‘Apenas catástrofe tira Mano’, diz Andrés
Leandro Quesada
Ao contrário do que pensa Mano Menezes, sobre a permanência do técnico da seleção sem levar em conta o resultado nos Jogos Olímpicos de Londres, o diretor de seleções da CBF não descarta a mudança de comando, em caso de fracasso no torneio.
''Se for uma catástrofe não há quem segure. O Mano, hoje, é o técnico da seleção. É preciso parar com esta onda de que ele vai sair toda hora'', afirma Andrés Sanchez.
Mano entende que o ''resultado nas Olimpíadas não deve nortear a decisão sobre a permanência dele no comando da seleção.''
O diretor de seleções também discutiu o calendário do futebol, em um encontro de executivos da área em São Paulo.
Andrés defende um consenso da CBF com os clubes, ''É possivel a mudança do calendário a partir de uma discussão que deve acontecer depois da Copa. Precisamos de uma reforma ampla.''
Neymar, por exemplo, ficará cerca de vinte jogos fora do Santos, defendendo a seleção de Mano Menezes, nesta temporada.
Se nos dias de jogos da seleção, os clubes não jogassem, Neymar e outros craques não desfalcariam as equipes que defendem.