Pela primeira vez, em muitos anos, a seleção brasileira contará apenas com jogadores que atuam no Brasil.

Durante muito tempo, o torcedor e a crítica especializada pediam a convocação de uma equipe nacional, sem as estrelas do exterior, que em alguns momentos perderam a identidade com as coisas do Brasil.

A questão é se os jogadores chamados por Mano Meneses, para os amistosos contra a Argentina, têm condições de formar um time competitivo e vencedor. Eis a questão?

Rogério Ceni, Arouca (machucado), Ganso (em recuperação física), Borges, Léo Moura, Marcos Assunção e Kléber poderiam ser lembrados da próxima vez.

Minha sugestão de time titular para Mano contra los hermanos: Fábio, Danilo, Dedé, Henrique e Kléber; Ralf, Casemiro, Lucas e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Neymar.

Corinthians, Vasco, Flamengo e Palmeiras tropeçaram na segunda jornada do BR 2011.

Os resultados colocaram o tricolor do Morumbi – que bateu o Figueirense – na vice-liderança do campeonato.

O Botafogo que teve o jogo adiado contra o Santos também saboreou as quedas dos oponentes.

É bom os rivais abrirem os olhos com a possível arrancada do tricolor, legítimo campeão nacional na era dos pontos corridos. O São Paulo é bom time, com elenco, “de chegada”, acostumado ao sucesso e organizado na estrutura.

Como todos os times oscilam bastante até aqui, a tendência é que a diferença de pontos entre eles fique bem próxima. Bom para o campeonato que ganha em emoção a cada rodada.

O pentacampeāo, publicamente, insatisfeito com a falta de respaldo da cúpula de futebol do Palmeiras, sugere o “fim da claúsula da multa de rescisão” do contrato que tem com o clube. “Já fiz na primeira passagem e podemos repetir agora”, afirmou Felipão.

A ideia dele é tirar o peso das  costas do Palmeiras, na hora de decidir sobre uma possível troca de comando do time. “É bilateral. O clube não pagaria nada e eu também não, no caso de se encerrar o vínculo. Mas quero isso assinado no papel”, sugeriu.

No fundo, Felipão ficou incomodado com as declarações passadas dos dirigentes – principalmente, as de Roberto Frizzo – de que é um profissional caro, com uma multa altíssima, para os padrões financeiros do clube do Palestra Itália.

Eu perguntei, aqui na Academia de futebol para Felipão, se ele cumprirá o contrato até dezembro de 2012. A resposta: “Já disse dez mil vezes aqui… Fico! Mas estou com o saco cheio das coisas que saem aqui de dentro pra vocês. E o pior é que eu sei quem passa tudo”.

¨Se eu não mando embora, cobram que não mando. Se mando, vão dizer que fui pressionado pela torcida¨, explicou o mandatário corinthiano sobre a pressão para trocar o técnico.

Andrés Sanchez em entrevista à rádio Bandeirantes, completou:  ¨Eu não vou demitir Tite por derrota. Quem joga e faz o jogo são os jogadores. Um, dois e três resultados negativos não podem mudar tudo¨.

Tite tem o trabalho contestado por parte da torcida e dos conselheiros, depois da queda do time na metade do primeiro turno do BR 2011.

A cúpula do Corinthians não aceita a pressão e sustenta o técnico até o fim do ano.

Será?