Aspecto financeiro definiu as finais no Morumbi
Leandro Quesada
A projeção de renda de 6 milhões de reais nos dois jogos da decisão do Paulistão foi preponderante para a decisão da FPF, após reunião com os dirigentes do Santos e Guarani. Cada clube deve ficar com 2 milhões livres. Resta esperar para saber se todos os ingressos serão vendidos.
Se juntar as capacidades dos estádios da Vila Belmiro (19 mil pessoas) e Brinco de ouro (29mil) não dá o Morumbi (65 mil).
No aspecto financeiro, a decisão foi acertada. Já no quesito torcida, há um prejuízo para os fanáticos santistas e bugrinos. As cidades de Campinas e Santos ficarão sem o grande evento das finais do campeonato estadual.
O Guarani deve hoje cerca de 150 nilhões de reais (me confirmou o presidente Marcelo Mingone). A receita das bilheterias vai aliviar a folha de pagamento dos jogadores e funcionários do clube.
O Santos gasta muito dinheiro para manter o futebol e jogar para públicos maiores é uma sacada do presidente Luis Álvaro.
Já na parte técnica, não vejo nenhuma desvantagem ou vantagem para qualquer lado. O Morumbi é neutro e tem um dos melhores gramados do Brasil. O Morumbi não é do Santos ou do Guarani.
O São Paulo FC também ganha com as finais, ao receber o aluguel do estádio para as duas partidas.