Blog do Quesada

Primeiro passo, Mano!
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Leandro Quesada

Primeiro jogo, frio na barriga, estreia esperada e muita ansiedade já fazem parte de um passado recente.

Não foi a atuação dos sonhos nos Jogos de Londres – nem sei se deveria – mas suficiente para vencer e ficar tranquilo antes do duelo com os bielorussos.

O Brasil bateu por 3 x 2 o Egito com suor em Cardiff.

Não vi apenas um segundo tempo cheio de falhas na marcação, certa desatenção e como disse Neymar também ''corpo mole''. A etapa inicial mostrou o time concentrado, disposto a trabalhar a bola e com troca de passes envolvendo o trio Oscar-Hulk-Neymar.

A seleção brasileira poderia ter aplicado goleada histórica, em vez disto, no entanto, quase cede o empate aos egípcios.

Aprendizado maior é entender que adversários melhores virão pela frente e os erros de hoje não serão permitidos. Os acertos devem ser anotados e repetidos, óbvio.

Mano Menezes citou a ''pouca rodagem'' da equipe para explicar a oscilação durante o segundo tempo. Eu discordo do técnico. Thiago Silva, Marcelo, Sandro, Neymar, Hulk e Leandro Damião, depois Ganso e Pato, já não são experientes? Claro que são.

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E agora Juvenal?
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Leandro Quesada

Até que ponto o regime nada democrático de Juvenal Juvêncio influencia o momento vivido pelo tricolor do Morumbi?

Um torcedor são-paulino me perguntou. Eu respondi que o presidente do SPFC tem muita responsabilidade nesta queda de rendimento da equipe.

São três anos e meio sem títulos. A seca de conquistas não combina com a tradição, história e estrutura que o clube tem.

Tudo começou com a saída de Muricy Ramalho, tri-campeão brasileiro. Em três anos, apenas ele foi o técnico. Depois vieram sete nomes diferentes no mesmo período: Ricardo Gomes, Carpegiani, Sérgio Baresi, Adilson Batista, Milton Cruz, Leão e agora Ney Franco. Insucesso atrás de insucesso.

As sucessivas mudanças de comando tiraram a cara do time, sem tática definida, ao contrário das três temporadas com Muricy, dono de esquema bem traçado dentro e fora de campo.

Além disto, as saídas de Turíbio de Barros, Carlinhos Neves e Marco Aurélio Cunha foram fundamentais para perder o foco da estrutura de trabalho do São Paulo.

Tradução: Juvenal desmontou um time vencedor. Um case de como não fazer, não é?

Juvenal foi vitorioso em uma etapa do clube mas depois perdeu o rumo. Ele centralizou tudo na figura da presidência. Juvenal sufocou a diretoria de futebol, mandou embora o para-raio Marco Aurélio Cunha e se meteu muito na parte que cabe ao técnico. Ele fez contratações que não deram resultado como Rivaldo, Cléber Santana e Fernandão. E chegou a dizer que poderia ser o treinador do time sem problemas.

Na política ele se perpetua no cargo, nos bastidores ganha inimigos dentro da própria situação e contraria a tendência de rodízio de presidentes na maioria dos clubes brasileiros.

Que volte o Juvenal ''bom'' ou então que abra caminho para uma nova liderança.

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Luis Álvaro ainda não esqueceu a Libertadores
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Leandro Quesada

O Santos ainda não superou o trauma da queda na Libertadores diante do Corinthians.

O presidente Luis Álvaro Ribeiro, que estava ''de férias em uma praia paradisíaca em Alagoas'', admitiu que ''o Santos não superou a eliminação na Copa Libertadores. Não é fácil se recuperar de uma derrota como aquela''.

Parte da eliminação no torneio Sul-americano deve-se a atuação de Neymar, abaixo da crítica, destacada pelo mandatário. ''Neymar estava fora do estado normal. Laudos indicam cansaços físico e mental'', contou em entrevista à rádio Bandeirantes.

A participação de Neymar nos Jogos de Londres pode aumentar o cartaz do golden boy da Vila no futebol europeu. Novas propostas não preocupam Luis Álvaro: ''Estou ciente de que novos assédios virão mas não mudaremos nossa posição de manter Neymar no Santos''.

O colega de time de Neymar, também foi tema. ''Ganso jogará pelo Santos. Ele tem contrato até 2015. Os salários estão sendo pagos em dia'', garantiu.

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Palmeirenses querem Valdivia
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Leandro Quesada

A maioria da torcida deseja que o chileno permaneça no Palestra. Este sentimento está claro nas redes sociais na internet. A posição pode ser considerada pela cúpula do Palmeiras na hora definir o futuro de Valdivia.

Durante o Esporte em Debate, programa da rádio Bandeirantes que eu apresento, o presidente Arnaldo Tirone disse que a vontade de ''sair do clube é do jogador após sofrer o sequestro relâmpago'' ao lado da esposa.

''Nós não pensamos em vender mas surgiu a proposta dos árabes'', explicou Tirone.

No momento da conversa com Tirone, o conselheiro e investidor Osório Furlan Junior apareceu no local. O empresário tirou dinheiro do bolso para ajudar o clube a comprar o chileno. Furlan tem 36% dos direitos econômicos do meiocampista.

''Eu aceito a negociação desde que o calor seja superior aos seis milhões de euros. Menos não dá'', avisou o empresário.

Como escrevi no meu post anterior, a saída de Valdivia está nas mãos do próprio chileno.

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Saída do Palmeiras depende de Valdivia
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Leandro Quesada

O homem de 14 milhões de euros, em julho de 2010, está prestes a deixar o Palmeiras. À época, o presidente Luis Gonzaga Belluzzo dividiu as opiniões dos palestrinos com a contratação do chileno. ''Ídolo do Palmeiras mas muito caro'', diziam alguns.

Há dois anos, o Al Ain recebeu no negócio 6,5 milhões de euros depositados pelo banco Banif. Valdívia ganharia entre luvas e salários a astronômica quantia de 8 milhões de euros por cinco anos de contrato.

Hoje, a proposta de um time do Catar é de 4 milhões de euros, valor que não paga sequer a dívida com o banco Banif, que ultrapassa a casa do vinte milhões de reais.

O empresário amigo que virou desafeto. O empresário Osório Furlan Junior, dono de 36% dos direitos econômicos de Valdivia (54% são do Palmeiras e 10% do próprio Valdivia), mostrou-se insatisfeito com o comportamento de mago chileno dentro e fora dos campos.

Em entrevista à rádio Bandeirantes, no ano passado, Furlán disse que a contratação do meio-campista ''foi um péssimo negócio, já que eu coloquei o coração à frente da razão para ajudar o Beluzzo e o Palmeiras. Hoje não investiria a quantia para ter Valdivia. Ele perdeu a identidade com o Palmeiras''.

A queda de produção nos gramados e as sucessivas contusões desvalorizam o meio-campista: ''Eu estava rezando para recuperar o meu investimento mas ele está sempre machucado e com as convocações para a seleção do Chile, vai jogar pouco aqui. Os médicos palmeirenses garantiram que ele não tinha contusão. O laudo era favorável para a contratação de Valdivia''.

Para recuperar o investimento feito, Furlán projeta uma venda no valor de ''sete milhões de euros para ninguém perder dinheiro''.

A relação do empresário-investidor com o jogador não existe mais, por causa das críticas que Furlán fez a Valdivia. ''Há quase um ano não tenho contato com o jogador. Questionei a vida particular dele na noite, nos bares, falei com o pai dele e Valdivia não gostou. Depois, Valdivia disse que não era meu amigo. Antes era uma relação em que ele ia até minha empresa, dava autógrafos, ia à churrascaria. Ele sabia que eu era o investidor que o trouxe de volta ao Palmeiras'', reclamou Furlán.

Em julho de 2011, portanto um ano depois da volta do mago, o Palmeiras renegociava com o Banco Banif o pagamento de seis milhões e 500 mil euros, emprestados pela instituição financeira, no momento de fechar o negócio com o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos.

Críticas de Tirone. O presidente Arnaldo Tirone criticou o chileno por se contundir muito. Tirone nunca escondeu que os valores usados para trazer o mago foram astronômicos e o custo-benefício do meio-campista em campo foi muito pífio.

O mandatário confidenciou a amigos que gostaria de receber uma boa proposta para negociar Valdivia, embora admita a dificuldade em encontrar interessados.

A troca entre Dagoberto e Valdivia – discutida por São Paulo e Palmeiras no ano passado – não vingou.

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Riquelme foi oferecido “pra todo mundo”
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Leandro Quesada

Flamengo, Santos, Cruzeiro, São Paulo e Palmeiras foram sondados ou sondaram o craque argentino. Os empresários de Riquelme insistiram com os clubes brasileiros para confeccionar o último bom contrato para o cliente. Não tiveram sucesso.

Os salários de Riquelme girariam em torno de 500 mil reais mensais.

O Palmeiras – que descartou o astro – tinha como alvo o atacante Mouche também do Boca Jrs.

Com o Cruzeiro, a porta de entrada era o ex-lateral do clube, Sorín, que intermediava a negociação.

Riquelme entrou na pauta do Grêmio depois da confirmação da vinda do uruguaio Forlán para o eterno rival Inter.

O Flamengo buscou o reforço argentino e explicou que o negócio não saiu por medo do veterano de encarar a pressão da torcida flamenguista.

O Santos foi a última tentativa. Ontem, no dia de fechamento da janela de transferências, Riquelme foi oferecido ao time da Vila Belmiro.

A corrida contra o tempo para fechar o negócio, a idade (34 anos), o alto salário, as condições do trabalho e a marra do do jogador foram motivos que travaram a possível aquisição.

West Ham e Bolton da Inglaterra, Villarreal da Espanha e clubes dos Emirados e do Catar manifestaram o desejo de contar o talento do futebolista argentino.

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Riquelme foi oferecido “pra todo mundo”
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Leandro Quesada

Flamengo, Santos, Cruzeiro, São Paulo e Palmeiras foram sondados ou sondaram o craque argentino. Os empresários de Riquelme insistiram com os clubes brasileiros para confeccionar o último bom contrato para o cliente. Não tiveram sucesso.

Os salários de Riquelme girariam em torno de 500 mil reais mensais.

O Palmeiras – que descartou o astro – tinha como alvo o atacante Mouche também do Boca Jrs.

Com o Cruzeiro, a porta de entrada era o ex-lateral do clube, Sorín, que intermediava a negociação.

Riquelme entrou na pauta do Grêmio depois da confirmação da vinda do uruguaio Forlán para o eterno rival Inter.

O Flamengo buscou o reforço argentino e explicou que o negócio não saiu por medo do veterano de encarar a pressão da torcida flamenguista.

O Santos foi a última tentativa. Ontem, no dia de fechamento da janela de transferências, Riquelme foi oferecido ao time da Vila Belmiro.

A corrida contra o tempo para fechar o negócio, a idade (34 anos), o alto salário, as condições do trabalho e a marra do do jogador foram motivos que travaram a possível aquisição.

West Ham e Bolton da Inglaterra, Villarreal da Espanha e clubes dos Emirados e do Catar manifestaram o desejo de contar o talento do futebolista argentino.

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Situação e oposição discutem a permanência de Felipão
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Leandro Quesada

Como as eleições no clube ocorrem apenas em janeiro de 2013, seria um enorme risco definir o técnico às vésperas do início da temporada. Deixar para o próximo ano a definição da continuidade de Felipão ou a vinda de outro treinador seria um desmazelo.

O planejamento deve começar agora para as disputas do Paulistão e , principalmente, da Libertadores.

A ideia do conselheiro Mauro Marques é que o presidente Arnaldo Tirone discuta com os possíveis candidatos ao posto de mandatário, a sequência do trabalho de Luis Felipe Scolari. Alguns encontros informais têm como tema principal a situação do técnico campeão da Copa do Brasil.

Todos deixariam de lado as vaidades e pensariam no mais importante: o futebol do Palmeiras.

Felipão e o time dele (Murtosa, Galeano e César Sampaio) iniciariam com antecedência o plano de trabalho, com a contratação de reforços ainda neste ano e a definição de quem permanece no atual elenco.

Traduzindo: o importante é decidir o mais rápido o nome do técnico (no caso Felipão), sem esperar a definição do nome que dirigirá o clube a partir do ano que vem (Tirone ou outro presidente).

Sites de torcedores defendem a campanha ''Fica Felipão''. Esta postura pode contribuir para o acerto com o técnico pentacampeão do mundo.

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“Lucas faz falta”, reclama Luis Fabiano
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Leandro Quesada

Irritado com a derrota por 1 x 0 para o Vasco, o artilheiro reclamou das poucas chances que o time criou no jogo.

''Não está fácil a bola chegar'', desabafou o camisa nove.

A ausência do colega que está na seleção brasileira, em Londres, foi sentida: ''O Lucas faz falta, claro. Sem desmerecer ninguém mas com ele é diferente''.

Luis Fabiano teve apenas uma chance no final do segundo tempo. Ele chutou para fora. ''A coisa está feia e do jeito que está vai ficar pior'', avisa.

As vaias da torcida também incomodam o goleador do tricolor. ''Já estou acostumado'', ironizou.

Veja tudo no UOL esporte.

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Felipão decide futuro depois das eleições
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Leandro Quesada

A resposta sobre a permanência do técnico pentacampeão no Palestra vai esperar até janeiro de 2013, quando acontecem as eleições para presidente do clube.

O técnico palmeirense mudou a postura anterior em que anunciava a saída do clube no final do ano.

Felipão avisa: ''Eu quero dizer para a oposição que não se preocupe. Não vou renovar o contrato até que o novo presidente seja eleito e diga que quer contar comigo. Para os corneteiros eu digo que não serei uma imposição para o próximo presidente''.

O desabafo do treinador campeão da Copa do Brasil se explica pelas críticas que sofreu de conselheiros e torcedores nestes dois anos sem títulos.''Eu aguentei, fiquei dois anos… Eu engoli o sapo que outros não engoliram. Não pedi para ir embora e abri mão da multa. Quero que a torcida saiba e entenda. Podem me criticar pelos dois anos que não ganhei nada mas outros passaram por aqui, picaram a mula e deixaram a confusão''.

Felipão concedeu entrevista exclusiva ao Esporte em Debate, programa que eu apresento de segunda à sexta, as 20hs, na rádio Bandeirantes.

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