Vem aí o Corinthians chinês
Leandro Quesada
De olho no mercado da China, o Corinthians negocia a fundação da filial do Timão no país mais populoso do mundo.
O presidente do clube (licenciado do cargo), Andrés Sanchez, confirmou as negociações: ''Estamos interessados naquele mercado e negociamos a criação do Corinthians chinês. Além disso, um jogador chinês virá para o time no ano que vem''.
Os detalhes do acerto são guardados pelo clube para o ''negócio da China'' dar certo. Ao entrar em terras chinesas, os produtos do Timão serão comercializados com facilidades, por exemplo, na capital Pequim. A presença de um atleta da China no elenco corinthiano é uma ação de marketing para atrair a mídia.
O intercâmbio é excelente para os dois lados. Os chineses começaram o processo de investimentos pesados no futebol para as melhorias de estádios, infra-estrutura dos clubes e contratação de jogadores. A meta é desbancar a J-League (primeira divisão) do Japão e criar a liga mais importante e interessante do Oriente.
O mercado asiático tem sido atraente para os clubes da Europa, principalmente. O Barcelona e Real Madrid exploram bastante o interesse dos torcedores. Os times ingleses do Manchester City, Liverpool e Arsenal também. O Bayern Munique é outro com esta filosofia. Os europeus acertam amistosos na China, Japão, Coréia do Sul e Malásia.
Antes do jogo Barcelona e Al Saad, no Yokohama stadium, os torcedores japoneses compraram camisas, bonés, bolas e outros itens com a marca do Barça. O clube catalão ganha mais dinheiro e aumenta o número de simpatizantes na terra do Sol nascente.
Já o futebol brasileiro ainda ''engatinha'' no quesito exploração de imagem e marca fora do país. Em uma comparação rápida, os torcedores japoneses procuraram mais os produtos do Barcelona do que os do Santos neste últimos dias no Japão.