O pobre mercado de transferências
Leandro Quesada
Não é de hoje que a janela de transferências internacionais é fraca no início de ano. Se estamos na expectativa de uma nova temporada no país do futebol, na Europa, grande consumidor dos craques brasileiros, os elencos estão montados, já que para os europeus a temporada está na metade da disputa.
Sempre foi assim, em junho e julho com o mercado mais turbinado. Nos últimos dois anos, no entanto, os investimentos dos grandes clubes europeus diminuíram, consideravelmente.
Qual foi a grande contratação envolvendo clubes do Brasil e do velho continente neste dias ? (até a confecção deste texto). E dentro do país, nenhuma transferência foi bombástica.
O dinheiro está mais raro no futebol de hoje. Antes, os times rasgavam dinheiro e gastavam com qualquer jogador. Agora, nem a ''nata'' de atletas ou mesmo jogadores medianos estão envolvidos nestas negociações. Muito por causa também da prestação de contas que os governos exigem cada vez mais dos clubes da Europa, impedindo a lavagem de dinheiro.
Negociações de médio porte estão menos intensas. Antes qualquer jogador era alvo fácil do mercado do exterior.