Blog do Quesada

Arquivo : novembro 2012

A renovação óbvia de Rogério Ceni
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Leandro Quesada

Com a vaga na Copa Libertadores, praticamente, encaminhada, o São Paulo amplia para o final de 2013, o contrato do goleiro-artilheiro. Desfecho óbvio nesta relação. As duas partes acertaram na decisão de manter o vinculo.

O Tricolor não poderia deixar escapar a chance de contar com o capitão no principal torneio sulamericano de clubes. Imagine a cena: o São Paulo disputando a Libertadores, depois de dois anos, sem ídolo maior.

Rogério Ceni nunca escondeu a vontade de renovar com o clube mas indicava a necessidade do time garantir a presença na tradicional competição da Conmebol, que venceu por três vezes.

A temporada que vem parece reservar bons momentos ao Tricolor do Morumbi. A Libertadores é a meta maior deste tricampeão e Rogério será um dos comandantes deste projeto dentro de campo.

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Que Lady Gaga, que nada, o show foi do São Paulo
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Leandro Quesada

A Lady Gaga se apresentará no Morumbi, mas quem antecipou o show foi o Tricolor.

No Pacaembu, pois o estádio são-paulino é preparado para o evento musical, o São Paulo teve uma noite de gala e não tomou o menor conhecimento da Universidad de Chile.

Sonoros 5 x 0, incontestáveis, com gols de Luis Fabiano, Lucas, Tolói e Jadson que fez dois. No placar dos dois jogos, incontáveis 7 x 0. Diferença gritante contra um adversário que tem certa história em competições internacionais.

Tudo funcionou no time de Ney Franco. O técnico elogiou os laterais Douglas e Cortez que funcionaram bem na parte ofensiva. Jadson, além das criações, abriu e fechou a goleada. Maicon cadenciou o ritmo. Lucas e Luis Fabiano deixaram a defesa chilena desconcertada. Rogério Ceni foi seguro, como sempre. A zaga também trabalhou firme e ainda ajudou na vitória com um golaço de Tolói.

O São Paulo encontra o bom futebol com a formatação tática de Ney Franco. O tradicional 4-4-2 vira mais ofensivo em alguns momentos de alguns jogos.

Assim, o São Paulo caminha firme rumo ao título da Copa Sulamericana e está bem perto da vaga na Líbertadores de 2013.

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Com Recife confirmada, Copa das Confederações terá seis sedes
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Leandro Quesada

A FIFA e o Comitê Organizador Local (COL) confirmarão, na manhã desta quinta-feira, em São Paulo, as cidades que recebem no ano que vem, a Copa das Confederações, dentre elas, Recife.

Rio, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Brasília e Recife serão os palcos do evento que servirá também como o grande teste para a Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil.

O atraso na entrega dos estádios do Maracanã e da Fonte Nova (Salvador) enfraqueceu o argumento da Fifa para deixar Recife fora da Copa das Confederações.

A nova arena de Recife fechou outubro com 70,5% das obras concluídas, praticamente o mesmo percentual que o Maracanã. Salvador fechou com 80%.

A edição de 2013 da Copa das Confederações da FIFA, que será disputada entre os dias 15 e 30 de junho, com as presenças do Brasil, da Espanha, campeã na África do Sul 2010, a Itália e o Uruguai. Ainda México, Japão, Taiti e o representante africano que será conhecido no início do ano que vem.

O evento da FIFA contará com as participações de Ronaldo, José Maria Marín (presidente da CBF), Aldo Rebelo (Ministro do Esporte) e representantes da entidade maior do futebol.

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Adriano, o indomável
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Leandro Quesada

O rompimento de contrato de Adriano com o Flamengo não pegou ninguém de surpresa. Depois das seis faltas do atleta aos treinos, algumas delas por causa de baladas, o clube da Gávea encerrou a ligação com o “imperador”.

O contrato de produtividade, que terminaria no fim do ano, foi rescindido com atraso já que o acordo previa a rescisão após três faltas (ele faltou seis vezes ao trabalho).

A cena de pouco comprometimento de Adriano no Flamengo é apenas uma repetição de episódios recentes. Foi assim na Inter de Milão, no São Paulo, na Roma e no Corinthians. Mudaram as cidades, os clubes e os colegas de time mas o comportamento do atacante seguiu complicado.

No Timão, Adriano não cumprira a meta de recuperação preparada pelos médicos, preparadores físicos e fisioterapeutas. O técnico Tite tentou ajudar mas sentiu que Adriano não tinha jeito.

“Eu estava em casa, a minha filha estava próxima. Eu disse assim: O Corinthians e eu fizemos o que eu não faria para um filho meu. Ela olhou pra mim e perguntou: ‘pai, você não faria pra mim?’ Eu disse não! O que foi feito, eu não faria pra ti”, revelou.

O Corinthians, assim como o Flamengo, apostaram na recuperação de Adriano. Todos foram paternalistas e passaram a mão na cabeça dele.

No Corinthians, Adriano faltou a sessenta e sete tarefas de fisioterapia no total. Quando eu informei sobre as 42 faltas, o clube, rapidamente, fez questão de desmentir no site oficial.

Qual clube será o próximo a apostar no goleador? Eu me pergunto.

Muita gente tentou erguer Adriano. Joaquim Grava foi um deles. O médico e consultor do Corinthians, revelou à época, a insatisfação com o processo de recuperação de Adriano. “Eu me sinto um fracassado, não em relação ao tendão, mas por não ter recuperado o Adriano para jogar no Corinthians”.

Grava acreditava que pudesse repetir com Adriano, o que fizera com Ronaldo, dado como acabado para o futebol. Ronaldo, no entanto, seguiu o plano de trabalho e voltou a jogar em bom nível. Já Adriano, após a cirurgia no tendão de Aquiles, descumpriu várias obrigações nas etapas de recuperação.

“O Corinthians fez tanto por ele, que nós tinhamos certeza que iríamos ver o Adriano jogar bola, novamente, baseados no efeito Ronaldo. Tanto eu, como Andrés, Roberto e Duílio acreditávamos”, desabafa o médico.

Zinho foi outro que acreditava em um novo Adriano. O diretor de futebol do Flamengo imaginava que atuar na Gávea seria a salvação do atleta. “Não vou desistir do homem. Vou continuar conversando com ele para se recuperar. No lado profissional, fui obrigado a encerrar”.

Dona Rosilda, a mãe, então nem se fala.

Quem tinha razão mesmo era Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo. Juvenal disse que Adriano é “indomável”.

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Parreira está aberto ao convite da CBF
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Leandro Quesada

Calma, Mano! Não é para ser técnico da seleção brasileira, não! Ele já teve esta experiência nos Mundiais de 94 e 2006 pelo Brasil. É o cargo de coordenador que o seduz.

Eu conversei com o ex-técnico em São Paulo, durante o encontro da Abex, Associação brasileira dos executivos de futebol.

Com seis Copas do Mundo no currículo, Carlos Alberto Parreira, questionado por mim, se aceitaria o convite, me confidenciou que sim: “Não fui procurado mas estou aqui. Penso que é importante alguém com experiência em Copas, que esteve nas quatro linhas, ajudar a seleção brasileira”.

O tetracampeão mostrou-se desconfiado de que o longo tempo de futebol, em vez de ser encarado como algo positivo, seja visto como ultrapassado.

“Sou um dinossauro do futebol”, diz Parreira. Eu o contestei ao ouvir esta frase: “Como assim? O senhor tem seis Copas do mundo nas costas!”. Parreira balançou a cabeça, sorriu e partiu para a palestra que concederia na sequencia.

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Andrés: “Por uso de atletas, CBF quebra”
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Leandro Quesada

A tentativa de ressarcimento pleiteada pelo São Paulo, por ceder jogadores para a seleção brasileira, abre mais uma polêmica no futebol.

O Tricolor paulista cobra 18 milhões de reais da CBF por ter cedido atletas nos últimos quinze sem receber um centavo sequer.

Se o São Paulo tiver sucesso na reclamação, o precedente estará aberto e outros clubes poderão exigir o mesmo.

“Quebra a CBF, se a entidade for obrigada a pagar” por uso de atletas, alerta o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez. “Algo precisa ser feito para não prejudicar os clubes, mas a quantia é muito grande”, completa.

Para entender os valores cobrados pelo São Paulo: 7 milhões de reais referentes aos salários e outros 2,2 milhões de reais de direitos de imagem no período de 1997 para cá. Com a correção monetária, a quantia chega aos 18 milhões de reais.

O curioso é que o São Paulo espera o apoio do presidente da CBF, José Maria Marín, torcedor do Tricolor. Marín fica em situação delicada se pender para um lado ou outro.

20121103-151944.jpg Juvenal Juvêncio e Marín


Kleina deixa planejamento de 2013 de lado
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Leandro Quesada

O técnico do Palmeiras não pensa em outra coisa que não seja a luta contra a degola: “O primeiro objetivo é fugir do rebaixamento. O foco é muito grande para seguir na Série A”.

Neste momento, Gilson Kleina não consegue trabalhar em outra frente importante que é o planejamento do ano que vem, mesmo com a Libertadores sendo a competição mais esperada por todos. “A Libertadores é o grande projeto no ano que vem não há dúvida. Todas as equipes querem se reforçar. O Palmeiras não deixará de pensar grande se cair para a segunda divisão”, promete.

Na semana passada, Kleina revela ter conversado com o presidente Arnaldo Tirone, o vice Roberto Frizzo e o gerente de futebol César Sampaio sobre os planos da próxima temporada. “Todos estão mobilizados contra o rebaixamento, mas pela grandeza do Palmeiras é preciso existir um projeto paralelo. Para eles é difícil falar em contratações agora”, reconhece o treinador.

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