O ‘Quarteto de Mano’
Leandro Quesada
O técnico da seleção brasileira aposta na formação do time com as presenças de Oscar, Lucas, Leandro Damião e Neymar para emplacar a nova fase na equipe nacional.
Mano também atende o apelo da torcida, ansiosa por um futebol mais ofensivo e brilhante, depois da perda da medalha de ouro em Londres.
Ninguém questiona as qualidades destes quatro jogadores escalados pelo treinador para enfrentar a África do Sul.
Pela primeira vez estes quatro jogadores iniciam uma partida juntos. Para sustentar o esquema mais arrojado, Mano coloca Ramires e Rômulo como volantes e exige também a participação do quarteto na pressão pela disputa de bola. Na teoria é possível ratificar tal esquema se todos (atacantes e meias) tiverem a consciência das obrigações táticas apresentadas.
A última vez que se falou em quarteto foi na Copa de 2006, na Alemanha. Cinco jogadores disputavam quatro vagas. Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano e Robinho fracassaram em terras germânicas no comando de Parreira. O quarteto de Parreira deixou de ser fantástico.
Mano evita usar os mesmos termos depois da frustração na Copa de Alemanha: “Não vamos falar de quadrado. Figuras geométricas não nos trazem boas recordações. O importante é ser Lucas, Hulk, Oscar ou qualquer outro e manter a mesma ideia de jogo. Muda a característica, mas não perde entrosamento”.