Blog do Quesada

Tite segue no Corinthians, diz Andrés
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Leandro Quesada

''Não vou tirar o Tite. Esquece isso!'', afirmou o dirigente após uma rápida conversa que tive com ele, por telefone.

Andrés Sanchez não foi ao vestiário após a derrota para o Santos. A ausência aumentou as especulações sobre o futuro do técnico no Corinthians.

A presença de alguns torcedores ao lado do vestiário, com a intenção de cobrar o treinador foi minimizada pelo presidente: ''Nada demais. É sempre assim. O Edu (Gaspar) conversou com eles''.

Andrés me disse que não foi ao vestiário ''pois estava com amigos'' e assim que terminou o jogo, os tirou do estádio do Pacaembu.

Uma rede chinesa de TV foi a única a entrevistá-lo.


É São Paulo na abertura da Copa 2014
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Leandro Quesada

Sem bairrismos, mas não há nenhuma outra cidade no Brasil mais preparada para receber a abertura da Copa do Mundo.

São Paulo, o maior centro financeiro-mercantil, cultural e corporativo da América Latina, o décimo maior PIB do planeta, a capital gastronômica, a cidade dos museus, dos festivais de música e da moda, do teatro, da F1 e da Indy, da bienal do livro, do salão do automóvel, das conferências nos ramos de engenharia, medicina, marketing, comunicação e de inúmeros outros eventos, não pode ser desprestigiada.

É fato que São Paulo tem tudo isto ¨de bom¨ e também muitos problemas. As cidades coirmãs tem ¨problemaços¨, alguns insolúveis, principalmente, com hospedagens, transportes e restaurantes.

Belo Horizonte apresenta uma defasagem impressionante de leitos em hotéis. BH, ao receber um evento esportivo (a Copa Libertadores) e outro na área médica, recentemente, não teve condições de oferecer o conforto necessário ao público.

O Rio é o Rio, lindo e carismático, mas sem os sentimentalismos da ¨cidade maravilhosa, cheia de encantos mil¨ também não comporta milhares de turistas-torcedores, jornalistas e muitos que trabalharão e torcerão durante o evento em 2014.

São Paulo tem uma das maiores frotas de táxi do mundo, redes de metrô e trem incomparáveis, estradas de altíssimo nível, dois aeroportos. São Paulo tem restaurantes que ficam abertos até altas horas, hotéis de sobra e a infraestrutura para agradar gregos e troianos.

A cidade é mais importante que a praça esportiva. O estádio tem importância menor na hora de definir a sede da partida inaugural do mundial de futebol. O novo Mineirão será um dos mais belos estádios do país, o Maracanã nem se fala e a arena do Corinthians, idem. A estrutura, no entanto, é tudo. A abertura exige uma cidade preparada, com o mínimo necessário. São Paulo é o máximo, comparada aos grandes centros como Nova Iorque, Paris, Berlim, Londres, Roma e Tóquio.

Os mineiros amam BH, os cariocas são apaixonados pelo espetacular Rio, mas me desculpe, São Paulo é São Paulo. E na abertura da Copa, o Brasil não pode fazer feio. A primeira impressão, neste caso, é a que fica.


Por filhos, Emerson Sheik recusa petrodólares
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Leandro Quesada

O dinheiro oferecido pelo Qatar pode ser ¨irrecusável¨, mas para preservar a relação com os filhos, o atacante do Corinthians recusou a proposta tentadora.

Emerson não quer ficar longe dos três herdeiros.

Separado, recentemente, ele temia ao trocar de clube, ficar sem a guarda das crianças.

O Al-Sadd ofereceu 18 milhões de dólares pelo contrato com duração de 10 meses. Emerson jogou lá de 2007 a 2009. O vínculo com o Corinthians vai até 2013.


Meninos… Não vi Brasil e Argentina
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Leandro Quesada

Os sucessivos fracassos nas últimas Copas do mundo fizeram as seleções brasileira e argentina perderem um pouco a paixão dos torcedores. O meu 1% torcedor não foi suficiente para que eu parasse para ver o clássico. Meus 99% cronista esportivo reconhecem a queda destas duas potências do futebol. Que saudades de Pelé, Di Stefano, Garrincha, Maradona e cia.

Eu estou com a maioria da torcida brasileira, sem tesão para acompanhar a seleção do Brasil.

De perto, eu vibrei com a seleção brasileira nas últimas quatro Copas, que cobri in loco.

Os fracassos na Alemanha e África do Sul, no entanto, diminuíram meu ''amor'' pelo scratch nacional. Acho que é um sentimento quase que unânime. Quase, pois toda unanimidade é burra, não é mestre Nelson Rodrigues?!

Me perdoem os ufanistas, mas falta alma, paixão e bom futebol para argentinos e brasileiros.

Os ''craques'' dos dois países ficaram distantes do povo e perderam a identidade com a nação. Ganhar ou perder dá no mesmo. Eles voltam para a Europa e dane-se o…

Desculpem, mas minha quarta-feira foi reservada para tomar um whisky com flash power, com meu brother Rodrigo Requena e minhas amigas Débora Caivano e Sabrina Marcondes.


Adriano e L. Fabiano, os diferenciais de Corinthians e São Paulo
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Leandro Quesada

Em um campeonato disputadíssimo como é o Brasileirão 2011, os clubes precisam encontrar caminhos para buscar o título.

Como os times se equivalem e não têm grandes diferenças, a boa fase de um artilheiro, a mão boa do treinador para mudar o esquema, a defesa sólida ou o meio-campo criativo podem fazer a diferença.

Na reta final, dois rivais paulistas podem ter o ''fato novo'' como diferencial para ser campeão. Os grandes investimentos de Corinthians e São Paulo na temporada, ainda estão entregues aos cuidados dos médicos, preparadores físicos, fisioterapeutas, fisiologistas e nutricionistas, mas em breve, reforçarão dois dos favoritos ao título.

Goleadores internacionais e incontestáveis, Adriano e L. Fabiano sāo as armas de tricolores e alvinegros.

A tendência, sem queimar etapas, é que as estreias ocorram em outubro, com remotas possibilidades de antecipaçāo destes prazos.

Joaquim Grava, consultor médico do Corinthians, acredita que Adriano ''em mais três ou quatro semanas possa estrear'' pelo timão.

Grava fizera a projeção de retorno do imperador para o final de agosto, algo que não aconteceu pois o atacante não respondeu a evolução mais rápida.

A questão do peso merece uma atenção especial: ''Ele estará no máximo com dois quilos acima do ideal, algo que perde em um jogo'', explica o médico.

No caso do goleador são-paulino, a situação é parecida com o tempo de recuperação do rival. O coordenador técnico do tricolor, Milton Cruz, conta que Luis Fabiano teve um ''déficit muscular e ainda faz recuperação com os fisioterapeutas e fisiologistas. Hoje, ele está sem dor, mas só aos poucos vai ao campo trabalhar com bola, para não se prejudicar no futuro''.

Cruz revela que o fabuloso ''está ansioso e com muita vontade, mas é necessário paciência'' para a volta aos gramados.


Gracias Magnano
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Leandro Quesada

O técnico argentino é o maior responsável pela volta do basquete masculino do Brasil aos Jogos Olímpicos.
Quando contratado para tocar o projeto de recolocar a seleção no caminho do sucesso, Magnano sofreu certa resistência por ser estrangeiro.

Com o campeāo olímpico pela Argentina, em Atenas, no comando, o time nacional ganhou padrão de jogo, fortaleceu a defesa e reencontrou a autoestima perdida depois de três ausências em Olimpíadas.

Nenê e Leandrinho, que se recusaram a defender o Brasil, e Anderson Varejão, contundido, não fizeram falta, diminuindo assim a importância da NBA para a formação da equipe. Mas eu não os deixaria fora das próximas convocações.

Desta vez o Brasil não precisou mesmo do trio. Os gigantes Marcelinho Machado e Marcelinho Huertas lideraram os colegas na quadra. Alex, Marquinhos, Tiago Splitter, Guilherme Giovannoni e ainda novatos como Rafael Luz, Rafael Hettsheimer, Vitor, Augusto Lima deram conta do recado.

Eles agora terão a missão de levar o basquete brasileiro ao melhor posto em Londres.

Eles e o hermano Magnano.


Investidor diz que Valdivia foi “péssimo negócio”
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Leandro Quesada

O empresário Osório Furlan Junior, dono de 36% dos direitos econômicos de Valdivia (54% são do Palmeiras e 10% do próprio Valdivia), mostrou-se insatisfeito com o comportamento de mago chileno dentro e fora dos campos.

Em entrevista à rádio Bandeirantes, Furlán disse que a contratação do meio-campista ¨foi um péssimo negócio, já que eu coloquei o coração à frente da razão para ajudar o Beluzzo e o Palmeiras. Hoje não investiria a quantia para ter Valdivia. Ele perdeu a identidade com o Palmeiras¨.

A queda de produção nos gramados e as sucessivas contusões desvalorizam o meio-campista: ¨Eu estava rezando para recuperar o meu investimento mas ele está sempre machucado e com as convocações para a seleção do Chile, vai jogar pouco  aqui. Os médicos palmeirenses garantiram que ele não tinha contusão. O laudo era favorável para a contratação de Valdivia¨.

Para recuperar o investimento feito, Furlán projeta uma venda no valor de ¨sete milhões de euros para ninguém perder dinheiro¨.

A relação do empresário-investidor com o jogador não existe mais, por causa das críticas que Furlán fez a Valdivia. ¨Há quase um ano não tenho contato com o jogador. Questionei a vida particular dele na noite, nos bares, falei com o pai dele e Valdivia não gostou. Depois, Valdivia disse que não era meu  amigo. Antes era uma relação em que ele ia até minha empresa, dava autógrafos, ia à churrascaria. Ele sabia que eu era o investidor que o trouxe de volta ao Palmeiras¨, reclamou Furlán.


Corinthians supera pressão e volta ao topo
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Leandro Quesada

A invasão de torcedores ao centro de treinamentos, as críticas do presidente ao elenco e o risco de perder a liderança criaram o cenário adverso.

O Corinthians superou no Pacaembu tudo isso e mais, do outro lado, um adversário bem montado por Luxemburgo que ainda está na briga pelo título.

Em campo, o time de Tite voltou a jogar bem, de forma ofensiva, com Alex, Jorge Henrique, Emerson e Liédson (depois ainda com Willian), que criaram 14 oportunidades de gol, contra 5 do Fla (números do comentarista Mauro Beting).

Ronaldinho foi cercado pelo atento esquema de marcação de Tite e pouco brilhou. O Fla não conquistou nenhuma vitória nos últimos sete jogos.

Ao vencer de virada, o Corinthians mostrou a maturidade que uma equipe precisa para ser campeã.

Mas não se engane, acho difícil algum clube disparar na liderança do campeonato brasileiro. A disputa São Paulo-Rio prossegue no BR 2011.


O mito dos cem gols e dos mil jogos
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Leandro Quesada

Meninos, eu vi. Eu vi Rogério Ceni chegar ao São Paulo, no início dos anos 90. Jeitão tímido e do interior, magricelo, com 17 anos, assustado com a cidade grande que o recebia e com o sucesso que viria um dia no clube famoso. Impressionado com o tamanho do estádio do Morumbi, onde morou por quatro anos, que depois se curvaria ao ídolo.

A explosão da carreira aconteceu por um motivo: vontade de vencer, alcançar o topo da profissão e fazer o melhor que pudesse. Rogério Ceni se fosse médico, seria um dos mais dedicados. Fosse um engenheiro, também. Um jornalista, idem. Ou qualquer coisa que você esteja pensando agora, ao ler este texto.

Rogério tem aquilo que chamo de ¨sangue nos olhos¨, que significa se dedicar sempre para conseguir um objetivo. Muitas vezes ouvi gente do nosso meio, leia jogadores e jornalistas, acusarem Rogério Ceni de ser ¨fominha¨, em tom crítico. Mas ele é mesmo. Rogério Ceni é a antítese do ¨corpo mole¨, do atleta que faz de conta e que inventa dores para não jogar. Ao contrário, algumas vezes atuou machucado.

Nestes anos, Ceni melhorou o português, aprendeu inglês, leu bastante, ganhou cultura e, assim, se transformou em ídolo do futebol. Um craque do gol, com opinião, concordem ou não!

Os mil jogos e os cem gols são a cereja do bolo da festa, que comemora uma das mais fantásticas, ricas e producentes carreiras de um jogador de futebol. Um goleiro que transcendeu a meta de defender apenas, para também se consagrar como um artilheiro, ao anotar mais de cem gols. Algo registrado no Guinness book, o livro dos recordes.

Minhas sinceras congratulações, ao maior goleiro-artilheiro da história do futebol mundial.


A brasileira seleção brasileira
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Leandro Quesada

Pela primeira vez, em muitos anos, a seleção brasileira contará apenas com jogadores que atuam no Brasil.

Durante muito tempo, o torcedor e a crítica especializada pediam a convocação de uma equipe nacional, sem as estrelas do exterior, que em alguns momentos perderam a identidade com as coisas do Brasil.

A questão é se os jogadores chamados por Mano Meneses, para os amistosos contra a Argentina, têm condições de formar um time competitivo e vencedor. Eis a questão?

Rogério Ceni, Arouca (machucado), Ganso (em recuperação física), Borges, Léo Moura, Marcos Assunção e Kléber poderiam ser lembrados da próxima vez.

Minha sugestão de time titular para Mano contra los hermanos: Fábio, Danilo, Dedé, Henrique e Kléber; Ralf, Casemiro, Lucas e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Neymar.