Cruzeiro segue firme; Corinthians tropeça e São Paulo derrapa
Leandro Quesada
O futebol paulista oscila e faz feio no Brasileirão, de uma forma geral.
O Corinthians é o único que pode neste momento sonhar com algo. O algo seria a participação na Libertadores do ano que vem. O título ficou mais distante depois do empate contra o lanterna Náutico.
O Timão conseguiu o 'feito' de empatar com o pior time no torneio. A desculpa pelo tropeço não pode ser as ausências de Pato, Guerrero, Emerson, Douglas, Fábio Santos, Cássio, Renato Augusto e Guilherme. O próprio técnico Tite a todo instante defende a filosofia de que não há uma formação fixa e absoluta e que todos os jogadores devem se considerar titulares.
Alessandro, Paulo André, Gil, Edenilson, Ralf, Ibson, Danilo e Romarinho estiveram em campo. Eles são titulares, não? Com eles já seria suficiente vencer o fraco time de Recife que venceu apenas dois jogos (Flamengo e Inter), fez nove gols e levou 32.
O Corinthians agora foca a vaga na Libertadores do ano que vem enquanto que o rival São Paulo sofre a cada rodada para fugir da zona do rebaixamento.
Em Curitiba, o Tricolor levou outro golpe, desta vez do Coritiba, comandado pelo algoz Alex, autor dos dois gols da vitória do Coxa. Não é por falta de trabalho, conhecimento do técnico, qualidade de alguns jogadores e camisa. O São Paulo tem tudo isso mas a 'inhaca'' é maior e impede a reviravolta na frágil campanha.
A nona derrota são-paulina aumenta a desconfiança sobre a tal reação que estava sendo prevista depois de vitórias sobre Fluminense e Náutico. O aproveitamento da equipe de Autuori é o maior indicativo do risco de cair para a segunda divisão: 31% (em 19 jogos, 18 pontos, média menor de um ponto conquistado por partida).
Assim como o São Paulo, Portuguesa e Ponte Preta também convivem com as dores da possível queda e não reagem de jeito nenhum. Já o Santos está em uma situação de entrar no G4.
Alex afunda o São Paulo