Assessor descarta ‘ressurgimento’ de Kaká no Brasil
Leandro Quesada
Contratado por 65 milhões de euros pelo Real Madrid em 2009 (a quinta transação de jogador mais cara da história), Kaká nunca conseguiu emplacar no time merengue o futebol de melhor do mundo praticado no Milan, o clube anterior.
O alto investimento feito pelos espanhóis não deu retorno. Ele conviveu com lesões constantes – pubalgia, joelho e musculares – que o atrapalharam bastante. A imprensa espanhola se apressou em dizer que Kaká tem ''pubalgia vitalícia''. Já o Milan negou, veementemente, ter negociado o meia-atacante contundido com os madrilenhos.
Em pouco mais de três temporadas no Real, Kaká não completou cem jogos como titular no time da capital espanhola.
O retorno ao futebol brasileiro poderia marcar o ressurgimento de Kaká no futebol. Em algum clube do Brasil, ele teria a chance de ser melhor cuidado, acompanhado por profissionais de primeira categoria e altamente qualificados. Para quem sonha com a seleção brasileira, seria uma tacada inteligente jogar no país da Copa de 2014.
Mas há um entrave como destaca o assessor de comunicação de Kaká, Diogo Kotscho: ''A janela de transferência está fechada para voltar ao Brasil e Kaká não pode esperar até o início do ano que vem''.
Kaká tem apenas 31 anos. A idade, portanto, não é barreira para algum time demonstrar interesse. Os salários, no entanto, estão no patamar do astro internacional que é. Kaká precisaria abrir mão de parte do dinheiro que ganha. Conhecendo Kaká, acredito que o aspecto financeiro tem menos peso do que o enorme desejo de voltar a jogar em grande estilo.
''Acho difícil que ele fique na Espanha, em outro clube. O caminho seria a Inglaterra e a Itália. O Kaká tem muito carinho pelo Milan. Eu falei pra ele que se a vontade é jogar na seleção é importante resolver a situação'', concluiu Kotscho.