Parreira vê seleção como ‘vitrine’ para movimentos populares
Leandro Quesada
Os movimentos populares que ganham as ruas da principais capitais do Brasil, também cercam a seleção brasileira de futebol e a Copa das Confederações.
Como em toda manifestação, a mídia é importante para fortalecer as reclamações e insatisfações contra o status quo. Os veículos de comunicação são imprescindíveis para contar o que está acontecendo.
E não há melhor momento para a divulgação destas manifestações do que este, com a presença da mídia do mundo todo na cobertura do evento esportivo no país.
Antes da abertura do torneio em brasileira, manifestantes protestaram contra os altos gastos na construção do novo estádio Mané Garrincha. Houve confronto com os policiais. Os torcedores tiveram dificuldades para entrar no local. No Rio, antes de Itália e México, também aconteceram protestos. Amanhã, aqui Fortaleza, novos encontros estão marcados para a porta do Castelão, antes de Brasil x México.
''O Brasil passa por momento econômico complicado. Os números estão aí para não deixar mentir. As bolsas caem todos os dias, quem acompanha sabe. Isso é reflexo da economia. Nós estamos 'ganhando' mais um grau de rebaixamento, não vamos entrar neste detalhe. As manifestações são válidas mas eles se aproveitam da seleção brasileira pois a visibilidade é maior para pegar carona, sem dúvida'', comentou Parreira, coordenador da seleção brasileira de futebol.