Blog do Quesada

Arquivo : maio 2013

A via crucis do Palmeiras
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Leandro Quesada

Quem disse que seria fácil? Quem? Quem imaginava passar pelo Tijuana? Quem? Quem acreditava no duelo com o Atlético Mineiro? Quem sonhava com a semi contra o Corinthians? Quem projetava chegar à final da Libertadores? Quem?Quem vislumbrava a viagem para o Mundial do Marrocos?

Todo palmeirense, fanático ou comedido, insano ou com os pés no chão, desconfiado ou com muita fé, equilibrado ou cardíaco, pensou sim que seria possível o Verdão seguir na principal competição de clubes da Conmebol.

O Palmeiras conseguiu o mais difícil no México. O empate sem gols caiu bem no jogo de ida, no gramado sintético e contra um adversário que adora a correria. Em casa, no Pacaembu, com o apoio de quase 40 mil pessoas, a vitória que era dada como certa – inclusive este era o meu palpite – no entanto, não veio.

O time é limitado, tem jogadores de nível discutível, auto-estima baixa, imagem abalada com o rebaixamento, mas é o Palmeiras. Jamais, pela história, poderia cair diante do inexpressivo Tijuana, clube fundado em 2007, sem a tradição do quase centenário Palmeiras.

Culpar Bruno, Wesley e Kléber é a crítica mais fácil e preguiçosa. O futebol do Palmeiras é vitima e autor, ao mesmo tempo, de um processo administrativo cheio de falhas. Kleina e cia. não são milagreiros. Paulo Nobre e a turma dele não são salvadores da pátria. ‘Calma com as dores!’

A hora é de manter a paciência, juntar os cacos outra vez, montar o plano para vencer a Série B e voltar ao convívio dos gigantes como ele. O amor é verde, cantaria Moacir Franco, mas para alcancá-lo, o caminho é cheio de pedras e espinhos.

E quem disse que seria fácil?

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Corinthians rebate pressão e diz que a Fifa pode excluir a Arena do Timão da Copa
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Leandro Quesada

O lobby da cidade de Brasília, o jogo político, os interesses partidários, o processo eleitoral da CBF, dentre outros, colocam em risco a utilização da Arena do Corinthians, palco da abertura da Copa de 2014.

As declarações do secretário-geral da Fifa, Jerôme Walcke, de que “até agosto a entidade pode mudar as sedes” criou um barulho enorme nos bastidores da Copa.

O Corinthians contra-ataca e deixa a Fifa livre para tirar o estádio da abertura e até de todo mundial de 2014. Andrés Sanchez, que neste momento toca o projeto do novo estádio, rebateu: “Não aceitamos esta pressão. As obras do estádio estão bem avançadas e em dezembro tudo estará pronto. O secretário deu prazo até fevereiro para ficar pronto. Não quero acreditar que interesses políticos estejam por trás deste risco de perder a abertura ou a sede. Mas se a Fifa achar por bem, que fique à vontade para tirar o nosso estádio da Copa”.

No dia 3 de abril, este blog informou que o local da abertura da Copa de 2014 corria o risco de mudar de cidade e estádio. A política feita nos bastidores da capital federal e na sede da Fifa revelava a possível mudança.

O governo do Distrito Federal, deputados locais e Marco Polo Del Nero trabalham em várias frentes. Del Nero usa o poder de presidente da Federação Paulista de futebol, dirigente da CBF e membro do comitê executivo da Fifa para “mexer os pauzinhos”. A relação próxima com os homens da entidade maior do futebol ameaça a sede paulistana.

Cada um tem um interesse distinto. Juntos, ficam mais fortes. Os políticos “brasilenses” fizeram grande esforço para levar a abertura da Copa de 2014 para Brasília mas perderam a disputa travada com a cidade da São Paulo. Mas eles não desistiram e contam com o sucesso da abertura da Copa das Confederações deste ano para convencer o Governo Federal e organizadores de que é possível receber a partida inaugural da Copa.

Já Del Nero segue a saga contra Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e atual responsável pelo novo estádio do Corinthians. Eles são desafetos públicos. Andrés considera que Del Nero foi o mentor da saída dele da CBF. A ideia de minar o poder de Andrés, candidato ao cargo de presidente da CBF em 2014, faz parte da estratégia do presidente da FPF, também candidato. Andrés vai abrir fogo contra aquele que considera inimigo.

Um entrave financeiro contribui para a ameaça da arena do Corinthians perder a abertura e até a sede da Copa de 2014. As garantias dadas pela Odebrecht não tinham sido ainda aceitas pelo Banco do Brasil, responsável por repassar o dinheiro já liberado pelo BNDES.

O Corinthians, a Odebrecht, a prefeitura e o governo estadual de São Paulo já discutiam a forma de encerrar o imbróglio e concluir a obra dentro do prazo. Pessoas ligadas ao clube, construtora e autoridades públicas, no entanto, não acreditam na perda da sede.

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O estádio do Corinthians, em São Paulo

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O novo Mané Garrincha, em Brasília


Felipão renova, barra Ronaldinho e chama quatro que disputaram Copas
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Leandro Quesada

A renovação anunciada na convocação da seleção brasileira para a Copa das Confederações é um sinal claro de que Felipão quer montar uma nova “família”. Ele rompeu com o passado dele mesmo na própria seleção, ao deixar fora campeões mundiais como Ronaldinho e Kaká, que ainda estão em atividade. Ronaldinho vive grande fase no Atlético Mineiro e Kaká anda encostado no Real Madrid.

Felipão avisa que Ronaldinho não está descartado para a Copa de 2014. É óbvio que o sucesso da seleção na Copa das Confederações pode encaminhar praticamente tudo para o Mundial do ano que vem.

Felipão não mostra confiança nos jogadores que já disputaram torneios importantes. Por exemplo, aqueles que estiveram na Copa da África do Sul, como Luis Fabiano, Robinho, Lúcio, Felipe Melo, Luisão e Ramires, para citar alguns, não convenceram o técnico pentacampeão mundial.

Júlio César, Daniel Alves, Thiago Silva e Fred já tiveram a experiência de Copa do mundo. Os outros não sabem nada sobre o que é disputar o principal torneio de seleções do planeta. Falta experiência mas sobra juventude. Neymar, Oscar e Lucas são os símbolos da renovação da seleção. A ausência de um líder, no entanto, é um entrave. Na Copa das Confederações pode surgir a tal nova liderança.

A lista final com 23 atletas foi confeccionada a partir de 45 nomes, segundo Felipão. Os convocados são:

Goleiros: Julio Cesar (Queens Park Rangers), Diego Cavalieri (Fluminense) e Jefferson (Botafogo)

Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Jean (Fluminense), Marcelo (Real Madrid), Filipe Luís (Atlético de Madri)

Zagueiros: Thiago Silva (PSG), Dante (Bayern de Munique), David Luiz (Chelsea) e Réver (Atlético-MG)

Meio-campistas: Luiz Gustavo (Bayern de Munique), Paulinho (Corinthians), Fernando (Grêmio), Hernanes (Lazio), Jadson (São Paulo), Lucas (PSG), Oscar (Chelsea)

Atacantes: Neymar (Santos), Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Bernard (Atlético-MG), Leandro Damião (Internacional)

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Felipão durante a convocação

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Ronaldinho foi esquecido

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O jovem Bernard foi lembrado


Ausência de árbitros do Brasil na C. das Confederações é uma vergonha
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Leandro Quesada

O árbitros do país “bombaram” nos testes físicos e ficam fora da Copa das Confederações, em junho. A arbitragem brasileira está em baixa. Nenhum representante do “apito” do país trabalhará na Copa da Confederações e pior, talvez, nem na Copa do Mundo de 2014. Uma vergonha, não?

Wilson Luiz Seneme, Leandro Vuaden e Sandro Meira Ricci não passaram nos últimos testes físicos da Fifa. Eles estavam sendo avaliados mas não foram aprovados. Seneme e Vuaden já estão descartados para o Mundial do ano que vem. Meira Ricci ainda tem chances. Heber Roberto Lopes é a segunda opção.

O paulista Seneme apitou o primeiro jogo da final do Paulistão entre Corinthians e Santos. Ele admite ter problemas no joelho que o atrapalham bastante. A Fifa é rigorosa no quesito preparação física.

“Não houve a renovação necessária. Agora sofremos as consequências. Em cinco anos teremos novos árbitros formados para a Copa de 2018 (Rússia)”, avaliou o Coronel Marinho, chefe da arbitragem em São Paulo.

A entidade divulgou os dez trios de arbitragem. São dois da Ásia, um da África, um da América Central, dois da América do Sul e quatro da Europa.

Os dez árbitros principais são: Ravshan Irmatov (Uzbequistão), Yuichi Nishimura (Japão), Djamel Haimoudi (Argélia), Joel Aguilar Chicas (El Salvador), Diego Hernán Abal (Argentina), Enrique Osses (Chile), Felix Brych (Alemanha), Pedro Proença (Portugal), Bjorn Kuipers (Holanda) e Howard Webb (Inglaterra).

Webb apitou a final da última Copa do Mundo realizada na África do Sul.

Massimo Busacca, chefe da comissão de arbitragem da Fifa, considera que estes árbitros são favoritos para comandar as partidas no Brasil, em 2014.

Enquanto isso, a arbitragem brasileira vive do passado.

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Arnaldo Cézar Coelho apitou a final da Copa de 82, entre Alemanha e Itália

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Romualdo Arppi Filho comandou Argentina e Alemanha, em 86, no México


Corinthians é melhor e vence mas título está aberto
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Leandro Quesada

O placar por 2 x 1 não traduz com fidelidade o jogo entre Corinthians e Santos. O Timão construiu bastante para fazer mais gols, assim como o Santos também. As inúmeras chances criadas poderiam ter deixado o resultado mais elástico, com mais bolas nas redes, talvez 4 ou 5. O Corinthians criou doze condições de gols contra seis do Peixe.

A vitória corinthiana foi justa. Justíssima. O time de Tite não deixou o rival pensar no primeiro tempo. Muricy Ramalho admite que a equipe dele ficou “devendo futebol”. A marcação do Timão foi tão bem executada, tão bem executada, que Neymar, a estrela santista, pouco fez.

A derrota do Santos por diferença de apenas um gol ficou de bom tamanho, se levar em conta que o duelo da volta será na Vila Belmiro. Os corinthianos concordam que a diferença de um gol apenas não é uma vantagem confortável.

Enquanto Neymar foi uma figura apagada no clássico, o “moderno” Paulinho teve uma performance digna de jogadores decisivos. Ele fez um gol e quase marcou outros dois. Danilo, Fábio Santos, Ralf, Gil e Paulo André também se destacaram pela movimentação e nos deveres táticos. Paulo André foi premiado ao marcar o segundo gol da vitória.

Na condição de favorito neste primeiro duelo da final do Paulistão, o Corinthians realizou o que se esperava, no Pacaembu. Domingo que vem, na Vila, o Timão joga por empate para ser campeão. Ao Santos resta vencer por diferença de dois gols para ficar com a taça ou por diferença de um, para mandar a decisão para os pênaltis.

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Os sete escolhidos para bode expiatório
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Leandro Quesada

A indefectível lista de dispensa de atletas, anunciada por Juvenal Juvêncio, desvia o foco das responsabilidades pelo fracasso do São Paulo, neste primeiro semestre.

Cortez, Cañete, João Filipe, Wallyson, Fabrício, Luiz Eduardo e Henrique Miranda estão afastados do elenco principal e autorizados a negociar com outros clubes.

Algumas perguntas ficam no ar: Será que estes sete são os “culpados” pelo insucesso do Tricolor? E os outros jogadores? Luis Fabiano, Ganso, Lucio, Jadson, Rogério Ceni e cia. têm muitas “responsas” também, não?

Claro que é mais fácil peitar Paulo Miranda do que cobrar o “medalhão”.

Juvenal Juvêncio joga nas costas dos menos conceituados os erros de uma gestão que depois do tri do Brasileirão colecionou seguidos insucessos. A saída de Muricy Ramalho foi o ponta-pé na série de bobagens. As dispensas de Turíbio de Barros, Marco Aurelio Cunha, Carlinhos Neves e Luis Rosan concluíram o “serviço”.

JJ centralizou tudo, perdeu referências e se “amigou” com algumas figuras que não são do ramo.

Se “refugiar” em Cotia é a estratégia para escapar dos holofotes que por conveniência, neste momento, não interessam.

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“Mentira” afasta Jorge Henrique do Corinthians
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Leandro Quesada

Jorge Henrique está fora dos planos do técnico Tite nos próximos dias. Ele está descartado nas finais do Paulistão e no jogo da volta das oitavas contra o Boca Jrs.

O meia-atacante não treinou na manhã de sábado e a desculpa dada (problemas familiares) não convenceu a cúpula de futebol do Corinthians. O jogador caiu em contradição e ficou em situação ruim com o treinador e os diretores do Timão. Alguns no clube consideram que Jorge Henrique escondeu a verdade. Ele inventou um problema que não aconteceu para encobrir outro.

“A diretoria de futebol não revelará o motivo mas achamos que o afastamento é a melhor atitude. Vamos tratar o assunto, internamente”, afirmou Duílio Monteiro Alves.

Antes deste caso, em 2011, Chicão fora afastado por um jogo por não aceitar o banco de reservas e Adriano que faltou aos trabalhos de fisioterapia por 67 vezes foi mandado embora, no início de 2012.

“O elenco sabe do ocorrido e entende a decisão”, completou o dirigente.

O contrato de Jorge Henrique termina no fim do próximo ano.

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Galo canta mais alto e Ronaldinho se diverte
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Leandro Quesada

Incontestável vitória de um dos favoritos ao título da Libertadores. “Caiu no Horto, tá morto!”, como dizem os atleticanos.

O Atlético Mineiro trucidou o tricampeão São Paulo, no estádio Independência. Técnica e taticamente, o Galo foi superior ao time de Ney Franco. Hoje em BH e na semana passada, em Sampa.

Na parte individual, os mineiros foram melhores. No quesito coletivo, então, nem se fala. Ou melhor, deve-se falar muito, muito bem do trabalho de Cuca. O equilíbrio entre os setores do time é outro ponto forte do Galo. Tudo funciona, perfeitamente. A zaga bem segura, o goleiro atento, os laterais que apoiam, os volantes que não dão espaços, os armadores e atacantes de qualidade e decisivos.

O quarteto Ronaldinho, Bernard, Tardelli e Jô. Ronaldinho é craque, Tardelli se movimenta como poucos, Bernard vai ‘pra cima’ e Jô é bola na rede.

Já o São Paulo precisa de um choque de ânimo. Esta campanha foi ridícula para um time tão tradicional. Na primeira fase, a vaga veio apenas na última rodada. O azar do Tricolor foi enfrentar o mesmo Atlético-MG nas oitavas. Não “deu liga” o time de Franco até aqui. Desunido, desestabilizado e desconectado.

Os 4 x 1 do Atlético Mineiro foram históricos e inesquecíveis. O alvinegro segue firme na busca pelo primeiro título da Libertadores.

E Ronaldinho vai se divertindo…

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Corinthians x Flamengo: Caixa paga oito milhões a mais para o Timão
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Leandro Quesada

Como explicar o time de maior torcida do Brasil, o Flamengo, segundo as últimas pesquisas, receber R$ 25 milhões contra R$ 33 milhões do Corinthians da Caixa Econômica Federal ?

Talvez as pesquisas estejam erradas, as TVs que preferem transmitir os jogos do Corinthians também ou a Caixa seja alvinegra. Acho que algo não bate nesta história.

A força do Corinthians está nesta monstruosa audiência. O ‘ibope’ corinthiano explica os milhões a mais que recebe pelos direitos de transmissão dos jogos pela TV e os grandes patrocinadores que associam as marcas ao nome do time.

Eu tento entender estes valores de patrocínios nas camisas de Corinthians e Flamengo. Alguém pode escrever ou desenhar para mim?

Fontes deste blog confirmam que a Caixa tem a estratégia ousada de patrocinar o maior numero que clubes de futebol que puder.

É gente! Dudu está lendo e o Zizao também, e os dois querem entender como tudo funciona neste mundo do marketing.

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Corinthians e Santos acertam divisão de renda ao vivo na Rádio Bandeirantes
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Leandro Quesada

A divulgação oficial da divisão de renda foi antecipada durante o programa Esporte em Debate, da Rádio Bandeirantes, que recebeu ao vivo os dirigentes dos dois times finalistas.

Odilio Rodrigues, presidente em exercício do Santos, propôs a Roberto Andrade, diretor de futebol do Corinthians, que os clubes acertassem a forma de dividir a arrecadação dos dois jogos das finais do Paulistão.

Depois de um telefone, Roberto Andrade disse ao dirigente santista que o Corinthians aceitava a proposta de ficar com a metade da renda no Pacaembu e a metade na Vila Belmiro.

Cerca de 36 mil pessoas estarão no Pacaembu, duas mil delas serão torcedoras do Santos. Na Vila, catorze mil bilhetes disponíveis, sendo setecentos para os corinthianos.

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