Blog do Quesada

Com Recife confirmada, Copa das Confederações terá seis sedes
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Leandro Quesada

A FIFA e o Comitê Organizador Local (COL) confirmarão, na manhã desta quinta-feira, em São Paulo, as cidades que recebem no ano que vem, a Copa das Confederações, dentre elas, Recife.

Rio, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Brasília e Recife serão os palcos do evento que servirá também como o grande teste para a Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil.

O atraso na entrega dos estádios do Maracanã e da Fonte Nova (Salvador) enfraqueceu o argumento da Fifa para deixar Recife fora da Copa das Confederações.

A nova arena de Recife fechou outubro com 70,5% das obras concluídas, praticamente o mesmo percentual que o Maracanã. Salvador fechou com 80%.

A edição de 2013 da Copa das Confederações da FIFA, que será disputada entre os dias 15 e 30 de junho, com as presenças do Brasil, da Espanha, campeã na África do Sul 2010, a Itália e o Uruguai. Ainda México, Japão, Taiti e o representante africano que será conhecido no início do ano que vem.

O evento da FIFA contará com as participações de Ronaldo, José Maria Marín (presidente da CBF), Aldo Rebelo (Ministro do Esporte) e representantes da entidade maior do futebol.

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Adriano, o indomável
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Leandro Quesada

O rompimento de contrato de Adriano com o Flamengo não pegou ninguém de surpresa. Depois das seis faltas do atleta aos treinos, algumas delas por causa de baladas, o clube da Gávea encerrou a ligação com o ''imperador''.

O contrato de produtividade, que terminaria no fim do ano, foi rescindido com atraso já que o acordo previa a rescisão após três faltas (ele faltou seis vezes ao trabalho).

A cena de pouco comprometimento de Adriano no Flamengo é apenas uma repetição de episódios recentes. Foi assim na Inter de Milão, no São Paulo, na Roma e no Corinthians. Mudaram as cidades, os clubes e os colegas de time mas o comportamento do atacante seguiu complicado.

No Timão, Adriano não cumprira a meta de recuperação preparada pelos médicos, preparadores físicos e fisioterapeutas. O técnico Tite tentou ajudar mas sentiu que Adriano não tinha jeito.

''Eu estava em casa, a minha filha estava próxima. Eu disse assim: O Corinthians e eu fizemos o que eu não faria para um filho meu. Ela olhou pra mim e perguntou: 'pai, você não faria pra mim?' Eu disse não! O que foi feito, eu não faria pra ti'', revelou.

O Corinthians, assim como o Flamengo, apostaram na recuperação de Adriano. Todos foram paternalistas e passaram a mão na cabeça dele.

No Corinthians, Adriano faltou a sessenta e sete tarefas de fisioterapia no total. Quando eu informei sobre as 42 faltas, o clube, rapidamente, fez questão de desmentir no site oficial.

Qual clube será o próximo a apostar no goleador? Eu me pergunto.

Muita gente tentou erguer Adriano. Joaquim Grava foi um deles. O médico e consultor do Corinthians, revelou à época, a insatisfação com o processo de recuperação de Adriano. “Eu me sinto um fracassado, não em relação ao tendão, mas por não ter recuperado o Adriano para jogar no Corinthians”.

Grava acreditava que pudesse repetir com Adriano, o que fizera com Ronaldo, dado como acabado para o futebol. Ronaldo, no entanto, seguiu o plano de trabalho e voltou a jogar em bom nível. Já Adriano, após a cirurgia no tendão de Aquiles, descumpriu várias obrigações nas etapas de recuperação.

“O Corinthians fez tanto por ele, que nós tinhamos certeza que iríamos ver o Adriano jogar bola, novamente, baseados no efeito Ronaldo. Tanto eu, como Andrés, Roberto e Duílio acreditávamos”, desabafa o médico.

Zinho foi outro que acreditava em um novo Adriano. O diretor de futebol do Flamengo imaginava que atuar na Gávea seria a salvação do atleta. ''Não vou desistir do homem. Vou continuar conversando com ele para se recuperar. No lado profissional, fui obrigado a encerrar''.

Dona Rosilda, a mãe, então nem se fala.

Quem tinha razão mesmo era Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo. Juvenal disse que Adriano é ''indomável''.

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Parreira está aberto ao convite da CBF
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Leandro Quesada

Calma, Mano! Não é para ser técnico da seleção brasileira, não! Ele já teve esta experiência nos Mundiais de 94 e 2006 pelo Brasil. É o cargo de coordenador que o seduz.

Eu conversei com o ex-técnico em São Paulo, durante o encontro da Abex, Associação brasileira dos executivos de futebol.

Com seis Copas do Mundo no currículo, Carlos Alberto Parreira, questionado por mim, se aceitaria o convite, me confidenciou que sim: ''Não fui procurado mas estou aqui. Penso que é importante alguém com experiência em Copas, que esteve nas quatro linhas, ajudar a seleção brasileira''.

O tetracampeão mostrou-se desconfiado de que o longo tempo de futebol, em vez de ser encarado como algo positivo, seja visto como ultrapassado.

''Sou um dinossauro do futebol'', diz Parreira. Eu o contestei ao ouvir esta frase: ''Como assim? O senhor tem seis Copas do mundo nas costas!''. Parreira balançou a cabeça, sorriu e partiu para a palestra que concederia na sequencia.

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Andrés: “Por uso de atletas, CBF quebra”
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Leandro Quesada

A tentativa de ressarcimento pleiteada pelo São Paulo, por ceder jogadores para a seleção brasileira, abre mais uma polêmica no futebol.

O Tricolor paulista cobra 18 milhões de reais da CBF por ter cedido atletas nos últimos quinze sem receber um centavo sequer.

Se o São Paulo tiver sucesso na reclamação, o precedente estará aberto e outros clubes poderão exigir o mesmo.

''Quebra a CBF, se a entidade for obrigada a pagar'' por uso de atletas, alerta o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez. ''Algo precisa ser feito para não prejudicar os clubes, mas a quantia é muito grande'', completa.

Para entender os valores cobrados pelo São Paulo: 7 milhões de reais referentes aos salários e outros 2,2 milhões de reais de direitos de imagem no período de 1997 para cá. Com a correção monetária, a quantia chega aos 18 milhões de reais.

O curioso é que o São Paulo espera o apoio do presidente da CBF, José Maria Marín, torcedor do Tricolor. Marín fica em situação delicada se pender para um lado ou outro.

20121103-151944.jpg Juvenal Juvêncio e Marín


Kleina deixa planejamento de 2013 de lado
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Leandro Quesada

O técnico do Palmeiras não pensa em outra coisa que não seja a luta contra a degola: ''O primeiro objetivo é fugir do rebaixamento. O foco é muito grande para seguir na Série A''.

Neste momento, Gilson Kleina não consegue trabalhar em outra frente importante que é o planejamento do ano que vem, mesmo com a Libertadores sendo a competição mais esperada por todos. ''A Libertadores é o grande projeto no ano que vem não há dúvida. Todas as equipes querem se reforçar. O Palmeiras não deixará de pensar grande se cair para a segunda divisão'', promete.

Na semana passada, Kleina revela ter conversado com o presidente Arnaldo Tirone, o vice Roberto Frizzo e o gerente de futebol César Sampaio sobre os planos da próxima temporada. ''Todos estão mobilizados contra o rebaixamento, mas pela grandeza do Palmeiras é preciso existir um projeto paralelo. Para eles é difícil falar em contratações agora'', reconhece o treinador.

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Gobbi: Estrelas como Pato virão apenas com apoio de parceiros
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Leandro Quesada

''Quanto custa o Pato? Quem vai investir esta fábula?'', retruca Mário Gobbi.

Questionado sobre a contratação de um grande nome para o Timão, em 2013, o presidente corinthiano citou o atacante do Milan para reiterar o plano ''de trazer uma estrela''. No entanto, Gobbi salienta que ''uma estrela, você consegue trazer com um parceiro ou se ela estiver livre. Pato tem contrato e o Corinthians não vai desembolsar fortuna para contratá-lo. Não é só o Pato, é qualquer jogador deste porte financeiro''.

Outro caminho para contratar um grande jogador seria vender algum jogador do atual elenco. Mas Gobbi descarta abrir mão de qualquer ''atleta até a metade do ano que vem. Não queremos nos desfazer de nenhum jogador. Ao contrário, queremos, assim que o Tite pedir, trazer quem ele quiser''.

Nem mesmo os mais assediados como Paulinho. ''Acertamos o contrato com o Paulinho para ele ficar aqui. Hoje está fora de cogitação a saída dele ou outro'', promete o mandatário.

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STJD não confirma julgamento para o dia 8
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Leandro Quesada

O presidente do STJD, Flávio Zveiter não acredita que o julgamento do gol de Barcos seja realizado no dia 8 de novembro: ''Não sei se dá tempo, pois é preciso respeitar as datas das pautas. Creio que deva ocorrer no dia 22 (novembro)''.

Indagado, em entrevista à Rádio Bandeirantes, se não é muito tarde para julgar algo tão importante, Zveiter prometeu ''analisar a possibilidade de tentar julgar o processo o mais rápido''.

Flávio Zveiter (foto) afirmou que o ''ponto chave do julgamento é saber se houve interferência externa''. Segundo o advogado, ''se provado que alguém interferiu na decisão do árbitro'', há a possibilidade de impugnar o jogo entre Inter e Palmeiras.

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Na Holanda dos sonhos, Gullit se escala ao lado de Van Basten e Cruijff
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Leandro Quesada

Um dos grandes craques da história do futebol holandês, Ruud Gullit, que faz visita ao Brasil, considera o compatriota Johan Cruijff o ''melhor jogador da Holanda na história''.

Durante a entrevista que concedeu, ao Esporte em Debate, da Rádio Bandeirantes, Gullit atendeu meu pedido e montou a seleção da Holanda de todos os tempos.

Logo de cara escalou o goleiro Van Breukelen. Depois, colocou o ídolo Cruijff e o amigo Van Basten no ataque.

Eu pergunto se ele, Gullit, vai atuar no meio. Gullit ri, discorda e se escala também no ataque.

Na sequência, o astro constrói a seleção holandesa de todos os tempos. Ele usa dois jogadores da seleção de 74 e a maioria da seleção do fim dos anos 80 e início dos 90. Sem dúvida, um timaço!

Van Breukelen, Van Aerle, Jaap Stam, Frank de Boer e Krol; Rijkaard, Seedorf e Cocu; Gullit, Van Basten e Cruijff.

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Cruijff, o maior de todos

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Van Basten, o goleador

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Gullit, o craque moderno


Palmeiras tenta mas “acha difícil impugnar” jogo
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Leandro Quesada

O diretor jurídico do Palmeiras , Piracy de Oliveira, afirmou que ''acha muito difícil impugnar o jogo'' entre Inter e Palmeiras. ''Se provarmos que houve erro de direito, conseguimos anular, mas as chances são pequenas'', desabafou.

Para abafar o caso, a CBF divulgou, oficialmente, que foi o quarto árbitro que viu o lance em que Barcos coloca a mão na bola para marcar o gol. Ou seja, desta forma não configura interferência externa e, assim, o jogo não pode ser impugnado. A atitude da entidade esvazia as reclamações justas dos palmeirenses.

Eu, sinceramente, não acredito nesta versão. Explico: se fosse o quarto árbitro, não levaria seis minutos para o árbitro Francisco Carlos Nascimento anular o gol do Palmeiras. Com o comunicadores usados pelo árbitro e assistentes, a decisão seria rápida.

É óbvio para mim que alguém, que não faz parte da arbitragem, informou sobre a mão de Barcos na bola. Repórteres de TV e rádios e o delegado Gérson Baluta podem ter passado os detalhes aos assistentes e ao árbitro. Tudo normal. Ninguém mentiu ou inventou. O errado é usar este artifício para corrigir o árbitro na hora da disputa.

''Se provar que houve interferência externa, o Palmeiras pode tentar a impugnação do jogo'', afirmou o Coronel Marinho, chefe da arbitragem em São Paulo.

''O Paulistão não terá a interferência das imagens. A recomendação é para decidir na hora, em segundos, sem a ajuda externa'', conclui o chefe da arbitragem.

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Fifa deveria criar o árbitro eletrônico
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Leandro Quesada

A imagem da TV foi usada para anular o gol do Palmeiras contra o Inter. A imagem não mente e mostra Barcos colocando a mão na bola. Ponto.

A discussão é o uso de recursos eletrônicos para ratificar ou corrigir decisões da arbitragem na hora em que o jogo está sendo disputado. O árbitro é soberano para comandar a partida e não deve ter nenhuma influência externa. O Palmeiras foi a cobaia e ''moralmente'' prejudicado. Então, a partir de agora está aberta a possibilidade de criar jurisprudência nos lances polêmicos. Se é para usar uma vez, então, que se oficialize tal recurso em todos os jogos.

Além do trio de arbitragem, a Fifa deveria instaurar o árbitro eletrônico. A nova era seria assim: Um árbitro acompanha o jogo com vários monitores, em um local do estádio, e nos casos de dúvida do árbitro de campo, ele teria o poder de decidir sobre o lance. A regra seria para todos, sem exceção.

Na final da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, aconteceu algo parecido. O árbitro Horácio Elizondo não viu a cabeçada de Zidane em Materazzi. Depois de informado por um dos assistentes, que por sua vez recebeu a informação de alguém que via o jogo pela TV no estádio Olímpico de Berlim, Elizondo expulsou o craque francês.

Este é um caso clássico do uso do recurso eletrônico que ajudou a ''ver'' algo que passou despercebido pela arbitragem daquele jogo.

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A cabeçada de Zidane em Materazzi não foi vista pelo árbitro. Uso da imagem ''expulsou'' o craque da França