Blog do Quesada

Chefe dos árbitros paulistas concorda com assistente na “geladeira”
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Leandro Quesada

Coronel Marinho, diretor da Comissão de Árbitros de São Paulo, considera que o assistente Emerson de Carvalho ''vive um momento ruim'' e que ''precisa de reciclagem''.

Emerson está afastado pela Comissão Nacional de Árbitros de Futebol (Conaf) após o lance polêmico no clássico Santos e Corinthians. Ele não viu o ''impedimento triplo'' no segundo gol do peixe marcado por André.

Emerson de Carvalho fica na ''geladeira'' do Brasileirão por um mês e depois retorna aos trabalhos.

''Eu lamento por ele. Ele se equivocou no lance. É o momento de treinar'', avalia o chefe da arbitragem.

Na visão de Marinho, no entanto, Emerson de Carvalho deve ser usado nas competições no Estado de São Paulo como forma de treinamento: ''Ele vai atuar na segunda divisão do Paulista e na Copa Paulista''.

''A arbitragem não está boa no Brasil. Eu admito que as atuações no Paulistão também não foram boas. Vamos mudar a forma de preparação para o ano que vem'', promete.

Manuel Serapião Filho, vice da Conaf, afirmou que a decisão de afastamento é para preservar o assistente. ''Ele é ótimo e vai voltar a ser utilizado depois desta parada'', explica.

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Léo: “O Santos é mais time que o Corinthians”
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Leandro Quesada

A vitória sobre o Corinthians devolveu a auto-estima aos jogadores do Santos.

O lateral e capitão Léo vibrou com os 3 x 2 aplicados na Vila Belmiro. ''Duas equipes de alto nível. Mas no futebol, vamos ser coerentes e verdadeiros, o Santos é mais time que o Corinthians. Sempre foi'', cutucou.

Desde a eliminação na Libertadores para o rival, o peixe não realizava uma partida tão boa, firme e consistente.

Opinião compartilhada pelo técnico Muricy Ramalho: ''Depois de tantas perdas, convocações e contusões, a gente conseguiu remontar a equipe. Eu perdi três centroavantes: Borges, Allan Kardec e Rentería. Não foi fácil. Mas agora com Neymar, Ganso, Patito e André ficamos mais fortes''.

Muricy tem motivos para comemorar os ''reforços'' que deixam o time mais competitivo. A vaga na Libertadores de 2013 é a meta a ser alcançada.

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Depois dizem que Rogério está acabado
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Leandro Quesada

O goleiro artilheiro fez mais um gol na carreira. Eu já perdi a conta de quantos ele marcou. Mas isso não vem ao caso agora.

Quando o jogador tem personalidade, rapidamente, ele se recupera de uma crítica. Rogério Ceni se redimiu, estufou as redes da Ponte Preta e comandou o tricolor na vitória desta noite, pelo Brasileirão. Tudo normal na vida deste lendário goleiro.

No meio da semana, a falha que cometeu contra o Náutico foi o principal assunto das rodas de futebol.

O futebol é cruel e injusto em muitos casos. Um lance ruim já é suficiente para detonar o jogador. Alguns podem ser marcados para sempre. Por outro lado, um gol, uma grande defesa ou uma grande atuação podem consagrar do dia para a noite qualquer boleiro.

Não deveria ser nem oito, nem oitenta. A análise da carreira é, na minha opinião, baseada nos anos de estrada. Assim, vejo Rogério Ceni dono de uma carreira esplendorosa, imune aos erros que poderá cometer e que não irão diminuir em nada o que realizou até aqui.

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Rogério Ceni tem crédito
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Leandro Quesada

Se fosse outro goleiro, a repercussão não teria este tamanho. Como é Rogério Ceni, tudo fica maior.

É prato cheio para os críticos, inimigos e invejosos, a falha que ele cometeu no jogo com o Náutico.

Oras, bolas! As falhas são comuns na vida dos goleiros. Com Rogério não é diferente. Mas não nos esqueçamos que o ídolo são-paulino tem histórico pequeno de erros.

É fato que os grandes jogadores não podem cometer atos errados. Deles se espera que nunca deixem de ser infalíveis.

Algo sem sentido, no entanto, é dar proporção maior ao erro e esquecer os feitos grandiosos como ultrapassar os cem gols e os mil jogos.

Cem gols e mil jogos dão crédito a um dos maiores goleiros da história do futebol.

Quantos erram mais que Rogério e não realizaram a metade do que ele já fez?

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A insistência do Corinthians definiu escolha de Guilherme
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Leandro Quesada

''Já faz um ano que o Corinthians tentava a minha contratação. Isso pesou na minha decisão'', explicou o novo reforço do Corinthians.

Guilherme esteve na mira do Palmeiras mas a negociação não avançou por conta da palavra dada pelo jogador e pelo empresário Eduardo Maluf ao Corinthians. ''Teve o interesse do Palmeiras mas nunca chegou nada oficial pra mim'', afirmou o ex-jogador da Lusa.

Guilherme assina contrato ''por três anos'' com o campeão brasileiro e da Libertadores, como confirmou o diretor de futebol Roberto Andrade.

Quando terminar o vínculo, na metade de 2015, Guilherme terá apenas 24 anos, uma idade boa para negociação com o exterior. ''Estou com a minha cabeça no Brasil. Depois vemos'', desconversa.

Ainda não ficou definida a porcentagem dos direitos econômicos que ficará com o Corinthians na transação. ''Entre 60 e 70%'', me confidenciou Duílio Monteiro Alves, outro diretor corinthiano.

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Guilherme em ação contra o Corinthians, o novo clube


Dedicação maior no Rio-2016…
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Leandro Quesada

O Brasil ganhou 17 medalhas nos Jogos Olímpicos de Londres. O maior número até hoje em uma edição olímpica. Congratulações aos vitoriosos e observações aos que ficaram no meio do caminho.

Para aqueles que não admitiram atuações ruins, sobraram desculpas: o vento, a lua, o sol, o fog londrino, a ferradura do cavalo, a vara, a raquete, o gramado, o tatame, o cansaço…

Mas os passeios por Londres e adjacências foram bem curtidos pela cúpula do COB, convidados e políticos. E também por atletas brasileiros. Afinal, como diria Pierre, o importante é participar e a medalha é um ''detalhe''.

Trocas de ''pins'', fotos com Phelps e Bryant, tuiadas, cantadas na goleira americana, baladas mesmo depois de fracassos e mais fotos para o Facebook.

Pena que o maior investimento em patrocínio feito (cerca de 2 bilhões de reais das estatais) na preparação dos atletas brasileiros, na história dos Jogos Olímpicos, não tenha se traduzido em conquistas de mais medalhas.

Mas dinheiro não é tudo se o planejamento e a preparação não forem adequados. Não se constrói o atleta da noite para o dia apenas com um
patrocinador forte no aspecto financeiro. É preciso mais. É necessário mudar a cultura esportiva nacional.

Nos próximos quatro anos, os atletas e respectivas federações deveriam levar mais a sério os esportes que representam. Além disto, devem cobrar do comitê olímpico brasileiro melhores recursos na preparação dos esportistas. A base será fundamental com a parceria escola-esporte. É impressionante a resistência no nosso país em unir educação e esporte, como acontece nos EUA, Rússia, China e nos países da Europa.

Eu, sinceramente, vou torcer no Rio para que não tenha vento, que a Iziane não seja cortada, para que os nadadores não fiquem cansados com tantas provas e que os mexicanos não cruzem o nosso caminho no futebol. Vou torcer para que todos se dediquem mais. Dedicação que faltou para alguns durante o grandioso evento em Londres.

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Luxemburgo lembra injustiça com ele para defender Mano na seleção
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Leandro Quesada

O ex-técnico da seleção brasileira, Wanderley Luxemburgo, comentou a possível saída do colega Mano Menezes depois da perda da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres. ''Eu e o Zagallo também perdemos e nem por isso deixamos o cargo. Penso que Mano deveria seguir. É a hora da CBF analisar com calma tudo que foi feito. O trabalho era de renovação''.

Luxa lembrou da ''injustiça'' sofrida nos bastidores, quando foi acusado de praticar atos ilícitos, à época em que era treinador do time nacional. Ele deixou a seleção mais pelas acusações do que pelos resultados em campo. ''Fui chamado de traficante de cocaína, de lavar dinheiro, de receber grana em negociação de jogadores. Me acusaram de tudo e nunca provaram nada. Isso me chateou muito e feriu também a minha família. Eu estive na CPI, onde sofri acusações de gente que hoje está sendo investigada. O Senador Arruda me chamou de ladrão. (pausa) Quem é o ladrão mesmo?'', desabafou após a vitória do Grêmio contra o São Paulo, no Morumbi.

Com Luxemburgo, o Brasil ganhou a Copa América e perdeu as Olimpíadas. Quando deixou o comando, a seleção estava bem posicionada nas eliminatórias da Copa de 2002.

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O lendário Zé Roberto Guimarães
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Leandro Quesada

Três ouros olímpicos coleciona o técnico. Ele é o primeiro tri olímpico do Brasil.

Mestre. Gigante. Mito. Histórico.

Ouro em Barcelona em 92 com os rapazes. Ouro em Pequim e agora ouro em Londres com as meninas.

O bi-campeonato da seleção feminina de vôlei quase não saiu depois da primeira fase delicada. A classificação veio apenas na última rodada com a vitória sobre a Sérvia e a ajuda, ironicamente, dos EUA. A partir daí, as comandadas de Zé Roberto jogaram o melhor vôlei do mundo.

Vieram as russas, japonesas e na grande final as americanas. As brasileiras foram soberanas nas quadras.

Só mesmo com a tranqüilidade de Zé Roberto, o Brasil poderia ter saído da situação de quase eliminado para a glória nos Jogos olímpicos.

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Sem desculpas para a prata do Brasil
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Leandro Quesada

O handebol feminino, esporte com poucos investimentos no Brasil, cair antes da semi é aceitável. O judô, que não é praticado a cada esquina, ficar sem uma medalha ou outra, tudo bem. A natação brasileira ser superada nas piscinas pelas potências mundiais, vá lá! Mas perder o ouro para o México, na final olímpica do futebol, não tem explicação.

Alguém vai dizer que os mexicanos cresceram nos últimos anos, deixaram de ser o saco de pancadas do nosso futebol, que o dinheiro fortalece o campeonato local, elevando o nível e por aí vai… Mas nada disto alivia o fracasso em terras inglesas. Sem desculpas!

O mais bem sucedido futebol do mundo caiu em Londres. A estrutura dada pela CBF, os profissionais gabaritados (preparadores, médicos, nutricionistas), os hotéis confortáveis e as refeições mais saborosas, sustentaram todas as condições para que esta molecada colocasse no peito a medalha de ouro. Até o prêmio ''gorducho'' estava pronto para presentear o time. É inadmissível a geração tão festejada com Neymar, Oscar, Lucas, Leandro Damião, Marcelo, Pato e cia. não tenha passado de uma simples segunda colocação.

A perda do título significa muito para o futebol brasileiro. A cor da medalha indica que ainda não estamos dourados e maduros para encarar a Copa que virá aqui no Brasil em 2014.

Mano Menezes tem responsabilidade nesta perda mas não está sozinho. Quando ele assumiu a seleção, eu defendia que tivesse tempo para ajustar as falhas de Dunga, pós fracasso na África, e que a primeira cobrança de títulos fosse na Copa América. Pois bem! Nem a Copa América e agora também sem a medalha nas Olimpíadas. Duas chances e dois insucessos. Mano não é o único culpado. Os jogadores deveriam ter dado mais nesta decisão, em Wembley.

Sem sentimentalismos tolos, a cúpula da CBF deve analisar com calma tudo que foi feito nestes dois anos e avaliar quais mudanças podem ser realizadas. Se o técnico permanece, se este ou aquele jogador merece novas chances e se o planejamento está certo.

E como devemos reconhecer quem foi melhor, congratulações aos mexicanos, campeões olímpicos. Arriba, México!

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Andrés: “Marin não tira Mano, mesmo se perder”
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Leandro Quesada

A garantia foi dada pelo coordenador de seleções da CBF, Andrés Sanchez, mesmo que não venha a medalha de ouro. ''Não se questiona o treinador. Mano deve seguir na seleção, com certeza. A derrota não deve colocar em discussão a permanência dele. O trabalho é bom''.

Andrés acredita que a posição do presidente da entidade, José Maria Marín, será a de manter Mano Menezes no comando do time nacional: ''Marín não tira Mano, mesmo se perder a medalha de ouro''.

''Claro que Marin é o presidente e o regime é presidencialista, mas se depender da minha opinião, Mano fica até a Copa'', considera o dirigente.

''A medalha de ouro dá mais força ao grupo para a disputa da Copa das Confederações e Copa do Mundo. A de prata, no entanto, deve ser valorizada'', avalia.

O Brasil disputa o ouro contra o México, neste sábado, 11 da manhã (horário de Brasília), no estádio Wembley.

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