Blog do Quesada

A Caixa do Corinthians
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Leandro Quesada

O novo patrocinador do Corinthians nem estampou a marca na malha do time e já causa uma grande polêmica.

A Caixa Econômica Federal patrocinará até o fim de 2014 o clube do Pq. São Jorge. Os valores giram entre 30 e 35 milhões de reais por ano.

A Caixa patrocina Avaí e Atlético-PR.

Não é a primeira vez que uma empresa do Governo investe em equipes de futebol. A Petrobras ficou anos e anos na camisa do Flamengo. A Eletrobras apoiou o Vasco da Gama.

Os críticos deste investimento de empresas governamentais entendem que não há uma explicação plausível para que alguns times tenham este privilégio e outros não.

No Sul do país, Inter e Grêmio são patrocinados pelo banco Banrisul. Neste caso, os dois clubes não reclamam.

Os rivais do Timão na capital paulista já têm acordos fechados mas com empresas privadas. O São Paulo recebe R$ 23 milhões da Semp Toshiba e o Palmeiras, R$ 25 milhões da Kia Motors.

Outros esportes recebem o apoio estatal. Mesmo assim, alguns dirigentes vão dizer que apenas os esportes chamados ''amadores'' é que deveriam ter o investimento estatal.

A Caixa é a patrocinadora oficial da Confederação Brasileira de Atletismo e ainda, ciclismo BMX, futebol feminino, ginástica, lutas, modalidades paralímpicas e tiro esportivo.

Banco do Brasil, Correios, Infraero, BNDS e Banco do Nordeste (estatais) e Bolsa de Mercadorias & Futuros (sociedade mercantil) são outras empresas que investem no esporte.

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Os dez pecados capitais do Palmeiras
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Leandro Quesada

Motivos não faltam para entender o rebaixamento do Palmeiras para a Série B. A segunda queda em dez anos teve vários cenários, que não se restringem apenas ao ano de 2012. Sucessivos erros administrativos no futebol do clube nas últimas temporadas foram preponderantes para o fracasso no Brasileirão. Uma hora a bomba iria explodir.

Eis os dez pecados capitais do Palmeiras:

1 – A conquista da Copa do Brasil fez todos acreditarem que o time era forte para a disputa do Brasileirão. Ledo engano. O time não é tão bom para ser campeão, mas também não é tão ruim para ser rebaixado.
2 – Largar o Brasileirão foi um erro estratégico. Quando o time acordou, ainda não era tarde demais. Mesmo assim o poder de reação foi pequeno.
3 – As contratações de nível baixo nos últimos meses explicam parte do fracasso. Elenco fraco. Alguns jogadores não têm condições técnicas de vestir a malha palestrina.
4 – As disputas políticas internas conturbam o ambiente. O estilo se ''há governo, sou contra'' é um péssimo exemplo a ser seguido por um clube que almeja a administração moderna e eficiente.
5 – As famílias italianas não podem mais ter o direito de se ''acharem donas'' do clube. O Palmeiras é maior do que todos. Já passou da hora de descentralizar, dar voz aos torcedores das arquibancadas e os milhões espalhados pelo Brasil.
6 – Felipão e Palmeiras não deram ''liga''. A segunda passagem do treinador não foi do jeito que ele e o clube queriam. A relação com parte da direção de futebol era péssima. Felipão não tinha respaldo.
7 – A ira da torcida fez perder o Pacaembu. As cadeiras quebradas e atiradas no gramado no clássico com o Corinthians, tiraram quatro mandos de jogos do time na capital paulista. O Palmeiras é o maior campeão do Pacaembu. No lendário estádio, o time seria mais forte.
8 – As mudanças constantes de estádios atrapalharam bastante. O Palmeiras não sabia qual era o melhor local para jogar: Canindé, Barueri, Pacaembu, Fonte Luminosa e Prudentão. A falta da casa Palestra Itália tirou a identidade do Verdão.
9 – As reclamações com a arbitragem foram justas na maioria dos casos mas entrar em campo imaginando que o árbitro vai errar sempre, tirou o foco do que deve ser feito, que é jogar futebol.
10 – O dono da camisa número 10 do time ficou devendo futebol. Valdivia não fez um gol no campeonato. A insistência com alguém que pouco produziu, prejudicou o Verdão. Contar com alguém que não pode ajudar é a pior coisa que pode acontecer.

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São Paulo e Palmeiras podem selar futuro nesta rodada
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Leandro Quesada

Tricolor e Verdão vivem campanhas, completamente, diferentes. E sendo assim lutam também por objetivos distintos.

O do São Paulo é garantir a vaga na Libertadores. Voltar ao torneio, que venceu por três vezes, virou obsessão no Morumbi. O alto astral são-paulino é o combustível para alcançar tal meta.

Já o Palmeiras, com o psicológico abalado em razão da iminente queda, ainda tenta buscar forças não se sabe onde. A remota chance de escapar é um golpe para a motivação da equipe nesta reta final.

O São Paulo de Franco pode garantir a participação na Libertadores do ano que vem, se vencer o Náutico e o Botafogo empatar com o Sport.

A situação do Palmeiras é delicadíssima. O time de Kleina precisa vencer o Flamengo e ainda torcer pelas derrotas de Bahia (contra a Ponte Preta) e Lusa (Grêmio) para continuar com chances de escapar.

Pelo andar da carruagem, os caminhos de Sao Paulo e Palmeiras parecem já traçados em 2013.


Pescarmona defende candidato de consenso
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Leandro Quesada

A ideia é inteligente mas remota de se aplicar no atual Palmeiras, onde alguns ditos palmeirenses, torcem pelo fracasso do time, para enfraquecer o atual comando e assim tentar ocupar o espaço que ainda não conquistaram.

A sugestão defendida por Wlademir Pescarmona é de que ''todos os setores políticos tentem a união e lancem um candidato único''.

Seria como unir Mustafá Contursi, Afonso Della Monica, Belluzzo, Paulo Nobre, Arnaldo Tirone, Frizzo e outros na mesma chapa. Eu acho impossível!

Mustafá já acenou que não irá apoiar ninguém na eleição para presidente no ano que vem.

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Barcos e Valdivia, os contrastes
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Leandro Quesada

O argentino é a sensação do Palmeiras mesmo na situação complicada pela qual passa o time no Brasileirão. Já o chileno é a decepção e segue afastado em virtude da ''enésima'' contusão que sofre.

Em dois anos e meio de Palestra, nesta segunda passagem, Valdivia jogou menos da metade das partidas do Verdão e marcou apenas 13 gols. Por outro lado, Barcos marcou 28 gols em menos de um ano no clube.

Os contrastes são evidentes.

O bom futebol e o faro de artilheiro de Barcos acendem o interesse de outros times mas o presidente Arnaldo Tirone avisa:''Não temos o menor desejo de negociar Barcos. Ele tem contrato até 2015. Mas se alguém quiser tirá-lo deve saber que a multa rescisória é de 20 milhões de euros''.

Tirone, em entrevista ao programa Os donos da bola, apresentado por Neto, na Band TV, revelou que Barcos era apenas a sexta opção da lista de reforços para o ataque. ''Borges, Diego Tardelli, Ariel, Viatri e Obina eram os primeiros nomes. Eu vi alguns gols de Barcos, depois de alertado por um amigo e resolvi indicá-lo ao Felipão'', conta o presidente palmeirense.

Enquanto Barcos é elogiado por todos, Valdivia vive o certo ostracismo pelo pouco que produziu neste retorno ao Palmeiras.

''Ele passou por várias contusões. É difícil. No ano que vem Valdivia vai voltar mais preparado. Eu acredito'', aposta Arnaldo Tirone.

A promessa de Tirone é montar uma equipe ''competitiva e vencedora'' em 2013. ''Forte para a disputa da Libertadores e, se for o caso, da Série B'', conclui o mandatário.

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Muricy acena com Robinho e Montillo em 2013
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Leandro Quesada

O projeto santista é formar um time competitivo na próxima temporada. Isso significa trazer reforços de peso para atuar ao lado de Neymar.

Os nomes na lista de possíveis aquisições incluem Robinho do Milan, Montillo do Cruzeiro, Zé Roberto do Grêmio, Ronaldinho do Atlético-MG e Diego Souza que está no mundo árabe.

O técnico Muricy Ramalho, com quem conversei na noite desta segunda-feira, me revelou algumas informações importantes sobre algumas tentativas da diretoria do Santos.

Robinho é um dos jogadores pretendidos. ''Robinho é um sonho nosso. Seria bom para o clube e para o jogador a volta ao Brasil. Robinho ficaria mais próximo da seleção brasileira''.

A volta de Robinho é plano antigo do Santos. Muricy Ramalho até projeta como usaria o jogador no time. ''Ele jogaria mais como um homem de armação, de ligação no meio-campo. Ele e mais um neste setor'', explica.

O ''mais um'' pode ser o argentino Montillo. Ao ser indagado sobre o atleta do Cruzeiro, o técnico abre o sorriso mas não dá maiores detalhes.

Os outros três citados, Ronaldinho, Zé Roberto e Diego Souza são elogiados por Muricy Ramalho que, no entanto, considera difícil ratificar estas contratações.

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‘Morro pelo Palmeiras’, diz Tirone
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Leandro Quesada

As possíveis ameaças de morte, que vem recebendo nos últimos dias, não assustam o presidente do Palmeiras: ''Se for assim, eu morro pelo Palmeiras''.

A situação do Verdão ficou delicadíssima depois da derrota para o Fluminense, campeão brasileiro, em Presidente Prudente.

Em rápida entrevista, Arnaldo Tirone, assumiu toda ''responsabilidade pelo rebaixamento'' da equipe. ''Não vou fugir desta situação. Sou o presidente e assumo. Eu entendo a tristeza do torcedor mas eu também estou triste'', completou.

O Palmeiras ainda não foi rebaixado matematicamente. Ele precisa vencer Flamengo, Atlético-GO e Santos para alcançar 42 pontos. Além disto, deve torcer contra Sport (37) Bahia (40) e Lusa (40).

A campanha palmeirense segue terrível: são vinte derrotas em 35 rodadas. Se tivesse pelo menos empatado a metade destas partidas, hoje, teria 43 pontos e, portanto, estaria mais longe da degola.

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Fluminense, campeão brasileiro, com justiça
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Leandro Quesada

O quarto título brasileiro do Flu veio com uma campanha quase que irretocável.

Campeão brasileiro com o melhor aproveitamento da história. Em seis rodadas apenas, o time das Laranjeiras não ficou entre os três primeiros colocados. Em 14 rodadas consecutivas manteve a liderança.

O Tricolor foi aquele que mais venceu: 22 vitórias. O Tricolor foi aquele que menos perdeu: três derrotas apenas.

O ataque é até aqui o mais positivo: 59 gols. A defesa, a menos vazada com 29 gols.

Ah! Já ia me esquecendo. O artilheiro atende pelo nome de Fred que estufou as redes rivais dezenove vezes.

Em campo, um time bem armado por Abel Braga deixou para trás outras equipes que realizam boa campanha como Atlético-MG, Grêmio e São Paulo.

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A renovação óbvia de Rogério Ceni
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Leandro Quesada

Com a vaga na Copa Libertadores, praticamente, encaminhada, o São Paulo amplia para o final de 2013, o contrato do goleiro-artilheiro. Desfecho óbvio nesta relação. As duas partes acertaram na decisão de manter o vinculo.

O Tricolor não poderia deixar escapar a chance de contar com o capitão no principal torneio sulamericano de clubes. Imagine a cena: o São Paulo disputando a Libertadores, depois de dois anos, sem ídolo maior.

Rogério Ceni nunca escondeu a vontade de renovar com o clube mas indicava a necessidade do time garantir a presença na tradicional competição da Conmebol, que venceu por três vezes.

A temporada que vem parece reservar bons momentos ao Tricolor do Morumbi. A Libertadores é a meta maior deste tricampeão e Rogério será um dos comandantes deste projeto dentro de campo.

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Que Lady Gaga, que nada, o show foi do São Paulo
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Leandro Quesada

A Lady Gaga se apresentará no Morumbi, mas quem antecipou o show foi o Tricolor.

No Pacaembu, pois o estádio são-paulino é preparado para o evento musical, o São Paulo teve uma noite de gala e não tomou o menor conhecimento da Universidad de Chile.

Sonoros 5 x 0, incontestáveis, com gols de Luis Fabiano, Lucas, Tolói e Jadson que fez dois. No placar dos dois jogos, incontáveis 7 x 0. Diferença gritante contra um adversário que tem certa história em competições internacionais.

Tudo funcionou no time de Ney Franco. O técnico elogiou os laterais Douglas e Cortez que funcionaram bem na parte ofensiva. Jadson, além das criações, abriu e fechou a goleada. Maicon cadenciou o ritmo. Lucas e Luis Fabiano deixaram a defesa chilena desconcertada. Rogério Ceni foi seguro, como sempre. A zaga também trabalhou firme e ainda ajudou na vitória com um golaço de Tolói.

O São Paulo encontra o bom futebol com a formatação tática de Ney Franco. O tradicional 4-4-2 vira mais ofensivo em alguns momentos de alguns jogos.

Assim, o São Paulo caminha firme rumo ao título da Copa Sulamericana e está bem perto da vaga na Líbertadores de 2013.

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