Blog do Quesada

Ausência de árbitros do Brasil na C. das Confederações é uma vergonha
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Leandro Quesada

O árbitros do país ''bombaram'' nos testes físicos e ficam fora da Copa das Confederações, em junho. A arbitragem brasileira está em baixa. Nenhum representante do ''apito'' do país trabalhará na Copa da Confederações e pior, talvez, nem na Copa do Mundo de 2014. Uma vergonha, não?

Wilson Luiz Seneme, Leandro Vuaden e Sandro Meira Ricci não passaram nos últimos testes físicos da Fifa. Eles estavam sendo avaliados mas não foram aprovados. Seneme e Vuaden já estão descartados para o Mundial do ano que vem. Meira Ricci ainda tem chances. Heber Roberto Lopes é a segunda opção.

O paulista Seneme apitou o primeiro jogo da final do Paulistão entre Corinthians e Santos. Ele admite ter problemas no joelho que o atrapalham bastante. A Fifa é rigorosa no quesito preparação física.

''Não houve a renovação necessária. Agora sofremos as consequências. Em cinco anos teremos novos árbitros formados para a Copa de 2018 (Rússia)'', avaliou o Coronel Marinho, chefe da arbitragem em São Paulo.

A entidade divulgou os dez trios de arbitragem. São dois da Ásia, um da África, um da América Central, dois da América do Sul e quatro da Europa.

Os dez árbitros principais são: Ravshan Irmatov (Uzbequistão), Yuichi Nishimura (Japão), Djamel Haimoudi (Argélia), Joel Aguilar Chicas (El Salvador), Diego Hernán Abal (Argentina), Enrique Osses (Chile), Felix Brych (Alemanha), Pedro Proença (Portugal), Bjorn Kuipers (Holanda) e Howard Webb (Inglaterra).

Webb apitou a final da última Copa do Mundo realizada na África do Sul.

Massimo Busacca, chefe da comissão de arbitragem da Fifa, considera que estes árbitros são favoritos para comandar as partidas no Brasil, em 2014.

Enquanto isso, a arbitragem brasileira vive do passado.

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Arnaldo Cézar Coelho apitou a final da Copa de 82, entre Alemanha e Itália

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Romualdo Arppi Filho comandou Argentina e Alemanha, em 86, no México


Corinthians é melhor e vence mas título está aberto
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Leandro Quesada

O placar por 2 x 1 não traduz com fidelidade o jogo entre Corinthians e Santos. O Timão construiu bastante para fazer mais gols, assim como o Santos também. As inúmeras chances criadas poderiam ter deixado o resultado mais elástico, com mais bolas nas redes, talvez 4 ou 5. O Corinthians criou doze condições de gols contra seis do Peixe.

A vitória corinthiana foi justa. Justíssima. O time de Tite não deixou o rival pensar no primeiro tempo. Muricy Ramalho admite que a equipe dele ficou ''devendo futebol''. A marcação do Timão foi tão bem executada, tão bem executada, que Neymar, a estrela santista, pouco fez.

A derrota do Santos por diferença de apenas um gol ficou de bom tamanho, se levar em conta que o duelo da volta será na Vila Belmiro. Os corinthianos concordam que a diferença de um gol apenas não é uma vantagem confortável.

Enquanto Neymar foi uma figura apagada no clássico, o ''moderno'' Paulinho teve uma performance digna de jogadores decisivos. Ele fez um gol e quase marcou outros dois. Danilo, Fábio Santos, Ralf, Gil e Paulo André também se destacaram pela movimentação e nos deveres táticos. Paulo André foi premiado ao marcar o segundo gol da vitória.

Na condição de favorito neste primeiro duelo da final do Paulistão, o Corinthians realizou o que se esperava, no Pacaembu. Domingo que vem, na Vila, o Timão joga por empate para ser campeão. Ao Santos resta vencer por diferença de dois gols para ficar com a taça ou por diferença de um, para mandar a decisão para os pênaltis.

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Os sete escolhidos para bode expiatório
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Leandro Quesada

A indefectível lista de dispensa de atletas, anunciada por Juvenal Juvêncio, desvia o foco das responsabilidades pelo fracasso do São Paulo, neste primeiro semestre.

Cortez, Cañete, João Filipe, Wallyson, Fabrício, Luiz Eduardo e Henrique Miranda estão afastados do elenco principal e autorizados a negociar com outros clubes.

Algumas perguntas ficam no ar: Será que estes sete são os ''culpados'' pelo insucesso do Tricolor? E os outros jogadores? Luis Fabiano, Ganso, Lucio, Jadson, Rogério Ceni e cia. têm muitas ''responsas'' também, não?

Claro que é mais fácil peitar Paulo Miranda do que cobrar o ''medalhão''.

Juvenal Juvêncio joga nas costas dos menos conceituados os erros de uma gestão que depois do tri do Brasileirão colecionou seguidos insucessos. A saída de Muricy Ramalho foi o ponta-pé na série de bobagens. As dispensas de Turíbio de Barros, Marco Aurelio Cunha, Carlinhos Neves e Luis Rosan concluíram o ''serviço''.

JJ centralizou tudo, perdeu referências e se ''amigou'' com algumas figuras que não são do ramo.

Se ''refugiar'' em Cotia é a estratégia para escapar dos holofotes que por conveniência, neste momento, não interessam.

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“Mentira” afasta Jorge Henrique do Corinthians
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Leandro Quesada

Jorge Henrique está fora dos planos do técnico Tite nos próximos dias. Ele está descartado nas finais do Paulistão e no jogo da volta das oitavas contra o Boca Jrs.

O meia-atacante não treinou na manhã de sábado e a desculpa dada (problemas familiares) não convenceu a cúpula de futebol do Corinthians. O jogador caiu em contradição e ficou em situação ruim com o treinador e os diretores do Timão. Alguns no clube consideram que Jorge Henrique escondeu a verdade. Ele inventou um problema que não aconteceu para encobrir outro.

''A diretoria de futebol não revelará o motivo mas achamos que o afastamento é a melhor atitude. Vamos tratar o assunto, internamente'', afirmou Duílio Monteiro Alves.

Antes deste caso, em 2011, Chicão fora afastado por um jogo por não aceitar o banco de reservas e Adriano que faltou aos trabalhos de fisioterapia por 67 vezes foi mandado embora, no início de 2012.

''O elenco sabe do ocorrido e entende a decisão'', completou o dirigente.

O contrato de Jorge Henrique termina no fim do próximo ano.

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Galo canta mais alto e Ronaldinho se diverte
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Leandro Quesada

Incontestável vitória de um dos favoritos ao título da Libertadores. ''Caiu no Horto, tá morto!'', como dizem os atleticanos.

O Atlético Mineiro trucidou o tricampeão São Paulo, no estádio Independência. Técnica e taticamente, o Galo foi superior ao time de Ney Franco. Hoje em BH e na semana passada, em Sampa.

Na parte individual, os mineiros foram melhores. No quesito coletivo, então, nem se fala. Ou melhor, deve-se falar muito, muito bem do trabalho de Cuca. O equilíbrio entre os setores do time é outro ponto forte do Galo. Tudo funciona, perfeitamente. A zaga bem segura, o goleiro atento, os laterais que apoiam, os volantes que não dão espaços, os armadores e atacantes de qualidade e decisivos.

O quarteto Ronaldinho, Bernard, Tardelli e Jô. Ronaldinho é craque, Tardelli se movimenta como poucos, Bernard vai 'pra cima' e Jô é bola na rede.

Já o São Paulo precisa de um choque de ânimo. Esta campanha foi ridícula para um time tão tradicional. Na primeira fase, a vaga veio apenas na última rodada. O azar do Tricolor foi enfrentar o mesmo Atlético-MG nas oitavas. Não ''deu liga'' o time de Franco até aqui. Desunido, desestabilizado e desconectado.

Os 4 x 1 do Atlético Mineiro foram históricos e inesquecíveis. O alvinegro segue firme na busca pelo primeiro título da Libertadores.

E Ronaldinho vai se divertindo…

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Corinthians x Flamengo: Caixa paga oito milhões a mais para o Timão
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Leandro Quesada

Como explicar o time de maior torcida do Brasil, o Flamengo, segundo as últimas pesquisas, receber R$ 25 milhões contra R$ 33 milhões do Corinthians da Caixa Econômica Federal ?

Talvez as pesquisas estejam erradas, as TVs que preferem transmitir os jogos do Corinthians também ou a Caixa seja alvinegra. Acho que algo não bate nesta história.

A força do Corinthians está nesta monstruosa audiência. O 'ibope' corinthiano explica os milhões a mais que recebe pelos direitos de transmissão dos jogos pela TV e os grandes patrocinadores que associam as marcas ao nome do time.

Eu tento entender estes valores de patrocínios nas camisas de Corinthians e Flamengo. Alguém pode escrever ou desenhar para mim?

Fontes deste blog confirmam que a Caixa tem a estratégia ousada de patrocinar o maior numero que clubes de futebol que puder.

É gente! Dudu está lendo e o Zizao também, e os dois querem entender como tudo funciona neste mundo do marketing.

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Corinthians e Santos acertam divisão de renda ao vivo na Rádio Bandeirantes
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Leandro Quesada

A divulgação oficial da divisão de renda foi antecipada durante o programa Esporte em Debate, da Rádio Bandeirantes, que recebeu ao vivo os dirigentes dos dois times finalistas.

Odilio Rodrigues, presidente em exercício do Santos, propôs a Roberto Andrade, diretor de futebol do Corinthians, que os clubes acertassem a forma de dividir a arrecadação dos dois jogos das finais do Paulistão.

Depois de um telefone, Roberto Andrade disse ao dirigente santista que o Corinthians aceitava a proposta de ficar com a metade da renda no Pacaembu e a metade na Vila Belmiro.

Cerca de 36 mil pessoas estarão no Pacaembu, duas mil delas serão torcedoras do Santos. Na Vila, catorze mil bilhetes disponíveis, sendo setecentos para os corinthianos.

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Pacaembu e Vila, os palcos da final do Paulistão
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Leandro Quesada

O primeiro encontro da final do Paulistão entre Santos e Corinthians será no Pacaembu no próximo domingo, 16 horas.

O segundo e decisivo, na Vila Belmiro, no domingo seguinte, 16 horas.

O Santos bateu o pé e não abriu mão de atuar em casa, mesmo tendo a possibilidade de fazer bilheterias maiores no Pacaembu ou Morumbi.

Os clubes não definiram como será a divisão das rendas. Possivelmente, elas serão divididas.

O Corinthians não aumentará os valores dos ingressos e destinará dois mil bilhetes aos torcedores santistas para o jogo no Pacaembu. Já o Santos fornecerá setecentos ingressos aos corinthianos para a partida da Vila.

Paulo César de Oliveira, Rafael Claus, Wilson Luis Seneme, Marcelo de Sousa, Luis Flávio de Oliveira, Rodrigo Bragheto e Guilherme Ceretta são os árbitros indicados para o sorteio para o primeiro jogo.

Últimas finais:

Depois dos anos 70, a primeira vez que Corinthians e Santos disputaram a final de Campeonato Paulista foi em 1984. Serginho Chulapa marcou o gol da vitória sobre o Timão.

Os dois alvinegros voltaram a disputar a decisão em 2009. O fenômeno Ronaldo deu show depois de 3 x 1 no jogo de ida e 1 x 1 na volta.

Em 2011, o Santos com Neymar de destacando bateu o Corinthians e ficou com a taça.

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Pênaltis salvam o morno clássico São Paulo x Corinthians
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Leandro Quesada

Se nos noventa minutos, os dois rivais fizeram um duelo sem muitas emoções, truncado, com marcação forte e poucas chances de gol, na decisão por pênaltis sobrou agitação, nervosismo e capacidade.

Depois do placar 0 x 0 no tempo normal, Tricolor e Timão foram para as temíveis e tensas penalidades para definir a vaga para a final do Paulistão.

E com o ídolo Rogério Ceni, a série de cinco cobranças para cada time teve início e encerramento.

O goleiro foi o primeiro a bater, com direito a 'cavadinha', sem defesa para o colega Cássio.

Na última cobrança corinthiana com Pato, Rogério se adiantou ao fazer a defesa e o árbitro Antônio do Prado decidiu repetir a cobrança. Desta vez, Pato fez e deu a classificação ao Corinthians.

Do lado sãopaulino fizeram Ceni, Tolói e Jadson. Ganso (por cima do gol) e Luis Fabiano (defesa de Cássio) perderam.

Já o Corinthians marcou com Douglas, Romarinho, Fábio Santos e Pato. Alessandro chutou na trave.

Santos e Corinthians decidem o título do Paulistão em dois jogos. O primeiro no Pacaembu e o segundo na Vila Belmiro.

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Neymar tenta ultrapassar o ‘tri’ de Pelé
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Leandro Quesada

O sonho do tetra santista está vivo. O atual tricampeão paulista, o Santos está perto de um feito histórico: vencer o quarto título do campeonato paulista.

Façanha esta que o igualará ao Paulistano, único tetracampeão do Paulistão (1916/17/18/19). Em duas das conquistas com a participação efetiva do craque Arthur Friedenreich, um dos melhores e mais vitoriosos jogadores do futebol brasileiro.

Neymar, o craque da trupe santista, já é tri com o time da Vila, igualando-se a Pelé, duas vezes tricampeão (60/61/61) e (67/68/69) mas nunca tetra.

Neymar segue colecionando títulos e fazendo história. O tetra é algo para poucos e o golden boy tem a chance de ultrapassar o maior atleta de todos os tempos, o Rei do futebol, Pelé, neste quesito.

Neymar, no entanto, não deverá ultrapassar Pelé em número de títulos no campeonato estadual. O Rei foi campeão dez vezes e ainda onze vezes artilheiro, sendo nove delas consecutivas.

Confira os dez títulos e as onze artilharias de Pelé no Paulistão:

Campeão paulista nos anos de 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973

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