Blog do Quesada

CBF monta super comissão com Felipão-Parreira
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Leandro Quesada

Dois campeões do mundo na comissão técnica da seleção brasileira de futebol. A ideia de José Maria Marin é criar uma cúpula consagrada. Felipão, penta com o Brasil em 2002 e Parreira, tetra em 1994 formariam uma dupla de peso. Felipão em campo e Parreira na direção técnica, dando suporte ao treinador e servindo de para-raio também.

O ''mister'' Copa, Carlos Alberto Parreira deve ser anunciado também nesta quinta-feira. Parreira dirigiu cinco seleções em seis mundiais de futebol. Parreira é um velho conhecido da entidade. Como me disse o próprio: ''Sou um dinossauro do futebol''.

Com o tal currículo, questionado por mim, recentemente, se aceitaria o convite pra voltar à CBF, ele me confidenciou que sim: “Não fui procurado mas estou aqui. Penso que é importante alguém com experiência em Copas, que esteve nas quatro linhas, ajudar a seleção brasileira”.

A chance chegou.

Outro que está perto da entidade é Américo Faria que virou homem de confiança de Ricardo Teixeira a partir de 1991. As nomenclaturas dos cargos que ocupou mudaram com o tempo. Ele foi coordenador, supervisor e diretor da seleção. Depois da Copa de 2010, Américo deixou a CBF.

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Dez anos depois, Felipão volta à seleção
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Leandro Quesada

O comandante do penta está em São Paulo, neste momento. Veio de Porto Alegre, segundo me contou um amigo do treinador. Felipão vive um drama pessoal. A mãe, dona Leda, está internada em Passo Fundo, Rio Grande do Sul. A presença dele na capital paulista é para acertar os últimos detalhes do contrato.

O caminho para o retorno do pentacampeão está definido por José Maria Marín. O anúncio será feito o mais rápido possível. Isso significa que a cadeira de técnico no sorteio da Copa das Confederações não estará vazia. A pressão da Fifa para o anúncio deu resultado. A entidade se incomodava com a ausência do treinador da seleção anfitriã.

Verbalmente, Felipão e o presidente da CBF haviam acertado o retorno do técnico ao time nacional. Detalhes financeiros estão, praticamente, definidos pelas partes.

Em 2002, na Coreia-Japão, Luiz Felipe Scolari foi campeão com a seleção do Brasil. Ele dirigiu a seleção brasileira em 24 jogos. Foram 18 vitórias, 1 empate e 5 derrotas.

A reestreia será dia 6 de fevereiro, no duelo com a Inglaterra, em Wembley.

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Andrés pede demissão da CBF
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Leandro Quesada

Andrés Sanchez entregou o cargo de diretor de seleções da CBF.

A carta de demissão foi protocolada na manhã de hoje na sede da entidade.

Contrariado com a demissão de Mano Menezes, o ex-presidente do Corinthians, havia dito que deixaria o posto em breve.

Sem força, Andrés não aceitaria ser a ''Rainha da Inglaterra'' neste processo.

A escolha do novo treinador da seleção brasileira também não passaria por ele. Assim, a decisão de Andrés foi deixar a CBF.

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CBF é pressionada pela Fifa para definir técnico antes de sorteio
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Leandro Quesada

Não há dúvida que será esquisita a cena da cadeira vaga de técnico da seleção brasileira, no sorteio da Copa das Confederações, sábado, no Anhembi. Os homens da Fifa, presentes no país, já demonstraram a insatisfação e o incômodo com o fato do evento não contar com o técnico da seleção do Brasil.

Todos os treinadores das outras seleções classificadas para o torneio em junho de 2013, no Brasil, confirmaram presença. Exceção feita ao comandante do time africano que ainda não foi definido, os técnicos Vicente Del Bosque (Espanha), Cesare Prandelli ( Itália), Alberto Zaccheroni (Japão), Oscar Tabarez (Uruguai), José Manuel de lá Torre (México) e Eddy Etaeta (Taiti) estarão na capital paulista.

O anfitrião brasileiro – ainda não oficializado – não receberá os colegas de profissão. Uma falta de educação do dono da casa (CBF). É como convidar amigos para uma festa do próprio aniversário e, simplesmente, não aparecer.

Com Felipão acertado, verbalmente, seria mais inteligente anunciá-lo já. E com Felipão, a seleção brasileira estaria representada no evento.

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Cadeira do técnico da seleção brasileira estará vazia?


Guardiola conhece pouco do futebol brasileiro
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Leandro Quesada

Sugerido por alguns para assumir a seleção brasileira, Pep Guardiola seria na minha visão uma perigosa escolha.

Não discuto a capacidade deste catalão. O trabalho realizado no Barcelona poderia ser suficiente para alavancar a chance de dirigir a seleção de futebol mais famosa do planeta. Poderia mas não é simples assim. Não basta ter conquistado a Espanha, a Europa e o mundo no time da Catalunha.

Parte do sucesso de Guardiola tem ligação direta com os conhecimentos que tem da base e da história do Barça. Ele nasceu como jogador no Camp Nou, foi um zagueiro/volante de primeira qualidade e iniciou a trajetória de treinador no Barcelona B, antes de substituir o holandês Frank Rijkaard, no time principal.

Na seleção brasileira, ele não teria o dia-a-dia de treinos. Ele e nenhum outro treinador. A cultura futebolística de Guardiola se resume ao ''Brasil'' que ele vê ou viu na Europa. É pouco conhecer Daniel Alves, Adriano… Ele sabe como está Ronaldinho Gaúcho? E Ganso? Guardiola conhece a dupla de volantes Ralf e Paulinho? E Fred? Zé Roberto? Ele sabe quem é de fato Neymar? Lucas?

O ideal seria Guardiola treinar antes um time brasileiro e depois assumir a seleção brasileira. Assim, Guardiola se ambientaria com as coisas do futebol pentacampeão do mundo.

O vitorioso Guardiola no Barcelona, no período de 2008 a 2011, conquistou três campeonatos espanhóis, duas Copas del Rey, três Supercopas da Espanha, duas Ligas dos Campeões da UEFA, duas Supercopas Européias e dois Mundiais de Clubes da FIFA.

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Marin pensou em enquete para definir técnico da seleção
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Leandro Quesada

No mínimo inusitada, se a escolha do novo treinador fosse feita com a participação do público. Forma Inusitada e, totalmente, democrática.

O presidente da CBF, José Maria Marin, teve a idéia em conversas com amigos da entidade mas logo foi demovido pelos mesmos.

Como seria feita esta enquete? Com quantos torcedores? Com a participação de algum instituto de pesquisas? Um plebiscito – algo bem exagerado? Via internet?

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Felipão e Tite são os preferidos na CBF
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Leandro Quesada

A dupla Marin-Del Nero quer o pentacampeão de volta ao time nacional. Tite é um nome que agrada bastante o diretor Andrés Sanchez.

Se Tite for o indicado para a vaga de Mano Menezes, Andrés voltaria a ter o poder que perdeu neste episódio da demissão do gaúcho.

Dificilmente, Marin e Del Nero abrirão mão da decisão de escolher o nome do novo treinador.

Outros nomes não podem ser descartados: Muricy Ramalho, Abel Braga e Luxemburgo. Esses profissionais são bem vistos pela cúpula da CBF. Eles correm por fora.

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A era Mano Menezes na seleção brasileira acabou
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Leandro Quesada

Acabou, oficialmente hoje, depois de uma reunião na sede Federação Paulista de Futebol.

Acabou com 39 jogos (seleções principal e olímpica), 26 vitórias, 6 empates e 7 derrotas.

O diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, foi voto vencido e não conseguiu demover a decisão da dupla Marin-Del Nero. A saída de Andrés poder ser decidida pelo próprio diretor, que perdeu força com a demissão de Mano.

O presidente da entidade e o fiel escudeiro, desde o início não esconderam a intenção de mudar o comando técnico da seleção.

Pelo menos três nomes agradavam mais que Mano: o pentacampeão Felipão, Luxemburgo e Muricy.

Mano não ganhou nada no time nacional. A Copa América e as Olimpíadas foram os objetivos não alcançados. Ele mais perdeu do que ganhou dos tradicionais rivais como a Argentina (3 derrotas, 2 derrotas e um empate), México (2 derrotas e uma vitória). O Brasil não venceu Alemanha, França e Holanda.

Felipão, hoje, é o nome mais forte para assumir o cargo. Ele tem história na seleção brasileira. Foi o técnico que comandou o Brasil na conquista do penta, em 2002, na Copa Coreia-Japão.

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Brasil, campeão!
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Leandro Quesada

Não foi a final da Copa do mundo. Não foi a final da Copa América ou das Olimpíadas. Não foi a final da Copa das Confederações. Não importa! Mesmo assim é um título contra o maior rival.

Alguém vai cornetar e dizer que los hermanos não contaram com Messi, o craque do Barcelona, que o duelo estava esvaziado pelo fato dos jogadores brasileiros e argentinos do exterior não terem sido chamados. Não importa, mais uma vez!

Títulos são títulos sempre. Gigantes do futebol surgem com as conquistas. Rivalidades são construídas com estas conquistas e derrotas.

Este duelo, chamado de Superclássico das Américas, antes Copa Rocca, deixa o Brasil com grande vantagem de títulos contra os argentinos. São nove taças erguidas pelo Brasil e apenas três da nossa vizinha.

O jogo em La Bombonera, o primeiros da história das duas seleções, terminou com a vitória do time de Sabella por 2 x 1, no tempo normal. Nos penaltis, deu Brasil, 4 x 3. O bi do Superclássico está garantido.

A partida melhorou, consideravelmente, depois do primeiro gol marcado por Scocco. A seleção brasileira acordou e Fred empatou. O mesmo Scocco faria 2 a 1, mandando assim a decisão para as penalidades.

A conquista encerra um ano sem muitas emoções para a seleção de futebol do Brasil. No fim das contas, a situação não diminui a desconfiança da dupla Marin-Del Nero com o trabalho de Mano Menezes.

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São Paulo vê Lula como mentor de acordo Corinthians-Caixa
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Leandro Quesada

O acerto da Caixa Econômica Federal com o Corinthians foi contestado por outros clubes. No caso do rival São Paulo, surge a desconfiança de que o processo tenha um viés político.

O vice de comunicação e marketing do São Paulo, Júlio Casares, desconfia que o ex-presidente Lula tenha participado, efetivamente, da indicação da empresa estatal.

''Se Lula apoiou, não foi o melhor caminho. Lula deu entrevista dizendo que chamou para si o acerto do novo patrocinador do Corinthians. Mas não tenho certeza se houve a participação do ex-presidente'', reclama Casares.

''Em discussão não é o patrocínio que a Caixa dá ao Corinthians mas os caminhos e influências usadas. Em nenhum momento a Caixa se manifestou para investir em times de futebol. Um banco comercial deve apoiar futebol e esportes olímpicos mas que os critérios sejam de mercado e não políticos'', contesta o vice de marketing.

No futuro, Casares promete conversar com as empresas estatais para também receber investimentos públicos. ''Vamos bater à porta do governo federal para que outras marcas como Petrobras e Eletrobras também voltem a investir nos times de futebol'', sugere Casares.

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