Blog do Quesada

¿Qué Pasó? Passou e passeou o Brasil…

Leandro Quesada

Dizer que a seleção brasileira foi violenta é a tradução mais exata de quem não tem fair play para aceitar a derrota. Ao contrário, a defesa espanhola é que foi dura, inclusive com o cartão vermelho de Piqué depois da falta em Neymar.

O Brasil fez menos faltas duras que a Espanha. Para quem tem dificuldades com a matemática – talvez os espanhóis – La Roja bateu mais.

Foi uma das grandes atuações da seleção na história. Os 73 mil que estiveram no Maracanã e os milhões em frente aos televisores viram uma atuação de gala.

O time de Felipão foi senhor das ações na maior parte do tempo. Embora tenha tido 48% de posse de bola contra 52% da Fúria, o Brasil foi mais objetivo e preciso na hora de atacar.

Oscar e Fred perderam duas chances reais de gol ainda no primeiro tempo. O placar poderia ter sido 4 x O nesta etapa. Ou melhor, 4 x 1, já que David Luiz salvou o gol de Júlio César. Mas o placar de dois a zero (com gols Fred e Neymar) deu a segurança para chegar ao título.

No segundo tempo, logo aos dois minutos Fred fez o terceiro e último gol.

A Espanha de Del Bosque parecia não acreditar no que estava vendo. Felipão deu um banho tático no colega espanhol: Marcação forte e leal, velocidade, precisão nos passes e vontade de ganhar explicam a vitória histórica contra a melhor seleção do planeta.

Com a conquista, a seleção brasileira recupera a imagem, volta a ter reconhecimento internacional e dá a Felipão o suporte para seguir o trabalho sério rumo ao hexa.

Neymar, Fred, Paulinho, Júlio César, David Luiz, Thiago Silva, Luiz Gustavo ficam em alta na seleção depois da competição. Hoje podemos dizer que temos um time, que sabemos como ele joga e que conhecemos a força que tem para vencer a melhor seleção do momento.

Já a Espanha percebeu que se não inventar outras formas de jogar, voltará mais cedo para casa em 2014, quando a Copa for disputada aqui no Brasil.

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