb apitou a final da última Copa do Mundo realizada na África do Sul.

Massimo Busacca, chefe da comissão de arbitragem da Fifa, considera que estes árbitros são favoritos para comandar as partidas no Brasil, em 2014.

Enquanto isso, a arbitragem brasileira vive do passado.

Arnaldo Cézar Coelho apitou a final da Copa de 82, entre Alemanha e Itália

Romualdo Arppi Filho comandou Argentina e Alemanha, em 86, no México