Seleção Brasileira e Maracanã precisam de ajustes
Leandro Quesada
As histórias do time de futebol mais famoso do mundo e do 'maior' estádio do planeta se confundem faz tempo. Neste domingo, 2 de junho de 2013, não foi diferente. Eles se encontraram, interagiram e foram abraçados pela torcida carioca.
O novo Maraca recebeu a equipe de Felipão em amistoso contra o English Team. Depois do jogo, a conclusão é a de que ambos, estádio e seleção, passarão por ajustes.
Seleção Felipão testou vários jogadores. Neymar rende mais atuando pela ponta e não centralizado como atuou. Paulinho não pode ser nunca o primeiro volante pela qualidade que tem e nem Hernanes, também. A marcação deve começar no campo do rival no futebol moderno de hoje. Neymar, Oscar e Lucas ainda não apresentaram tudo que sabem. Os laterais foram tímidos de uma forma geral.
Felipão está propenso a repetir a escalação de hoje, na estreia da Copa das Confederações. Antes de tomar a decisão, fará os últimos testes contra a França.
Novo Maracanã O ex-maior do mundo está menor em capacidade de público, mas ao mesmo tempo mais confortável e aconchegante. No visual, mais bonito com as cores branca, azul e amarela. O novo estádio conservou o ''gigantismo''. A cobertura de teflon, iluminada quando a noite chegou, deu um ar futurista. O Maracanã não lembra mais aquele antigo concreto cinzento, sujo e defasado. Gramado perfeito, bem cuidado e aparado é uma referência na nova arena.
Pontos falhos A falta de informação dos voluntários, a sinalização imprecisa, longas filas para entrar, desrespeito com os lugares marcados nas arquibancadas, a ação dos cambistas, alguns banheiros fechados ou ainda inacabados, a poeira por todo lado e os alimentos e bebidas caros (um simples hot dog custava 8 reais) foram alguns dos pontos negativos observados.
O Governo carioca e o consórcio terão certo trabalho para deixar o estádio pronto para a Copa das Confederações.