Blog do Quesada

Arquivo : março 2012

Teixeira: Licença não é renúncia
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Leandro Quesada

Na prática, o dirigente continuará mandando e desmandando na CBF.

A licença médica não é a renúncia apontada por muitos. Em sessenta dias, o todo-poderoso pode voltar ao cargo ou ampliar o afastamento por mais um tempo.

Ricardo Teixeira se afasta, alegando problemas médicos e, desta forma, tira o foco sobre ele até a poeira baixar.

O momento é propício para sair de cena. Além das acusações que sofre sobre corrupção no futebol, a crise entre o Governo Federal e a Fifa sobre a Copa, motivam um “descanso”.

O “faz de conta” de perda de poder é para inglês ver. Por sinal, da Inglaterra, surgem as principais notícias de envolvimento com atos ilícitos.

O vice mais velho da CBF, José Maria Marin, assume a entidade.


Neymar na terra; Messi no céu
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Leandro Quesada

As estrelas do Brasil e Santos, Argentina e Barcelona, brilharam nos torneios continentais.

Neymar é o melhor jogador do Brasil. Messi, o melhor do mundo. 

Como o baixinho argentino já virou hors-concours, elevado ao posto inigualável de “the best” da atual geração, craque de outra dimensão, deixemos Neymar, então, como o destaque entre os futebolistas deste plano.

Messias, ops! O editor de texto corrigiu assim, fez cinco gols na Espanha pelo Barça diante do Bayer alemão. Neymar enfiou três na Vila contra o Internacional.

Neymar fez dois golaços de placa. Com Messi, também, apenas gols bonitos.

Eles ajudaram, efetivamente, os clubes que defendem a conquistarem resultados importantíssimos na Libertadores e na Champions League.

O futebol encanta o planeta por causa destes moleques que jogam bola. Simples para eles, é jogar. Para nós, é mágico vê-los.


Copa do mundo: “Vai uma gelada aí…”
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Leandro Quesada

Não vejo a diferença em beber dentro ou fora do estádio. O torcedor ficará embriagado de qualquer maneira.

O argumento acima citado por mim, para proibir a venda de bebidas alcoólicas, usado por alguns deputados, enfraqueceu o time contrário ao comércio deste item nos estádios da Copa.

Então que se coloque um bafômetro na porta das arenas que receberão o Mundial de 2014. As pessoas fariam o teste para entrar ou não. É a lógica para mim.

Torcedores que não bebem também brigam nos eventos esportivos. A bebida é a desculpa para as faltas de educação e bom senso.

A venda de bebidas com álcool faz parte do plano financeiro da Fifa para ganhar muito dinheiro. Na França, Alemanha, EUA, África do Sul, para citar alguns, o consumo estava liberado.

A Budweiser, cerveja americana, é a patrocinadora oficial de bebidas alcoólicas da Copa do Mundo de futebol. A Budweiser foi comprada em 2008 pela belgo-brasileira InBev, donas das marcas Brahma, Antárctica, Skol e Stella Artois.


Se a Fifa tirasse a Copa do Brasil…
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Leandro Quesada

Imagine se a Fifa tirasse do Brasil a sede da Copa do Mundo por causa dos atrasos nas obras dos estádios e infraestrutura. Os impactos seriam terríveis para o futebol brasileiro e mundial.

A retaliação da Fifa seria respondida, imediatamente, pelo governo brasileiro ao impedir a seleção de disputar o torneio em outro lugar em 2014. Uma possibilidade bem razoável, creio eu. Os patrocinadores do evento, certamente, não aprovariam a ausência dos brasileiros. 

Outras nações da Conmebol poderiam seguir o mesmo caminho, como Argentina e Uruguai, apoiando o Brasil ou não, criando assim o rompimento destes países com o nosso no campo do futebol.

Outra decisão seria o desligamento do Brasil da Fifa, algo inimaginável. O país pentacampeão fora da entidade mundial.

Na Europa, a Inglaterra, contrária ao comando atual da Fifa, teria a oportunidade de, ao lado do Brasil, criar uma nova liga de futebol. Os ingleses iniciaram as acusações contra Joseph Blatter no momento das escolhas de Rússia e Catar como sedes das Copas de 2018 e 2022. Acusações que atingiram em cheio Ricardo Teixeira. Teixeira perderia neste cenário o poder sobre a CBF.

A França de Michel Platini também apoiaria a iniciativa. Platini comanda a Uefa, desafeta da Fifa. Os franceses perderam prestígio e poder na Federação internacional de futebol desde que Jules Rimet foi substituído. Já temos aí, Brasil, Argentina, Uruguai, Inglaterra e França.

Se esta aliança acontecesse, as estruturas do futebol balançariam. E uma nova ordem despontaria para fazer frente ao status quo do futebol.


Ganso, o diferente; Adriano, o pesado
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Leandro Quesada

Paulo Henrique Ganso fez a diferença no clássico Santos e Corinthians. Já o imperador teve participação discretíssima.

O primeiro tempo foi morno. Os erros de finalizações das duas equipes explicam o empate sem gols nesta etapa.

No segundo tempo, os santistas acertaram o pé. E por falar em pé, o de Ganso foi fundamental para encontrar Ibson, autor do gol da vitória, após um lançamento mágico e preciso.

Ganso ainda deu outros passes na medida para os colegas. Ganso é um termômetro do time santista. Inspirado, o talentoso meiocampista muda a história de uma partida, mesmo em um dia em que faltou inspiração para os dois rivais. Ganso tem qualidade no passe, tempo de jogo e inteligência.

Do lado corinthiano, Adriano não conseguiu imitar a atuação do craque do peixe. Pesado, lento, sem ritmo, tropeçando na bola e disperso. A figura do goleador foi sem expressão na Vila.

Adriano não lembra em nada o artilheiro que foi consagrado na Europa e na seleção brasileira. Uma pena vê-lo assim.

Adriano segue pesado.

Ganso continua diferente.


Não vamos chutar o traseiro de Jerome Walcke
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Leandro Quesada

Guardem bem este nome: Jerome Walcke, secretário geral da Fifa, segundo homem mais forte da entidade, atrás de Joseph Blatter.

É dele a frase: “Vocês precisam se pressionar, levar um chute no traseiro e fazer a Copa do Mundo”, disse Jerome Walcke, irritado com a demora na organização da Copa e a aprovação da Lei geral da competição.

O Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo reagiu às declarações desrespeitosas do dirigente.

O deselegante e malcriado secretário deveria expor a própria região glútea se assim preferir já que deu a infeliz ideia.

A falta de respeito de Walcke com o Brasil, ao criticar a condução da Lei Geral da Copa, cria um mal-estar que beira o insustentável na relação da entidade com o País da Copa de 2014.

A Fifa quer prevalecer o acordo com o governo brasileiro sobre a venda de bebidas alcoólicas, por exemplo. Na minha visão, se o Brasil aceitou antes as regras da organizadora do mundial, deve agora cumprir a palavra.

O impasse não pode, no entanto, provocar a ira de Walcke. Partir para as ofensas não resolve nada e ainda aumenta a rusga no relacionamento entre Brasil e Fifa.

A presidente Dilma Roussef deveria dar um “cala boca” nesta figura. Assim mostraria que não aceitamos este tipo de tratamento com o futebol pentacampeāo mundial e com o nosso país.

O senhor Walcke deveria saber que o Brasil é uma nação soberana e democrática, com liberdades de expressão, com direitos humanos, a lei Maria da Penha e leis contra o racismo.

E para ratificar o sugerido na manchete deste texto, os brasileiros não chutarão o traseiro dele.


Corinthians, Palmeiras e Santos cumprem papel
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Leandro Quesada

O trio fez o esperado na rodada desta quarta-feira.

Do jeito que a Fiel gosta, o Corinthians, de virada, por 2 x 1, bateu a Catanduvense. Quem vê o placar, não vê coração. O Timão colocou toda a emoção no final e conseguiu a nona vitória no Paulistão. Se as quatro bolas na trave tivessem entrado no gol, uma goleada teria sido aplicada no Pacaembu. A vitória não seria tão suada como vimos.

Em Lins, o Palmeiras comprova a nova fase, com bom futebol, auto-estima, união de grupo e Felipão focado no time. É o Palestra que os palmeirenses querem. Forte e firme no objetivo de prevalecer a grandeza histórica que tem. O verdão já havia feito um “jogaço” com o São Paulo.

O atual campeão da Libertadores volta ao topo após bater o Guarani. Mesmo sem os astros Neymar e Ganso, que voltam da Suíça com parte da delegação, o Santos encosta nos rivais.

Hoje é a vez do tricolor do Morumbi fazer o serviço direito.