O início da preparação da seleção brasileira para a Copa das Confederações não foi do jeito que Felipão queria. Querer é poder, diz o ditado. O treinador gaúcho, calejado com os anos de futebol, já sabia que teria poucos dias para formar esta nova ''família''. Foi assim nas últimas décadas e, fatalmente, será nas próximas.

Incompleta, capenga e desfalcada, a equipe nacional esteve na Urca nesta quarta-feira, sem que o técnico pudesse realizar o 'onze contra onze'. Com apenas 16 atletas, o máximo que Felipão pode fazer, foi um 'recreativo' com oito jogadores de cada lado, em campo reduzido.

Felipão terá apenas dois treinos com todos os convocados, se Dante e Luis Gustavo se apresentaram na sexta, para definir o time titular para encarar o English Team.

Difícil será exigir algum entrosamento sem uma semana, no mínimo, de treinos completos. A velha cena se repete: pouco tempo de preparação e risco de má apresentação.

Resta saber se a exigente torcida carioca terá paciência com o selecionado brasileiro. É natural que os fanáticos queiram futebol de primeira, muitos dribles e gols contra os ingleses no novo Maraca.

As vaias não ajudarão muito o time pentacampeão mas certamente elas serão produzidas nas arquibancadas do lendário palco do futebol mundial.