Blog do Quesada

Em noite fabulosa, L. Fabiano recupera média de gols
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Leandro Quesada

Luis Fabiano desencantou no Morumbi. Boa atuação e quatro gols renderam a ele todas as glórias da goleada sobre o Independente do Pará.

Foi um show! Luis Fabiano e gol combinam. O cara sabe fazer a alegria da torcida. Com ele é bola na rede. 

Desde a volta ao tricolor, o goleador fez 13 gols em 18 jogos. Com estes números ele recupera a média anterior no time com 0,73 gol por jogo.

Luis Fabiano acredita na ''sequência para fazer mais gols. Mas ainda tenho algumas coisas para melhorar''.

Sacado do time no segundo tempo, quando já havia se consagrado. Leão tomou a decisão de poupá-lo para o clássico com o Santos. ''Espero que ele prospere a partir de agora'', projeta o técnico.


Corinthians rejeitou troca de Adriano por Ronaldinho
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Leandro Quesada

No período da crise Luxemburgo-Ronaldinho no Flamengo e a dúvida sobre o retorno de Adriano em grande estilo ao Corinthians, as duas diretorias de futebol chegaram a pensar em uma troca.

Adriano voltaria à Gávea, onde tem história e é muito querido. O imperador ficaria na Vila Cruzeiro, perto da família e dos amigos do morro.

Ronaldinho Gaúcho, que não emplacou no Flamengo, viria para São Paulo, para jogar no Corinthians.

O Flamengo com dificuldades para pagar os salários de 1,8 milhões de reais, poderia substituir uma estrela por outra. E mais: Adriano é mais barato (cerca de 350 mil reais/mês).

O Corinthians, neste aspecto financeiro, elevaria os custos da folha salarial. Ao mesmo tempo, com Ronaldinho, o marketing corinthiano negociaria mais dinheiro para a camisa do time. Sem comparações, algo parecido com o projeto Ronaldo.

Enquanto o Flamengo considerava interessante a troca, o Corinthians via alguns entraves na negociação. A comissão técnica e cúpula do Timão chegaram ao consenso e vetaram o gaúcho. O alto custo para mantê-lo e o comportamento profissional, tão problemático quanto o do imperador, encerraram o tema.


Corinthians elimina “problema” Adriano
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Leandro Quesada

O imperador foi demitido pela diretoria de futebol nesta segunda-feira. A falta de profissionalismo do atacante foi decisiva para a dispensa. Um problema a menos a partir de agora.

A gota d'água foi o episódio de sexta-feira quando se recusou a pesar o grande corpo. A informação foi contada pelo médico e jornalista da Band, Osmar de Oliveira. A recusa provocou um mal-estar imenso com a comissão técnica e a cúpula de futebol do Corinthians.

No ano passado, o jogador já havia demonstrado o desinteresse pelo trabalho. Ele faltou a 42 sessões de fisioterapia.

Tite bateu o pé e não deu a Adriano privilégios.

Adriano jogou apenas oito partidas e fez dois gols.

Agora o Corinthians negocia o valor de rescisão com o atacante. A ideia é pagar uma parte apenas do valor total de quatro meses de salários (cerca de 1,5 milhões de reais).


O fim da era Havelange
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Leandro Quesada

O reinado Havelange acabou com a renúncia de Ricardo Teixeira. O dia 12 de março de 2012 é histórico para o esporte nacional. Teixeira deixa a CBF e leva com ele, quase sessenta anos de poder de Jean-Marie Faustin Goedefroid de Havelange (ex-presidente da CBD e da Fifa).

Na metade dos anos 80, o então poderoso presidente da Fifa, preparou o terreno para que o genro assumisse o comando da CBF. Em 89, Teixeira foi indicado para o comando da Confederação brasileira de futebol.

Desta forma, Havelange garantia mais algumas décadas de domínio do futebol nacional. O velho João, no entanto, não imaginava que o discípulo conquistaria o poder além do esporte.

Teixeira aprendeu tudo com Havelange, inclusive como renunciar em momentos delicados, com o peso nas costas de acusações de corrupção. Havelange deixou o COI (comitê olímpico internacional) em dezembro de 2011, antes de passar pelo vexame da expulsão da entidade. Teixeira também saiu antes da CBF, para evitar a possível intervenção do Governo.

Por longos 23 anos, Teixeira mandou e desmandou no futebol brasileiro. Teixeira ficou maior que o tutor e sogro. Politicamente, criou a base para se manter no cobiçado cargo. Falava com governadores e prefeitos como se tivesse o mesmo status. Com os presidentes da República era assim também. Ele usou a seleção brasileira para alavancar os interesses pessoais. A presença dos pentacampeões em jogos nos Estados era parte do plano de sustentação.

Ricardo Teixeira gerenciou o time de futebol mais popular e famoso do mundo. Fez da seleção um grande negócio, com patrocínios milionários. Ao mesmo tempo abandonou os times brasileiros. Para a seleção tudo, para os clubes, a indiferença.

''Em políticos não se deve acreditar'', diria meu avô. Ricardo Teixeira confiou na bancada da bola que o sustentou e, depois, achou que não precisava mais dela. Se deu mal. Nem os deputados que o apoiavam moveram alguma ação para blindá-lo da queda agora.

Dilma Roussef ao indicar Aldo Rebelo para o ministério do Esporte desafiou Teixeira. Aldo foi um dos mentores da CPI CBF-Nike, que investigou os ''podres'' do futebol. Dez anos depois, na pele de Ministro, Aldo ganhou força para contestar outra vez a gestão ditatorial da Ricardo Teixeira.

Teixeira deixa a cena mas as investigações sobre corrupção continuam. Claro que devemos respeitar a doença dele, no entanto, temos de cobrar as autoridades que não deixem ''prá lá'' as acusações contra o ex-todo-poderoso chefão do futebol brasileiro.


Paulistão: sempre os mesmos
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Leandro Quesada

Passadas treze rodadas, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos são os quatro primeiros colocados no campeonato paulista.

Novidade zero!

O abismo entre os grandes clubes e os do interior é evidente. Forças do passado como Botafogo, Comercial e XV de Piracicaba, fazem campanhas pífias.

Guarani, Ponte, Mogi e Bragantino estão entre os oito melhores e hoje garantiriam vaga nas quartas.

A Portuguesa é um caso distinto. Tradicional time paulistano, fracassa no Paulistão, depois da conquista da série B. A Lusa está no meio do caminho da classificação e do rebaixamento.

O poder econômico explica os sucessos dos grandes times que não fazem muitos esforços para alcançar as vagas. A distância técnica provoca esta situação.

Fica uma pergunta: vinte clubes não são um número exagerado na disputa do Paulistão?


Adriano recusa balança e é afastado
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Leandro Quesada

Qual a chance da sexta-feira, véspera de jogo do Corinthians, fechar com uma notícia boa sobre Adriano?

Como se trata de Adriano, é remota a possibilidade de sair algo positivo.

Adriano foi barrado da partida contra o Guarani por ter se recusado a subir na balança. Algo corriqueiro é cada atleta se pesar antes dos treinos. Nesta sexta, ao ouvir o pedido do preparador físico Fábio Mahseredjian, o imperador reagiu: ''Eu sou Adriano, não vou pesar!'', contou o médico e comentarista da Band, Osmar de Oliveira.

Mais uma polêmica que em nada contribui para o retorno de Adriano em alto nível. O tempo dele está acabando. Uma pena!


Teixeira: Licença não é renúncia
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Leandro Quesada

Na prática, o dirigente continuará mandando e desmandando na CBF.

A licença médica não é a renúncia apontada por muitos. Em sessenta dias, o todo-poderoso pode voltar ao cargo ou ampliar o afastamento por mais um tempo.

Ricardo Teixeira se afasta, alegando problemas médicos e, desta forma, tira o foco sobre ele até a poeira baixar.

O momento é propício para sair de cena. Além das acusações que sofre sobre corrupção no futebol, a crise entre o Governo Federal e a Fifa sobre a Copa, motivam um ''descanso''.

O ''faz de conta'' de perda de poder é para inglês ver. Por sinal, da Inglaterra, surgem as principais notícias de envolvimento com atos ilícitos.

O vice mais velho da CBF, José Maria Marin, assume a entidade.


Neymar na terra; Messi no céu
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Leandro Quesada

As estrelas do Brasil e Santos, Argentina e Barcelona, brilharam nos torneios continentais.

Neymar é o melhor jogador do Brasil. Messi, o melhor do mundo. 

Como o baixinho argentino já virou hors-concours, elevado ao posto inigualável de ''the best'' da atual geração, craque de outra dimensão, deixemos Neymar, então, como o destaque entre os futebolistas deste plano.

Messias, ops! O editor de texto corrigiu assim, fez cinco gols na Espanha pelo Barça diante do Bayer alemão. Neymar enfiou três na Vila contra o Internacional.

Neymar fez dois golaços de placa. Com Messi, também, apenas gols bonitos.

Eles ajudaram, efetivamente, os clubes que defendem a conquistarem resultados importantíssimos na Libertadores e na Champions League.

O futebol encanta o planeta por causa destes moleques que jogam bola. Simples para eles, é jogar. Para nós, é mágico vê-los.


Copa do mundo: “Vai uma gelada aí…”
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Leandro Quesada

Não vejo a diferença em beber dentro ou fora do estádio. O torcedor ficará embriagado de qualquer maneira.

O argumento acima citado por mim, para proibir a venda de bebidas alcoólicas, usado por alguns deputados, enfraqueceu o time contrário ao comércio deste item nos estádios da Copa.

Então que se coloque um bafômetro na porta das arenas que receberão o Mundial de 2014. As pessoas fariam o teste para entrar ou não. É a lógica para mim.

Torcedores que não bebem também brigam nos eventos esportivos. A bebida é a desculpa para as faltas de educação e bom senso.

A venda de bebidas com álcool faz parte do plano financeiro da Fifa para ganhar muito dinheiro. Na França, Alemanha, EUA, África do Sul, para citar alguns, o consumo estava liberado.

A Budweiser, cerveja americana, é a patrocinadora oficial de bebidas alcoólicas da Copa do Mundo de futebol. A Budweiser foi comprada em 2008 pela belgo-brasileira InBev, donas das marcas Brahma, Antárctica, Skol e Stella Artois.


Se a Fifa tirasse a Copa do Brasil…
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Leandro Quesada

Imagine se a Fifa tirasse do Brasil a sede da Copa do Mundo por causa dos atrasos nas obras dos estádios e infraestrutura. Os impactos seriam terríveis para o futebol brasileiro e mundial.

A retaliação da Fifa seria respondida, imediatamente, pelo governo brasileiro ao impedir a seleção de disputar o torneio em outro lugar em 2014. Uma possibilidade bem razoável, creio eu. Os patrocinadores do evento, certamente, não aprovariam a ausência dos brasileiros. 

Outras nações da Conmebol poderiam seguir o mesmo caminho, como Argentina e Uruguai, apoiando o Brasil ou não, criando assim o rompimento destes países com o nosso no campo do futebol.

Outra decisão seria o desligamento do Brasil da Fifa, algo inimaginável. O país pentacampeão fora da entidade mundial.

Na Europa, a Inglaterra, contrária ao comando atual da Fifa, teria a oportunidade de, ao lado do Brasil, criar uma nova liga de futebol. Os ingleses iniciaram as acusações contra Joseph Blatter no momento das escolhas de Rússia e Catar como sedes das Copas de 2018 e 2022. Acusações que atingiram em cheio Ricardo Teixeira. Teixeira perderia neste cenário o poder sobre a CBF.

A França de Michel Platini também apoiaria a iniciativa. Platini comanda a Uefa, desafeta da Fifa. Os franceses perderam prestígio e poder na Federação internacional de futebol desde que Jules Rimet foi substituído. Já temos aí, Brasil, Argentina, Uruguai, Inglaterra e França.

Se esta aliança acontecesse, as estruturas do futebol balançariam. E uma nova ordem despontaria para fazer frente ao status quo do futebol.