A ‘vencibilidade’ de Tite
Leandro Quesada
O melhor momento da carreira do técnico é consagrada com a conquista da tríplice coroa do Corinthians.
No período de um ano e doze dias, o Timão foi campeão do Brasileirão (4 de dezembro de 2011), da Libertadores (4 de julho de 2012) e da Copa do mundo de clubes (neste 16 de dezembro).
E pensar que em fevereiro de 2011, quando o time foi eliminado, precocemente, pelo Tolima, em Ibagué, na Colômbia, teve início a campanha “Fora Tite”.
À época, o presidente Andrés Sanchez, segurou o treinador no cargo apesar da enorme pressão para demití-lo. Andrés estava certo. Manter o gaúcho foi a decisão mais adequada. Os resultados vieram aos poucos.
O projeto a médio prazo naquela situação valia mais do que qualquer coisa. Era necessário romper com a cultura de demitir o treinador a cada fracasso. Antes da eliminação da Libertadores de 2011, o Timão no final da temporada anterior não conseguira chegar ao título do campeonato brasileiro, algo que já pressionava Tite.
Tite ficou, viu e venceu. O trabalho diário, a estrutura de primeiro mundo do clube, o centro de treinamentos e o hotel, levaram a equipe ao sucesso rápido. É certo que o comando de Tite contribuiu para as conquistas históricas.
Em campo, ele formou um time coeso, equilibrado nos setores, frio em alguns momentos como se fosse um rival europeu. Time experiente, com jogadores dispostos a cumprir as obrigações táticas propostas. Um time vencedor.
A ‘vencibilidade’ de Tite é agora concluída com a Copa do mundo de clubes da Fifa.