São Paulo vê Lula como mentor de acordo Corinthians-Caixa
Leandro Quesada
O acerto da Caixa Econômica Federal com o Corinthians foi contestado por outros clubes. No caso do rival São Paulo, surge a desconfiança de que o processo tenha um viés político.
O vice de comunicação e marketing do São Paulo, Júlio Casares, desconfia que o ex-presidente Lula tenha participado, efetivamente, da indicação da empresa estatal.
''Se Lula apoiou, não foi o melhor caminho. Lula deu entrevista dizendo que chamou para si o acerto do novo patrocinador do Corinthians. Mas não tenho certeza se houve a participação do ex-presidente'', reclama Casares.
''Em discussão não é o patrocínio que a Caixa dá ao Corinthians mas os caminhos e influências usadas. Em nenhum momento a Caixa se manifestou para investir em times de futebol. Um banco comercial deve apoiar futebol e esportes olímpicos mas que os critérios sejam de mercado e não políticos'', contesta o vice de marketing.
No futuro, Casares promete conversar com as empresas estatais para também receber investimentos públicos. ''Vamos bater à porta do governo federal para que outras marcas como Petrobras e Eletrobras também voltem a investir nos times de futebol'', sugere Casares.