Na raça, Palmeiras de Kleina avança na Libertadores
Leandro Quesada
Mais uma vez a falta de qualidade foi compensada por uma vontade inigualável. O Palmeiras de Kleina é pura raça. Raçudo, cheio de garra e seguro. E assim, o time avança na Libertadores. Se no campo, todos se superam, nas arquibancadas sobre o apoio incondicional de uma grande torcida que vem sofrendo nos últimos tempos.
Campo, arquibancada e banco de reservas estão em sintonia no Verdão. No banco está Gilson Kleina. Ele pegou a ''bomba'' que explodiria nas mãos, caiu com o time e agora dá a volta por cima. Kleina tem muitos méritos nesta recuperação e a diretoria, também, ao mantê-lo no cargo, após a derrota para o Mirassol.
A reviravolta palmeirense começou contra o Tigre e teve o objetivo confirmado nesta noite de quinta diante do Libertad. Com os resultados dos últimos dois jogos, o Verdão ratificou a vaga nas oitavas de final do torneio. As vitórias sobre argentinos e paraguaios encerram a desconfiança da torcida.
O Palmeiras está lá. É o terceiro brasileiro classificado. Os outros dois são Atlético-MG e Corinthians.
A última meta é manter a primeira posição do grupo, no duelo contra o Sporting Cristal, em Lima, no Peru.
''O Palmeiras é muito grande'', disse Kleina. O técnico tem razão depois do que vimos nesta noite, no Pacaembu, onde o Verdão mostrou a força dele.