A volta de Ramires é a prova de que Felipão não guarda rancor
Leandro Quesada
Felipão tem autonomia para fazer o que bem entender na seleção brasileira. No entanto, em vez de usá-la sozinho, ele prefere dividir as decisões com o fiel escudeiro Murtosa e o tetra Parreira. A sintonia entre estas figuras explica parte do sucesso da seleção brasileira na Copa das Confederações.
Felipão não tem tempo para guardar rancores ou mágoas de quem falhou com ele e com o time nacional. Ele quer manter o grupo forte, se possível melhorar a qualidade do elenco e, claro, ganhar a Copa do Mundo.
Ramires pediu dispensa por causa de uma lesão e não se apresentou na data marcada, dois dias antes do jogo contra os russos, em Londres. Mesmo entregando depois o atestado médico do Chelsea, a ausência na apresentação oficial não foi bem vista pela comissão técnica do Brasil.
Se Ramires ganhou nova chance, pode ser que outros nomes também tenham oportunidades de voltar. Por motivos técnicos ou disciplinares ou outros, Kaká e Ronaldinho Gaúcho, por exemplo, não estão descartados, mas terão de jogar muita bola a partir de agora. É bom lembrar que Júlio César foi ressuscitado, Luis Fabiano, Pato, Marcelo, Fred e Hernanes são alguns dos nomes que tiveram espaço com o atual treinador. Alguns ficaram pelo caminho, outros seguem na seleção. Maicon e Henrique são as novidades de momento.
GOLEIROS
Jefferson (Botafogo)
Júlio César (Queens Park Rangers)
ZAGUEIROS
Thiago Silva (PSG)
David Luiz (Chelsea)
Dante (Bayern de Munique)
Henrique (Palmeiras)
LATERAIS
Daniel Alves (Barcelona)
Maicon (Roma)
Marcelo (Real Madrid)
Maxwell (PSG)
MEIAS
Fernando (Shakhtar Donetsk)
Hernanes (Lazio)
Luiz Gustavo (Wolfsburg)
Paulinho (Tottenham)
Ramires (Chelsea)
Oscar (Chelsea)
ATACANTES
Hulk (Zenit)
Bernard (Shakhtar Donetsk)
Neymar (Barcelona)
Fred (Fluminense)
Jô (Atlético-MG)
Lucas (PSG)